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Roteiro Filosófico Pré-socráticos

Por:   •  3/4/2016  •  Projeto de pesquisa  •  3.244 Palavras (13 Páginas)  •  754 Visualizações

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Roteiro Filosófico

Pré-socráticos

Primeiros pensadores da filosofia, os pré-socráticos buscavam explicar a realidade racionalmente, elencando um elemento primordial, a arqué, como princípio de todas as coisas.

A) TALES DE MILETO

Precursor da filosofia, a partir da observação da natureza foi o primeiro a buscar uma explicaçao racional para o mundo e a deixar para trás a interferência dos mitos.  mencionava como princípio a água, que com seu enterno movimento e capacidade de alteração poderia gerar novas formas de vida e dar origem a todas as coisas.

B) ANAXIMANDRO DE MILETO

Discípulo de Tales, Anaximandro discordava de que a água assim como a terra, o fogo e o ar desse origem a tudo e  acreditava no ilimitado como criador de todas as coisas. Para ele  nenhum elemento físico era capaz de ser o princípio que originaria a realidade, e considerou como a arqué o Apeiron, substância não visível, indeterminada e infinita, um elemento neutro capaz de gerar todos os seres. O Apeiron definia o inicio e o fim e como funcionariam as coisas e, segundo o pensador, determinava uma constante alternância dos contrários no tempo.

C) ANAXÍMENES DE MILETO

Discípulo de Anaximandro, concordava com o princípio sendo ilimitado, porém defendeu que deveria ser determinado. Após observar o movimento intenso do ar, percebeu a sua importância para a vida, assim definiu o ar como principal elemento. Segundo o pensador, este elemento se trasnformava em objetos líquidos e sólidos através de sua condensação e em gases a partir da rarefação, logo, o ar constituiria a origem da terra, do fogo e da água. Conforme o mesmo, é esse principio ainda que compõe a alma e mantém os corpos vivos.

D)PITÁGORAS DE SAMÓS

Fundou a escola Pitagórica onde se estudavam Geometria, Aritmética, astronomia e música e se interessavam por diversas questões filosóficas, relacionando muitas vezes a matemática com assuntos abstratos como a justiça.Para Pitágoras os números era o princípio universal, expressava não só a natureza como também as relações entre as coisas.Para ele um ato justo seria a chamada justiça aritmética, em que cada indivíduo receberia uma punição quantitativamente igual ao ato cometido.

E) HERÁCLITO DE ÉFESO

Heráclito acreditava que tudo o que existia estava em constante mudança, onde nada permanecia idêntico (devir). Segundo o mesmo "Tudo está em fluxo e movimento constante, nada permanece" e ainda “não entramos duas vezes no mesmo rio. Quando entro no rio pela segunda vez, nem eu nem o rio somos os mesmos".

Conhecido como o Obscuro devido a sua natureza triste e arrogante e por  rejeitar a vida pública, Heráclito elencava o fogo como princípio o qual transmutava-se em tudo o que existia e nele tudo se transformava.

Defendia a harmonia dos contrários, ou seja os opostos se conciliavam e dessa combinação surgia a harmonia e gerava a unidade, seriam os casos por exemplo da doença e saúde, da morte e da vida e do frio e quente.

F)PARMÊNIDES DE ELÉIA

Conhecido como o pensador do imobilismo universal, pois, segundo o mesmo, tudo o que existia era eterno, imutável e indivisível, ou seja, a realidade seria constante. Para Parmêndes a mudança seria apenas uma ilusão,  acreditava na razão, no estudo do ser como caminho para alcançar a verdade.

SOFISTAS

A)PROTÁGORAS DE ABDERA

Sofista mais renomado da Grécia Antiga, foi responsável pela frase  "O Homem é a medida  de todas as coisas, daquelas que são por aquilo que são e daquelas que não são por aquilo que não são." Para ele, as coisas sao consideradas relativas aos indivíduos, ou seja nem sempre uma medida pode ser a medida para todos, não existe uma verdade absoluta. segundo Protágoras, as experiências e os fatos são conhecidos de uma forma particular por cada indivíduo.

B)GÓRGIAS DE LEONTINI

Para Górgias não existia uma verdade absoluta, desacreditava na existência de uma razão principal, sua filosofia tomava por base o niilismo. Segundo o pensador, não havia uma virtude única e absoluta, ela era relativa a cada situação.

As palavras para Gorgias adquiriam valor próprio por nao exprimirem a verdade e sim a aparência e, por serem desligadas do ser, adquiriam uma autonomia praticamente sem limites. Por esse motivo, considerava a retórica a principal de todas as ciências, uma vez que possuía a capacidade de dar a qualquer pessoa o poder de persuasão.

3.SÓCRATES DE ATENAS

 A partir dos pensamentos de Sócrates a fase da explicação através da cosmovisão das coisas e da natureza foi substituída pelo estudo do indivíduo e da organizacão da humanidade e suas implicações ético-sociais. A filosofia socrática baseava-se em sua frase "Conhece-te a ti mesmo" a qual colocou o homem e seus problemas como objeto da sabedoria. Acreditava na imortalidade da alma e dizia ser ela a razão e a consciência do homem, desse modo, conhecer a si mesmo seria conhecer sua própria alma.

para Sócrates o homem deveria deter uma postura humilde diante do universo do saber, como disse a pricípio "só sei que nada sei".  Assim, utilizava-se da maiêutica, através do diálogo e ironia, com a finalidade de demonstrar a ignorância do homem diante da realidade e, dessa forma permitir que fossem criadas novas idéias  e que despertasse o conhecimento nas almas. Diante disso, tal filósofo areditava que a melhor maneira de um homem com virtudes viver seria buscando constantemente o desenvolvimento da sua razão e do seu conhecimento.  

4. PLATÃO DE ATENAS

Discípulo de Sócrates, possuía uma linha de raciocínio próximo porém mais aprofundados. Sua filosofia foi baseada em dois mundos, duas espécies de realidade, a sensível e a inteligível. A realidade sensível estava ligada aos sentidos e percepções, era um mundo imperfeito que sofria constante mudança, uma sombra do real mundo das idéias. Já a realidade inteligível, considerada superior, tratava do mundo das ideias que eram únicas e imutáveis e da vida concreta e duradoura. Para Platão, a única maneira de conhecer a realidade seria através da razão e das idéias pois os sentidos podiam enganar.

Para o pensador, a matéria era a adversária da alma e os sentidos se opunham à mente. Dizia que o corpo material aprisionava e isolava o espírito humano da realidade e só seria capaz de presenciá-la quando saísse do corpo.

Platão acreditava nos métodos de debates como formas de alcançar o conhecimento, e a educação deveria ajudar no desenvolvimento intelectual dos alunos.

Outro questão que defendia era de que a justiça era muito importante dentro de uma sociedade, ela unia o Estado ao indivíduo e nenhuma sociedade poderia manter-se sem.

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