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Santo Agostinho E Tomas De Aquino

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Por:   •  8/4/2014  •  4.952 Palavras (20 Páginas)  •  849 Visualizações

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SANTO AGOSTINHO E SÃO TOMÁS DE AQUINO

(VIDA, OBRA E CONTRIBUIÇÃO JURIDICA)

LINCOLN MARINHO BORRALHO

RA 01510006603

CUIABA/MT

MARÇO/2014

LINCOLN MARINHO BORRALHO

RA 01510006603

SANTO AGOSTINHO E SÃO TOMÁS DE AQUINO

(VIDA, OBRA E CONTRIBUIÇÃO JURIDICA)

Trabalho apresentado a Professora:

Marta Regina.

Disciplina: Filosofia do Direito.

Turno noturno, do curso de Direito.

ICEC – Instituto Cuiabá de Ensino e Cultura

Cuiabá/MT – março/2014

APRESENTAÇÃO

A justiça é um dos temas que mais reflexão originou na filosofia, como pensamento contemporâneo. Nos nossos tempos, colocam-se os direitos do Homem e do Estado de direito como algo fundamental para o ser humano e, como tal, a justiça é um ponto fulcral para que os direitos se façam cumprir.

Mas também acontece que a questão da justiça é confundida por vezes com a do bem comum, concebido como o respeito mútuo das pessoas, equilíbrio da liberdade e da solidariedade social.

Embora faça alusões à justiça, o cristianismo primitivo não se ocupou com a ideia do Direito, nem da organização da sociedade; visava atuar principalmente no âmbito da consciência humana, infundindo-lhe princípios morais. Não buscava reformas políticas ou sociais, mas o confronto natural da nova religião, associado à necessidade de organização da sociedade cristã e da Igreja, acabaram por influenciar profundamente não só o Estado como o Direito. O advento do cristianismo abre novas perspectivas à indagação jusfilosófica, e acarreta total mudança no mundo filosófico. A liberdade e a igualdade entre os homens, a dignificação da mulher, o tratamento humano dos escravos, a apologia da união familiar têm repercussões no campo das relações políticas e jurídicas.

Aborda-se neste escritos de forma sucinta o pensamento de dois grandes filósofos e Teólogos da Idade Media que muito contribuíram para um nascimento de conhecimentos, a respeito de uma sociedade justa.

SUMÁRIO

1. SANTO AGOSTINHO

1.1 VIDA

1.2 OBRA

1.3 CONTRIBUIÇÃO JURIDICA

2. SÃO TOMÁS DE AQUINO

2.1 VIDA

2.2 OBRA

2.3CONTRIBUIÇÃO JURIDICA

3- BIBLIOGRAFIA

1. SANTO AGOSTINHO

1.1 VIDA

Santo Agostinho foi uma das figuras mais interessantes de seu tempo, do cristianismo e da filosofia. Sua personalidade originalíssima e rica deixa uma marca profunda em todas as em coisas que colocou a mão. A filosofia e a teologia medievais, ou seja, o que se conhece por escolástica, toda a dogmática cristã, disciplina inteira como a filosofia do espírito e a filosofia da historia,ostentam a marca inconfundível que lhe imprimiu. Mais ainda: o espírito cristão e o da modernidade foram decisivamente influenciados por Santo Agostinho; e tanto a reforma e a contra-reforma recorreram de modo particular às fontes agostinianas.

Santo Agostinho é um africano. Não nos esqueçamos disso. Africano como Tertuliano, filho daquela África romanizada e cristianizada do século IV, semeada de heresias, onde convivem forças religiosas diversas, animadas por uma paixão extraordinária.

Nasce em Tagaste, na Numidia, perto de Cartago, em 354. Em sua ascendência encontram-se duas influencias bem distinta: seu pai, magistrado pagão, batizado somente ao morrer, homem violento e iracundo, de inflamada sensualidade, que tanto viria a perturbar Agostinho; sua mãe, Monica, canonizada depois pela Igreja, mulher de grande virtude e profundo espírito cristão. Agostinho, que amou profundamente sua mãe, teve de se debater entre os impulsos de sua dupla herança.

Muito jovem Aurélio Agostinho fez seus primeiros estudos em Tagaste, em Madaura e depois, aos dezesseis anos, vai para Cartago. Nessa época apaixona-se por uma mulher, e dela nasce seu filho Adeodato.Também nessa época Agostinho encontra pela primeira vez a revelação filosófica, ao ler o Hortensio, de Cícero, que lhe causou uma impressão muito forte. Desde então tomou consciência do problema filosófico, e o afã da verdade não mais o abandonaria até a morte. Busca a Escritura, mas lhe parece pueril, e a soberbia frustra esse primeiro contato com o cristianismo. Então vai buscar a verdade na seita maniqueísta.

Em Cartago, leciona retórica e eloquência e se dedica a astrologia e a filosofia. Depois vai para Roma, e dali para Milão onde sua mãe vai encontra-lo. Em Milão conhece o grande bispo Santo Ambrosio, teólogo e orador, a quem escuta assiduamente, e que tanto contribuiu para a sua conversão. Descobre então a superioridade da Escritura e ainda não sendo católico, afasta da seita de Manes; por ultimo, ingressa na Igreja como catecúmeno. A partir daí vai se aproximando cada vez mais perto do cristianismo; estuda São Paulo e os Neoplatonicos e o ano de 386 é para ele uma data decisiva. Num jardim milanês, tem uma crise de choro e de desagrado consigo mesmo, de arrependimento e angustia, até que escuta uma voz infantil que lhe ordena: toma e lê. Agostinho apanha o Novo Testamento e ao abri-lo lê um versículo da epistola aos Romanos que alude à vida de Cristo ante os apetites da carne.

Sente-se transformado e livre, cheio de luz, obstáculo da sensualidade

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