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Resenha:elogio Da Loucura

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Por:   •  6/4/2014  •  912 Palavras (4 Páginas)  •  1.630 Visualizações

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PREFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Desidério Erasmo, conhecido como Erasmo de Rotterdam. Nasceu em Rotterdam (1466), no condado da Holanda. Estudou no convento de Bois-le-Duc, depois ingressou no convento agostiniano de Steyn. Consagrou-se sacerdote em 1492. Como secretário do bispo de Cambrai esteve em Roma e depois obteve permissão para ir estudar em Paris, onde recebeu o grau de doutor em teologia.

A convite, parte para a Inglaterra, animado por conhecer Oxford. Lá, torna-se amigo de Thomas More ou Morus. Sob influência de More e de John Colet, Erasmo começa a conceber o projeto de restaurar a teologia. Em 1509 na casa de More, escreve a obra "Elogio da loucura" que pretende criticar os costumes dos homens sem atacar ninguém pessoalmente.

Sempre envolvido com a questão religiosa, foi contemporâneo de Martinho Lutero, no qual de certa forma influenciou a reforma, apesar de ser contrário em muitos aspectos dela. Sempre erudito e vivendo em tempos de conflitos religiosos e políticos, Erasmo tenta impor seu pensamento, fundamentado na tolerância e no ideal do internacionalismo. Foi um grande crítico da escolástica.

RESENHA DO LIVRO: "O ELOGIO DA LOUCURA"

O autor começa o seu livro com uma saudação ao seu grande amigo Thomas More, em um tom de ironia relata ao amigo que foi uma forma descontraída para passar o tempo que resolveu escrever "Elogio da Loucura". Uma obra que traz a crítica de forma irônica, onde o autor defende e elogia a loucura, trazendo uma leitura profunda sobre essa tal "loucura" que move o mundo.

Para isso, Erasmo cria uma deusa de nome "Loucura", responsável segundo ele pela felicidade do mundo. Filha de Plutão, deus da riqueza, nasceu do prazer e o amor livre. A mistura com referências a mitologia grega, filósofos e poetas desta época, é bastante presente em seu livro, pois servia como base para expor suas ideias e críticar a sociedade.

A "Deusa Louca" de Erasmo é que dá prazer ao mundo, principalmente aos estúpidos e preguiçosos, por isso ela não gosta dos intelectuais e eruditos, pois acredita que o mundo fica triste com eles, e que tudo o que os homens fazem está cheio de loucura. Segundo Erasmo, temos vários tipos de homens que são consumidos pela Deusa da Loucura. Os que só pensam em dinheiro, os que só pensam em poder, os que não gostam de trabalhar, os bêbados, os fanáticos religiosos, negociantes, vendedores, jogadores, os sofistas e dialéticos, entre muitos outros.

O autor traz de uma forma bem satírica a questão da loucura, pois em sua obra a loucura é um ser, uma divindade, se auto elogiando, fazendo-nos pensar que sem ela a vida não teria o menor sentido, é como se a loucura fosse a força motriz da existência. No decorrer do livro, acaba criticando filósofos, a Ciência, e todas as pessoas que tentam ir além do que a natureza criou, inventam números, letras, leis, gramática, e tantas outras coisas, que segundo Erasmo são desnecessárias, pois a ignorância gramatical, por exemplo, não pode tornar infeliz um cavalo, da mesma forma que não torna infeliz um homem. Segundo ele, o ser humano é movido pela loucura, pelas paixões, pelo prazer, e que o absurdo está em discutir o inalcançavel, debater aquilo que não se compreende.

Erasmo, em toda

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