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Resenha Crítica Do Filme: Em Nome Da Rosa

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Por:   •  27/8/2014  •  402 Palavras (2 Páginas)  •  650 Visualizações

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O nome da Rosa é um longa-metragem, baseado no livro de Umberto Eco, dirigido por Jean- Jacques Annaud, lançado em 1980.

O filme é uma narrativa da vida religiosa, do século XIV. A história se passa em um mosteiro italiano, onde há uma biblioteca, rica em pergaminhos e livros, que eram classificados como proibidos, apenas tinham acesso aos conteúdos e informações da biblioteca alguns monges. Com a chegada do monge Francisco, ele começa a analisar a rotina do mosteiro e é designado a investigar as mortes, que acontecem na instituição. As características das mortes eram semelhantes, o que deixava claro que a causa da morte, eram pelo mesmo motivo.

Um monge antigo do mosteiro escondia propositalmente na biblioteca a obra do filósofo Aristóteles, que exaltava a comédia, a leitura da obra quebraria todos os alicerces dogmáticos que a igreja católica afirmava o que poderia fazer com que as pessoas começassem a duvidar e questionar os mandamentos, então para punir todos aqueles que se atrevessem a lê-lo, o monge, envenena as páginas, causa das mortes, pois a igreja defendia que a comédia proporcionava ao homem a falta de temor a deus e isso enfraqueceria a base do poder da igreja sobre os cristões.

A igreja, então escondia livros e escrituras, e não permitia de forma alguma que os cristões fossem detentores de alguns conhecimentos específicos, para que não houvesse questionamentos sobre a doutrina cristã e assim garantir a existência dos fundamentos religiosos, quem fosse contra aos dogmas da igreja, era punido pela inquisição, que foi criada para assegurar que a igreja, continuasse sendo o primeiro na pirâmide socioeconômica e para isso contava com o auxilio do poder monárquico.

O filme transcorre, no mesmo período que iniciou o Renascimento, que resgata da antiguidade Greco-romana, os valores antropocêntricos e racionais, que eram contra ao teocentrismo e ao dogmatismo elevado pela igreja. O monge Francisco Willian Braskerville, baseou-se na teoria renascentista e assim usava da ciência para conseguir solucionar os crimes que ocorreram no mosteiro o que não agradava a inquisição.

Os mistérios da igreja foram desvendados, através da ciência. O conhecimento que a igreja dotava foi adquirido pela razão e pela logica, por isso quem tinha acesso aos livros e escrituras da biblioteca eram apenas alguns monges, pois eles estavam cientes do que poderia acontecer, se alguém adquirir-se mais conhecimentos, pois eles almejavam uma sociedade leiga e fácil de persuadir, para manter a igreja no poder.

Fabiana de Lara Kostarellis.

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