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Utopia

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Por:   •  16/7/2013  •  Resenha  •  732 Palavras (3 Páginas)  •  459 Visualizações

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Tudo em Utopia é da sociedade, não há propriedade privada. Só são permitidos interesses individuais quando ocorre para o bem dessa sociedade. Baseada na filosofia do prazer, se importando com a necessidade coletiva, que torna o marco principal da Utopia. A religião também busca, dentro da ética, o prazer à felicidade, essa religião ensina o prazer e não prejudicar ao próximo. O Deus dos utupianos tem uma grande semelhança com o Deus cristão, que disciplinam os seus seguidores a buscarem o prazer e deixar de lado a pretensão em prejudicar o próximo, trata-se de um Deus universal. Em Utopia, existem também as religiões restritas, onde cada pessoa defendia suas idéias religiosas, sem que isso venha afrontar os princípios básicos da sociedade.

Para que se busque a felicidade, a sociedade tem de pensar em conjunto, coletivamente e, para que se tenha um mundo de proporcionalidade, de igualdade, terá de se embasar sempre com o intuito da busca da felicidade. A busca pelo prazer dará uma razão ideal para a consecução de uma sociedade igualitária rigidamente controlada. Tanto o trabalho quanto a riqueza deveriam ser dividido em igualdade para todos.

Thomas More faz uma breve descrição de como era a Inglaterra de sua época, e critica a necessidade de exploração do camponês, isso pode ser uma tese de simples contestação da teoria de Max Weber diante da teoria do capitalismo. Thomas enxerga na igualdade material um alicerce para a sociedade utópica, tendo dificuldades em distribuir liberdades individuais nesse universo, porém Aldous Huxley a interpreta de forma totalmente crítica. Para More, o trabalho em grupo ou coletivo, significava uma produção mais elevada daquilo que a sociedade necessita, parte dessa produção seria reservada para eventualidade e partes seriam doadas aos pobres de alguma nação vizinha e parte era destinada à venda para quem estivesse interessado.

O dinheiro conseguido era utilizado para a contratação de exércitos mercenários para proteger a ilha fora das fronteiras e, utilizado para subordinação de exércitos rivais. Esse recurso não poderia ser utilizado contra o utopiano comum, por Utopia ser uma ilha pacífica num mundo de violência e exploração e, se alguma pessoa traísse Utopia certamente seria punido. More não estava sendo exigente, apenas queria alcançar um mundo ideal em Utopia, com a sociedade auto-suficiente produziria o necessário para que se conquiste o acúmulo suficiente para subsistência aos subornos e as tropas mercenárias.

Os mais velhos eram considerados os sábios, tinham capacidade de decidir o que era melhor para todos. As decisões políticas eram feitas com base nas estruturas que tem como as células básicas a divisão em famílias, onde cada família era comandada pelo homem mais velho e, essas famílias por meio de eleição irão eleger um magistrado para a região. A cada dez magistrados escolhidos, existe um superior que subordinará os demais e ainda elegem um príncipe. A junção dos magistrados superiores e os príncipes formam o senado, e deliberam a política da ilha, mesmo assim é feito um controle rígido do que o senado pode fazer.

As mulheres não têm uma atuação na política e, subentendem que esse papel está reservado aos homens. Por outro lado, as mulheres atuam em igualdade em termos de educação, no treinamento militar e na divisão de trabalho. Por exemplo, o casamento,

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