Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem Friedrich Engels

Em “O Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem”, Friedrich Engels utiliza em um primeiro momento da biologia para explicar as relações que se desenvolvem entre os símios e o ambiente, para que o primeiro passo para que o desenvolvimento de hominídeos fosse possível: A utilização das mãos. Que embora anatomicamente muito semelhantes, a forma com a qual os homens utilizam-se da habilidade proporcionada pela presença de polegares opositores foi um dos principais diferenciadores entre hominídeos e símios, já que, a partir desta habilidade foi possível, dentre outras coisas, criar ferramentas, que seriam utilizadas a favor dos primeiros hominídeos em seus trabalhos mais básicos

Engels Também ressalta que a mão não somente auxilia o trabalho, mas é produto do mesmo, pois graças ao trabalho, a gama de movimentos, ligações e aperfeiçoamentos foram tão variados que permitiram ao homem“ realizar, como que por magia, os quadros de um Rafael, as estátuas de Thorwaldsen e a música de Paganini”. Ele também lembra que o desenvolvimento de uma parte do corpo beneficia o organismo como um todo, utilizando Darwin, desta vez com a lei da Correlação de Crescimento, para provar seu ponto, afirmando que possivelmente o fato do homem ter se desenvolvido tanto em questões laborais, aliado ao seu instinto gregário pode ter feito com que a laringe se desenvolvesse o suficiente para poder estabelecer um processo comunicativo mais elaborado, como a fala.

Também é mencionada como uma diferença fundamentais entre primatas e homens a capacidade de produzir novos alimentos, condição essa que foi essencial para que o crescimento da população não fosse limitado somente à quantidade de alimentos que o meio oferece naturalmente, e que a diversificação da dieta e a diversificação na maneira de ingerir os alimentos foi crucial para o desenvolvimento do cérebro

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