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Rousseau - aula filosofia

Por:   •  8/12/2015  •  Resenha  •  570 Palavras (3 Páginas)  •  579 Visualizações

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Rousseau (1712-1778)

Estado de natureza: Para Rousseau, os homens no estado de natureza eram livres e bons, por isso ele era conheço pelo “mito do bom selvagem”, onde o homem era bom antes da civilização. Então, em um estado de natureza, os homens vivam sadios, bons e felizes, enquanto cuidam da sua própria sobrevivência, até que é criada a propriedade e uns passam a trabalhar pra os outros, gerando escravidão e miséria. Em tese, a propriedade privada seria a origem da desigualdade.

Falso contrato: Para Rousseau, o homem teria perdido a sua liberdade natural, onde a civilização teria  pervertido e corrompido o homem, o tornado interesseiro e individualista. A propriedade é a que causará as brigas e o individualismo.

Contrato social: Em troca dessa saída forçada do estado natural, o homem tinha a necessidade de ganhar a liberdade civil, sendo o contrato social o mecanismo para isso. Rousseau defende que o estado se origina de um pacto formado entre cidadãos livres que renunciam a sua vontade individual para garantir a realização da vontade geral. Dessa forma, nesse contrato social seria preciso definir a questão da igualdade entre todos, do comprometimento entre todos. Se por um lado a vontade individual diria respeito à vontade particular, a vontade do cidadão deveria ser coletiva, deveria haver um interesse no bem comum.

Sociedade civil: O contrato social daria origem a república, onde a democracia seria direta e a soberania seria inalienável e indivisível. O povo seria ao mesmo tempo parte ativa e passiva dente contrato, isto é, agente do processo de elaboração das leis e de cumprimento destas. A soberania do povo seria condição para a sua liberdade, assim, o povo seria o soberano e o rei apenas um funcionário do povo.

Diferenças entre Hobbes, Locke e Rousseau

Hobbes: No Estado de Natureza existia a guerra de todos contra todos; no Contrato Social, os indivíduos perdem todos os direitos naturais, excerto a vida; o Estado Civil era absolutista, onde o rei exerce o poder de forma indiscriminada, com mínima interferência de outros setores da sociedade (o estado é soberano).

Locke: No Estado de Natureza os homens são iguais e desfrutam da liberdade, havia relativa paz e concordância, mesmo com a possibilidade de guerra; no Contrato Social, os indivíduos perdem o direito de julgar e condenar, mas resguardam a propriedade privada; o Estado Civil era liberal, onde o Estado tinha funções e poderes limitados.

Rousseau: No Estado de Natureza os homens eram bons e livres, o Estado era perfeito; o Contrato Social fez os indivíduos abdicarem de todos os direitos naturais em prol do bem geral; o Estado Civil era democrático, o povo era o soberano, e o rei apenas um funcionário.

Crítica ao Rousseau:

ESTRUTURA DA AULA

Jean-Jacques Rousseau (1712- 1778)

Estado de Natureza – homens livres e bons.

Falso Contrato – civilização e propriedade: homem corrupto, pervertido, interesseiro e individualista.

Contrato Social – liberdade civil. Os homens renunciam de sua vontade individual para garantir a realização da vontade geral.

Sociedade Civil – república: democracia direta e soberania inalienável (não se pode abrir mão) e indivisível (não pode ocorrer varias partes separadas da mesma soberania).

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