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TRANSIÇÃO DA ESCOLÁSTICA PARA OS ESQUEMAS FILOSÓFICOS VINDOUROS

Por:   •  17/6/2016  •  Resenha  •  594 Palavras (3 Páginas)  •  187 Visualizações

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VALBERCLEY DA GRAÇA ALMEIDA[pic 1]

TRANSIÇÃO DA ESCOLÁSTICA PARA OS ESQUEMAS FILOSÓFICOS VINDOUROS

Trabalho apresentado à disciplina de Filosofia da Religião II: Escolástica, ministrada pela Prof. Me. Jose Edmilson Schinelo, do curso de Filosofia da Universidade Católica Dom Bosco, como exigência parcial de avaliação.

CAMPO GRANDE – MS

DEZEMBRO/2014


TRANSIÇÃO DA ESCOLÁSTICA PARA OS ESQUEMAS FILOSÓFICOS VINDOUROS

O tópico “NOVOS DESENVOLVIMENTOS: A ESCOLÁSTICA NO SÉCULO XIV”, presente no texto “A escolástica em seu contexto histórico” de José D’Assunção Barros vai nos falar dos diversos desdobramentos da escolástica nos fins do século XIII e decorrer do século XIV.

Segundo o autor, José, no ano de 1277, o bispo Etiene Tempier de Paris começou a denunciar os riscos que existiriam na adoção do pensamento aristotélico para um pensamento cristão que deveria estar alicerçado na Revelação.

Além das divisões já existentes no ambiente escolástico da época, São Tomás de Aquino e Jean Peckam (teólogo franciscano que liderava os mestres partidários do neo-agostinianismo) se confrontavam colocando novamente em cheque uma grande questão sobre a criação e sobre Des, que pode ser resumida na seguinte indagação, sob as palavras do autor do texto: “Deus estava acima da Lógica, ou haveria limites para o próprio Criador do universo, que não poderia criar mundos ilógicos?”. Pode-se dizer que grande parte da chamada “discussão escolástica do século XIV” tomou corpo, com grandes pensadores se posicionando em lados opostos da mesma moeda.

Porém, todo esse alvoroço se dava pelo interesse em comum de todos os estudiosos/pensadores, interesse esse bem resumido segundo as palavras de Etiene Gilson: O grande esforço dos escolatas era determinar um ponto de vista onde todos os lados da fé e todos os conhecimentos racionais pudessem surgir como elementos de um único sistema intelectual (GILSON, 1958, p. 938). O fato é que, esse esforço acabou gerando grandes discussões (das quais eu duvido seriamente que se findaram) e na geração de novas correntes de pensamento.

Outro grande pensador, que muito contribuiu para essa questão, foi duns Escoto. Ele não rejeitou a capacidade de conhecimento de Aristóteles nem de Averróis, mas sustentou que o conhecimento referente ao racionalismo dos grandes sistemas que confiavam à demonstração os dados fundamentais da dogmática cristã (na escolástica do século XIII), não eram suficientes para assegurar a salvação. Em relação à questão de 1277, Duns Escoto insistirá categoricamente na liberdade radical da ação de Deus. Segundo José D’Assunção, a principal contribuição de Escoto para o ambiente religioso e filosófico, foi a proclamação de que “a liberdade total de Deus e a irredutível particularidade do ser humano, como reflexo da vontade de Deus” (CHAUNU, 1993, p.99).

Quem representou a segunda força redefinidora da escolástica no século XIV, foi Guilherme de Ockham. Segundo Chaunu, Ockham só chegou ao interior do aristotelismo para que melhor pudesse desmantelá-lo. Ockham, introduziu o nominalismo no pensamento escolástico, acabou destruindo-o. o nominalismo introduzido por Ockham no pensamento escolástico, rejeitava a possibilidade de não submeter a essência divina às análises especulativas na razão natural.

Ao final do texto de José D’Assunção Barros, podemos ver o que parece ser “a cereja do bolo” da transição da escolástica, ou o inicio dos novos rumos da escolástica tomados no século XIV:

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