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Resumo de Filosofia

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Por:   •  1/10/2013  •  Seminário  •  2.949 Palavras (12 Páginas)  •  603 Visualizações

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Resumo de Filosofia (2º, 2º per.)

GNOSIOLOGIA - Disciplina filosófica que trata dos problemas relativos à fundamentação do conhecimento humano.

 Se a fenomenologia descreve objetivamente o conhecimento, a gnosiologia procura explicá-lo ou interpretá-lo, tarefa em que se refletem pressupostos associados aos filósofos e à sua formação.

As principais reflexões gnosiológicas orientam-se em função de três problemas: natureza do conhecimento; origem ou fonte de conhecimento; valor, possibilidade ou limite do conhecimento.

Colocar o problema da origem ou fonte de conhecimento é tentar saber se a base originária das nossas ideias são as capacidades sensoriais, racionais ou ambas. Para as propostas de resolução deste problema deparamo-nos com varas teorias, das quais se destacam o empirismo e o racionalismo, como teses opostas, e o apriorismo como tentativa conciliatória.

 Qual a origem do conhecimento?

• R. Decartes – Racionalismo (conhecimento universal e necessário);

• D.Humme/Locke – empirismo (parte de dados concretos dos sentidos);

• Kant – apriorismo (defende que há conhecimentos de tipo racional e de tipo sensorial)

O que é o racionalismo?

• Única fonte de origem do conhecimento é a razão

• Universal – todos são detentores da razão do bom senso; necessário – sempre assim.

• Modelo de interpretação racionalista do conhecimento - conhecimento matemático; conhecimento predominantemente conceptual e dedutivo;

• Tendem para um dogmatismo metafísico;

• Independente de experiência, seguindo as suas próprias leis;

Todos os juízos que formula, distinguem-se, além disso, pelas características da necessidade lógica e da validade universal. Pois bem, quando se interpreta e alcança todo o conhecimento humano em relação a esta forma de conhecimento, chega-se ao racionalismo.

Entre os defensores do racionalismo destaca-se Platão e Descartes.

Platão

• o conhecimento não pode ser considerado verdadeiro devido a este se encontrar que o mundo de experiência está em constante mudança;

• não podemos confiar nos dados fornecidos pelos sentidos;

• os conteúdos credíveis só podem provir de um mundo inteligível (imutável, transcendente); Aí se encontram as ideias, que são a verdadeira realidade, e que o homem já contemplou numa existência pré-terrena. O conhecimento consiste na recordação destas ideias.

Segundo Descartes, tanto a experiência como a imaginação são fontes de ideias, mas de que se tem de duvidar porque não servem para o Homem conhecer. As que provêm da experiência, as ideias adventícias, apresentam-se de modo confuso ao espírito. E as que provêm da imaginação, as ideias factícias, dando-nos a imagem de seres quiméricos (falso), não correspondem a nada de real. Para conhecer, o Homem só deve confiar nas ideias inatas que são originárias da razão, fazendo parte da estrutura racional do Homem. Estas são colocadas na alma por Deus e, por isso, são as únicas que se prestam a um verdadeiro conhecimento por terem a garantia divina.

Fazendo da evidência das ideias inatas a base do raciocínio, e servindo-se do processo dedutivo, o Homem chega a todos os conhecimentos, prescindindo de qualquer contributo da experiência.

Racionalismo Cartesiano

Dúvida Cartesiana

Decisão de fazer tábua rasa de todos os conhecimentos adquiridos para construir uma nova filosofia.

Discursos do Método

1. Os sentidos enganam-nos

2. Enganamo-nos nos raciocínios mais simples das matemáticas

3. Não temos critérios para distinguir os pensamentos que temos no estado de vigília e quando dormimos.

Meditações da Filosofia Primeira

4. Hipótese do Deus enganador

5. Génio maligno que colocou toda a sua astúcia para me enganar.

Características da dúvida cartesiana

Universal : aplica-se universalmente a tudo aquilo que pode ser duvidoso.

Metódica: enquanto estratégia, meio e não fim, é praticada não por amor á dúvida mas como etapa preliminar na busca da certeza e no caminho do falso ao verdadeiro, do provável ao certo, do duvidoso ao verdadeiro.

Provisória: etapa preliminar, é superada quando se atinge a primeira certeza.

Construtiva: duvida até encontrar a verdade.

Voluntária: ato da vontade.

Radical: estende-se a todos os níveis e domínios do conhecimento excluindo as normas religiosas e moral provisória porque são necessárias à orientação do homem na sociedade.

 Diferente da dúvida cética, que é sistemática, definitiva e não provisória, pessimista e não otimista (dizem que não temos capacidade para ter conhecimento definitivo)

 Identifica-se com a dúvida socrática porque são metódicas, voluntárias, provisórias, libertadoras e otimistas dado que visam a construção de um novo saber (queria dar luz ao conhecimento).

Funções da dúvida

• Consciencialização da falta de solidez dos fundamentos tradicionais do saber e a descoberta de um novo fundamento (cogito).

• Recusa do princípio de autoridade.

• Afirmação da independência da razão.

• Fundamentação do conhecimento científico.

Operações da razão

• O Homem é dotado de razão ou bom senso e tem o poder de distinguir a verdade do erro, o certo

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