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A Ditadura da Argentina

Por:   •  2/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  881 Palavras (4 Páginas)  •  305 Visualizações

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E.E. PRESIDENTE TANCREDO DE ALMEIDA NEVES

Ditadura civil militar da argentina

Julia de Oliveira Moura, Gloria Cardoso de Barros, Diovana Pereira da Silva, Maria Eduarda de Paula, Mikaelly Santos Elizeu.

São Paulo-SP

2019

E.E. PRESIDENTE TANCREDO DE ALMEIDA NEVES

Ditadura Civil Militar da Argentina

Projeto do 2o Bimestre para a Avaliação de Historia. Do colégio Pres. Tancredo de Almeida Neves, SP

Orientador: Prof. Marcelo

Julia de Oliveira Moura, Gloria Cardoso de Barros, Diovana Pereira da Silva, Maria Eduarda de Paula, Mikaelly Santos Elizeu.

  São Paulo

       2019

Introdução

Será apresentado a seguir, o trabalho da Ditadura Civil Militar ocorrido na Argentina. A ditadura da Argentina foi uma das mais repressivas da América Latina, durante esse período ocorreu muitas mortes, desaparecimentos, adoções ilegais e muitas torturas, que será apresentado apresentado a seguir.

Boa Leitura!

Ditadura Civil Militar da Argentina

Em 1966, ocorreu um golpe militar na Argentina liderado pelo general Juan Carlos Ongania. Os militares permaneceram no poder até1973, quando foram convocadas eleições livres e o poder foi devolvido aos civis. No entanto, os militares argentinos reassumiram o poder em 1976, instaurando uma das mais repressivas e violentas da América Latina.

Os países do Cone Sul (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Peru e Bolívia) tinham como principal objetivo defender, o estado tinha a sua frente à ameaça comunista. A partir daí esta lógica  foi usada para a maioria dos golpes de estado que os países da América do Sul enfrentavam. Esses países colocavam a sua frente à salvação da ameaça comunista, eles sofriam também problemas políticos, sociais e econômicos. A crise enfrentada por esses países fez com que abrisse abertamente o caminho para que a forças armadas tomassem o poder.

Na madrugada de 24 de março de 1976 a Junta Militar tomou o poder na Argentina, formada por três comandantes sendo eles: Jorge Rafael Videla (1925-2013), general do exercito; Orlando Agosti (1924-1927), almirante da força Aérea e Eduardo Massera (1925-2010) Brigadeiro da marinha.

Pouco tempo depois dos militares tomarem o poder, tomou posse dos prédios dos governos e o Congresso Nacional. Depois se apropriaram das estações de rádios e televisão de Buenos Aires e das principais cidades do interior. Em seguida, o país havia sido informado que uma Junta de Comandantes das três forças Armadas havia decidido por fim nas atividades civis e assumiria o poder político em nome do autodenominada Processo Reorganização Nacional.

Maria Estela Martinez de Perón, então presidente da republica da Argentina, foi presa junto com seus ministros do peronismo. Centenas de lideres sindicais, militares peronistas e de esquerda, jornalistas e intelectuais considerados suspeitos também foram detidos ilegalmente e muito deles fizeram parte da lista de desaparecidos políticos.

A partir daí o golpe foi interpretado, por grande parte da sociedade, como a melhor alternativa para solucionar a crescente violência, a ameaça comunista e outros problemas que a Argentina enfrentava naquele momento.

Logo após o golpe instituiu uma forma inédita de crime politico, o desaparecimento forçado e clandestino. A prática de desaparecimento consistia no sequestro das vitimas e seu encaminhamento para cativeiros ilegais, os Centros Clandestinos de Detenção (CCD) que, na maioria das vezes estavam localizados nas dependências militares ou policiais. Nestes Centros Clandestinos as vitimas eram torturadas e, em sua maioria, assassinadas e seus corpos eram enterrados em valas comuns, incinerados ou arremessados ao mar, chamado Voos da morte. As torturas físicas e psicológicas, os fuzilamentos,  os subsequentes sequestros de crianças, foram praticas comuns nestes e em vários outros CCD, estima-se que existiam mais de 300 em toda a Argentina.

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