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Santo Agostinho

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Por:   •  10/3/2015  •  334 Palavras (2 Páginas)  •  322 Visualizações

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Santo Agostinho

Agostinho fala sobre a falta de alimento para a alma dizendo que, assim como o corpo, a alma, quando privada de alimento, fica exposta a doenças acarretadas por suas carências. A isso chama de malignidade – nequitia – a qual é caracterizada pela filosofia agostiniana como uma decomposição, como raiz de todos os vícios porque é o nada, o vazio.

Após relacionar a nutrição do corpo e da alma com os alimentos oferecidos – tanto para a alma quanto para o corpo – no dia de seu natalício, é estabelecida uma relação entre o alimento da alma e felicidade. Ao buscar no que consiste a felicidade, depara-se com o critério de imutabilidade do alimento da alma.

Para ser verdadeiramente feliz, afirma Agostinho, não se pode temer perder a felicidade. A vida que se norteia pela posse de bens frágeis, perecíveis, não pode ser feliz, porque se tem medo de perder a felicidade e; pelo fato de as coisas relativas serem marcadas pela insaciabilidade e pela incompletude, a posse de bens frágeis nunca será satisfatória: sempre há de se desejar mais, algo além do que se possui. A consequência disso é a infelicidade, haja vista que não há estabilidade necessária para a plenitude. Deve-se ter em mente que plenitude e felicidade se ligam intrinsecamente porque “A plenitude é absolutamente necessária à felicidade”.

Por fim, para Santo Agostinho a verdadeira felicidade está e só pode ser atingida em Deus. Desse modo, Agostinho diferencia seu pensamento do pensamento da filosofia antiga por ter como fundamento último do eudaimonismo o sobrenatural. Fica, portanto, claro que a busca da felicidade é a busca de Deus. Deus é o único que pode dar estabilidade ao homem. O filósofo busca a verdade com a finalidade de ser feliz. A felicidade encontra-se na posse da Verdade-Deus. Somente ao encontrar Deus, o homem encontra a sua felicidade. Vale ressaltar que a felicidade “encontra-se no próprio homem, na sua interioridade, não em um sentido panteístico, mas como imanência/ transcendência, quando Deus revela-se ao homem enquanto Verdade”.

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