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Resumo do Existencialismo é um humanismo

Por:   •  18/1/2018  •  Ensaio  •  452 Palavras (2 Páginas)  •  462 Visualizações

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O Existencialismo é um humanismo – Jean Paul Sartre

Introdução: Sartre inicia a obra com a preocupação de que o filósofo ou intelectual tem de que pôr suas ideias em ação, não ficar somente atrás dos livros, parado sem agir de acordo com suas ideias. Como existencialista, Sartre acreditava  que a existência precede a essência, isto aplicado no homem. Logo, também se mostra contra o determinismo. O homem não é determinado e está em constante mudança, ele não é prisioneiro da sua essência. Ninguém nasce para algo, e sim nasce-se para si próprio.

  1. Existência é uma construção de si mesmo, constantemente. Existir e ser é construir-se a si próprio. Ao nascer até a morte, estaremos sempre em constante construção – LIBERDADE. (O homem está condenado a cada instante a inventar o próprio homem. SARTRE). O homem é totalmente livre. Porém, o homem é responsável por suas escolhas e tem de lidar com as consequências de suas escolhas. Existencialismo porque existimos enquanto somos seres de constante existência em liberdade e escolha.
  2. Estamos condenados à liberdade (Sartre). O que é ser livre? Ser existencialista é saber que existir é um constante hábito de se viver sob o peso da liberdade, sentir a angústia causada pelas suas escolhas e ser consciente do desespero como algo natural da própria existência.
  3. Angústia: Termos que escolher entre várias opções, lidar com a responsabilidade e suas consequências, ter que escolher. Ter que decidir algo nos angustia. O mistério da escolha e dos caminhos venda nossos olhos para o que aconteceria se agíssemos diferente. Decidir é saber que o resultado da sua decisão afeta os outros.
  4.  Desamparo: além de termos que escolher, não temos nenhuma garantia prévia de que isso é o certo ou de que isso dará certo. Não temos amparo em frente para apoiar minha decisão ou até para dar desculpas para nossas escolhas erradas. Não há deus nenhum, segundo Sartre. Não há base ou valores para nos auxiliar.
  5. Desespero: embora sejamos livres, não podemos controlar as coisas pois todos são livres e essas escolhas alheias podem influenciar diretamente na nossa vida.
  6. Covardia (Má fé): é aquele que nega a si próprio, nega sua liberdade. O covarde nega o nada e sua liberdade que é intrínseca à sua própria existência. Não assume as consequências de suas escolhas e se esconde atrás de tudo o mais adverso.  - Transcedência existencialista: capacidade o homem de estar no mundo mas sem ser afetado por nenhuma metafísica, ou essência. A transcendência significa o projecto e o esboço de um mundo, mas de tal modo que quem projecta é comandado pelo ente que transcende (mundo) e é antecipadamente modelado por ele. A transcedência é um ato da liberdade.

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