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Sao Tomas De Aquino

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Por:   •  22/10/2013  •  512 Palavras (3 Páginas)  •  484 Visualizações

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São Tomás de Aquino

Nasceu em Roccasecca em 1225. Ingressou na ordem dos dominicanos, tal como Alberto Magno, de quem foi aluno. Faleceu em 1274. É indubitavelmente o maior dos filósofos escolásticos.

S. Tomás foi desde sempre um filósofo que recebeu os maiores méritos e reconhecimentos da Igreja. Foi canonizado pelo papa João XXII no ano de 1323.

São Tomás deu continuidade ao trabalho de Alberto Magno, e tal como este, considera que Aristóteles estendeu a sua especulação até aos limites da razão. Para além destes, principia o domínio da fé. A razão tem limitações que só a fé pode suprir, mas mesmo assim, esta é assistida por aquela, nomeadamente para demonstrar a existência de Deus.

A razão natural pode demonstrar a existência de Deus e a imortalidade da alma. Mas, está limitada quanto à demonstração da Trindade, da encarnação e do Juízo Final.

O acto de fé é um pensar com anuência sobre coisas que se não vêem, ou seja, que não são objecto dos sentidos ou da experiência.

Deus é a sua mesma essência, já que se assim não fosse, não seria um ente simples, mas composto – de essência e de existência. Assim, essência e existência são similares no Ser supremo.

As provas da existência de Deus em S. Tomás:

1ª - Prova cosmológica – O movimento é uma realidade. Para que este movimento exista é necessário que algo tenha produzido a sua existência, e assim sucessivamente, até que se atinja um primeiro movimento. Se tudo o que se move é movido por outrem, não pudemos continuar até ao infinito na busca do primeiro movimento, não havendo assim um primeiro motor, que não é movido seja por quem for. O primeiro motor terá de ser Deus;

2ª - Prova causal – Cada coisa tem uma causa. Remontando de causa em causa, acabaremos por encontrar uma causa que seja a original. Em sede de causas eficientes não podemos continuar até ao infinito, já que desse modo inexistiria uma primeira causa. Não existindo uma primeira causa, não existirão causas intermédias e finais. A razão induz-nos a crer que existe uma causa primeira e que essa causa é Deus;

3ª - Prova das coisas possíveis e das necessárias – Neste mundo constatamos que as coisas são mudáveis e dependem de outras na sua existência. As coisas possíveis existem como consequência das coisas necessárias. As necessárias têm a causa dessa necessidade em si mesmas ou em qualquer outra. Estas últimas, remetendo para outra, e assim sucessivamente, poderiam levar-nos até ao infinito, o que também repugna à razão. Necessitamos de encontrar algo nessa cadeia, que seja necessário por si. Esse Ser necessário por si, é Deus;

4ª - Prova dos graus – Há um grau evidente de perfeição nas coisas. Ora, a absolutamente perfeita só poderá ser Deus, donde todas as outras derivam;

5ª - Prova do ordenamento das coisas – Constatamos a existência de uma ordem no Universo. Essa ordem deve depender de uma Inteligência Suprema. As coisas privadas de inteligência têm uma finalidade, uma ordem, pressupondo um Ser inteligente que as governa. Esse ser é Deus.

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