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Sócrates - A Razão Negativa

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Por:   •  8/8/2013  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  1.702 Visualizações

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Introdução

Sócrates nasceu na cidade de Atenas em 470 a.C. e morreu em 399 a.C. Nasceu pobre e assim conservou-se durante toda sua vida. Teve três filhos, Lamprocles, Menesceno e Sofronisco. Foi casado com Xantipa, mulher célebre por sua indocilidade e constantes reclamações. Mas infelizmente sabe-se que Sócrates nada escreveu e não existe portanto uma obra filosófica propriamente a ele atribuída. Muitas são as opiniões a respeitode Sócrates, sejam positivas ou negativas. Mas o que realmente interessa neste trabalho são sés métodos; e a sua filosofia. Que teve o seu verdadeiro pontapé inicial com as revelações délficas, no seu encontro com a sacerdotisa de Apolo, seu deus de devoção. A sacerdotisa expõe que ninguém era mais sábio que Sócrates. Naquela ocasião a resposta da pítia levantou muitas duvidas pois Sócrates estava certo de que não tinha nenhum conhecimento, nenhum saber, pois sua própria teoria como lhe mostrara Parmêdiades, era falha e envolvia em aporias insolúveis. Finalmente contra própria vontade, relembra ele, foi verificar a verdade do oráculo com todos os homens que pareciam sábios. Dialogou com os políticos, com os poetas, os adivinhos e com os profetas. Descobriu então o sentido da palavra do deus: Ele próprio era realmente mais sábio que cada um desses homens, pois nenhum deles sabia realmente algo, no entanto, cada um deles se acreditava sábio. Já ele próprio, Sócrates, se nada sabia, sabia ao menos que não sabia. E foi justamente nesse momento que Sócrates encontrou a mediação que faltava para resolver o problema imposto por Parmênides.

A partir do saber que não se sabe, Sócrates recomeçava realmente a falar mais ainda, assim era muito pouco. Mas não permaneceu muito tempo nessa posição de quietude, logo o saber que não se ganhou asas, as asas de Eros.

( Diálogo: Revelações de Diotina)

Introdução II

Como se vê, aqui aparece revelado o esboço de um plano de ascensão em direção as Ideias. O plano possui diversos degraus, e o primeiro Sócrates dá ao dialogar após 16 anos de silencio com os Sofistas. Os diálogos dessa fase serão a clara aplicação da dialética derivada daqueles dois intermediários. Os sofistas contradizendo-se diante das questões socráticas, serão destruídos no seu falso saber através da potencia negativa do saber que não se sabe. Mas porém a dialética socrática dessa fase aparentemente não terá nenhum conteúdo positivo, já que tratará apenas de arrastar os que se dizem sábios à multiplicidade de proposições contraditórias.

( Diálogo: Espelho de Alcibíades )

Introdução III

Sócrates tornava-se um verdadeiro mestre espiritual, não apenas um duvidoso mestre da contradição e da sedução. Sócrates passava a ter um saber verdadeiro e afirmativo, passava ao menos aparentemente a ter verdadeiros discípulos que também estavam dispostos a tentar a difícil ascensão até a idéia suprema do belo. Ele vence sues interlocutores agora, não porque sabe que não sabe, agora vence os seus adversários porque sabe o saber de si. Sócrates possui agora realmente esse saber e é com esse saber que ele cerca os sofistas e

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