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RESUMO: O LIVRO VIGILÁRIO E PUNIÇÃO. MICHAEL FOUCAULT

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Por:   •  24/9/2014  •  Artigo  •  290 Palavras (2 Páginas)  •  300 Visualizações

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RESUMO: LIVRO VIGIAR E PUNIR. MICHAEL FOUCAULT

JOSÉ ROBERTO BARBOSA DE SOUZA

Michel Foucault amplia os fundamentos que foram postos inicialmente em “A verdade e as formas jurídicas”. Trata-se de uma vasta pesquisa acerca da disciplina na modernidade. Para ele, a sociedade é “uma técnica de produção de corpos dóceis”. O instituto da prisão objetiva o marginalizado da classe proletária, para, desse modo, diminuir a solidariedade e o desenvolvimento dos estratos inferiores da sociedade.

Foi investigado os procedimentos disciplinares utilizados nas prisões, tomando-os como exemplos da imposição de paradigmas de normalidade de conduta estabelecidos pelas ciências sociais. Também analisou diversas entidades estatais (hospitais, prisões e escolas). Ele deixa explícita a ideia de que as formas de pensamento também são relações de poder, que engloba a coerção e a imposição. Portanto, há uma impossibilidade de se esquivar totalmente de qualquer tipo de relações de poder.É dividida em quatro partes: “Suplício”, “Punição”, “Disciplina” e “Prisão”.

O contraste entre duas formas de punição: o suplício público, violento e caótico e a pontual programação diária prevista para os internos em uma prisão do inicio do século XIX. Estes exemplos contrastam vividamente as vastas mudanças em menos de um século nos sistemas penais ocidentais.

O autor nos impulsiona a interrogar sobre quais seriam os motivos de transformações tão radicais. A resposta é procurada em um exame da tortura pública em si. Sustenta o autor que este tipo de espetáculo constituía um tipo de “teatro em praça pública” que correspondia à diversas funções e efeitos (desejados e indesejados) na sociedade.

Para Foucault, a execução pública se revelava improdutiva e anti-econômica. Além disso essa era aplicada em modo heterogêneo, irracional e quase casual. Consequentemente o seu custo político era muito alto. Era a antítese dos mais modernos interesses do Estado: ordem e generalização.

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