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Trabalho De Deontologia Juridica

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Por:   •  22/8/2013  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  629 Visualizações

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A palavra Ética tem origem grega e significa costumes, e, conforme José enato Nalini, é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. A Ética é tida como ciência porque possui objetos próprios, sujeitos próprios, leis próprias e método próprio.

Os objetos da ética são o bem e o mal, uma vez que ambos existem e estão em constante conflito, já que os sujeitos da ética, que é a sociedade como um todo, é livre para decidir entre um ou o outro, o que faz com que esse conflito se torne cada vez maior e mais presente na nossa sociedade.

Na música “Perfeição” de Renato Russo, podemos ver a existência de tal conflito em quase toda a letra, no trecho que ele fala: “Vamos comemorar como idiotas a cada fevereiro e feriado, todos os mortos nas estradas, os mortos por falta de hospitais”, tal conflito é bem claro, enquanto muitos comemoram o carnaval e os feriados, que são datas tidas como de alegria, de diversão e de descanso, e que, de fato, deveriam mesmo ser comemoradas, outros tantos estão sendo mortos nas estradas, nas filas dos hospitais em decorrência da falta de educação e consciência ética daqueles, os quais deveriam ser sujeitos do bem, mas que perderam seu dever moral e se tornaram sujeito do mal, se não totalmente parcialmente, pois praticaram atos tidos como do mal.

Outro trecho que temos claro o conflito entre os objetos da ética é esse: “Vamos celebrar a nossa justiça, a ganância e a difamação”, nesse trecho ele ironicamente, assim como ele é em todo o decorrer da música, fala em comemorarmos a justiça( o bem), a ganância e a difamação (o mal), ou seja, ele a toda hora cita algo visto como bom e, na mesma hora, fala do que acabou por prejudicar aquela coisa boa. Nós podemos ver que a coisa boa é sempre fruto da ética do bem e a coisa ruim fruto da ética do mal.

Na música podemos ver também que os sujeitos estão cada vez mais perdendo o seu dever moral, que é a obrigação de cumprir a lei moral, a lei do bem para o bem, quando, na música, ele fala: “vamos celebrar ao nosso Estado, que não é nação”, podemos ligar de imediato o fato de não sermos um Estado-nação ao fato de não termos a mesma consciência ética, uma vez que muitos estão inclinados ao mal, estão realmente deixando de lado valores éticos imprescindíveis, tal pensamento também pode ser comprovado no trecho: “o meu país e sua corja de assassinos, covardes, estupradores e ladrões”, ele fala como se quase todo o país fosse formado por tais indivíduos, sem qualquer tipo de Ética do bem.

Ou seja, durante toda a música, o autor ironiza a atual situação do nosso país e o comportamento da sociedade diante dessa situação, ele ressalta o conflito existente entre o bem e o mal (objetos da ética) que está presente em todas as áreas, devido a liberdade de escolha que os sujeitos da ética, a sociedade como um todo, possui para seguir o caminho do bem ou o caminho do mal, e é essa escolha que acaba por ocasionar problemas como a violência, por exemplo.

No final da música, no entanto, ele demonstra uma certa esperança de que a situação pode ser mudada, que ainda tem jeito, com a verdade, com o amor. Nesse ponto podemos ver o conflito entre o bem e o mal que existe em todos os sujeitos da ética também presente no autor da música, pois ele passa a música toda criticando, ironizando e mostrando desacreditar no nosso país,

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