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A ECONOMIA BRASILEIRA NO IMPÉRIO (1822-1889)

Por:   •  3/4/2019  •  Monografia  •  5.056 Palavras (21 Páginas)  •  371 Visualizações

Página 1 de 21

CENTRO PAULA SOUZA

ETEC PROF DRA. DOROTI QUIOMI KANASHIRO TOYOHARA

Ensino Médio (Geografia)

Caroline Carmo de Morais

Gustavo Rocha da Silva

Larissa Carolina Faria de Andrade

Natalia Domingues Sant’Ana

        Nuno Silva de Oliveira Jr.

Thaís Alves Freitas

A ECONOMIA BRASILEIRA NO IMPÉRIO (1822-1889)

São Paulo

2016

Caroline Carmo de Morais

Gustavo Rocha da Silva

Larissa Carolina Faria de Andrade

Natalia Domingues Sant’Ana

        Nuno Silva de Oliveira Jr.

Thaís Alves Freitas

A ECONOMIA BRASILEIRA NO IMPÉRIO (1822-1889)

[pic 1]

 

São Paulo

2016

SUMÁRIO

Resumo        4

Abstract        5

Introdução        6

1- População        7

2- Ritmo de crescimento durante o período imperial        8

3-Atividade        11

3.1- Agricultura        11

3.2- Indústria        12

3.3- Mineração        13

3.4- Serviços        14

4- Fator de produção: trabalho        15

4.1- Imigração: trabalho assalariado        15

4.2- Escravidão        17

5- Fator de produção: terra        20

6- Fator de produção: capital        21

7- Conclusão        22

8- Referências Bibliográficas        23

RESUMO

Este TCC é sobre a economia imperial e está dividido em sete capítulos para melhor compreensão e organização. O objetivo é colocar em perspectiva as análises mais detalhadas referentes à política econômica durante o período republicano que compõem os capítulos deste TCC. Os dois capítulos iniciais tratam de aspectos demográficos e do ritmo de crescimento durante o período imperial. O 3° capítulo considera as principais culturas agrícolas, sua evolução no tempo e distribuição regional, além de fazer referência aos outros setores de menor importância como indústria e mineração. Os três capítulos seguintes abordam os fatores de produção relevantes na expansão da cultura cafeeira no Brasil imperial: trabalho, terra e capital. No sétimo e último capítulo a conclusão.

ABSTRACT

This TCC is about the Imperial Economy and is divided into seven chapters for better understanding and organization. The objective is to put into perspective the more detailed analyzes of economic policy during the republican period that make up the chapters of this TCC. The first two chapters deal with demographic aspects and growth rhythm during the imperial period. In the third chapter considers the main agricultural crops, their evolution in time and regional distribution, in addition to referring to the other sectors of minor importance as industry and mining. The next three chapters address the relevant factors of production in the expansion of the coffee culture in imperial Brazil, labor, land, and capital. In the seventh and final chapter, the conclusion.

INTRODUÇÃO

Desde o início do Período Imperial, que se deu com a Independência do Brasil, em 1822, a economia do novo país era baseada na exportação de matérias-primas. Isto reduzia a força do mercado interno e colocava o Brasil como consumidor de produtos manufaturados, sobretudo da Inglaterra, desde a abertura dos portos por Dom João VI, que antecedeu o Império. As consequências econômicas são sempre nefastas, quando não se tem uma Balança Comercial favorável. A produção rural advinda das fazendas garantia o consumo de subsistência, sem oferecer diferencial competitivo com as grandes nações no século 19. A agricultura para exportação, utilizando a mão de obra escrava em grandes latifúndios, ditava o ritmo da produção brasileira, que se baseava no açúcar, desde os tempos coloniais. Já a produção de algodão, no Norte e no Nordeste, se apresentava tímida nos gráficos de desempenho econômico, juntamente com a extração de drogas do sertão e borracha.

O café propiciou um crescimento da economia imperial. Porém enfrentou problemas, como a precária infraestrutura de transporte que interferia na logística de longa distância. Para otimizar o fluxo de exportação, o governo brasileiro fechou acordos com a Inglaterra, que investiu na melhoria dos portos, na implantação de ferrovias e de sistemas de bondes em áreas urbanas das principais cidades, sobretudo do Rio de Janeiro. Era uma modernização que se dava “de fora para dentro”, provocando dívida externa.

   

  1. POPULAÇÃO

Por volta de 1820 à Independência do Brasil em 1822, a população brasileira se constituía entre 4,7 a 4,9 milhões, sendo que um terço dela era composto por escravos (Mortara, Giorgio. Sobre a utilização do Censo Demográfico para a Reconstrução das Estatísticas do Movimento da População do Brasil. (1941), p.43). Já em 1850, os habitantes em terras brasileiras eram de aproximadamente 7,5 a 8,0 milhões, da qual 30% eram escravos (Souza e Silva, Joaquim Norberto. Investigações Sobre o Recenseamento da População Geral do Império e de Cada Província de per si, tentados desde os tempos coloniais até hoje (1870)).

O primeiro censo criado no Brasil foi no ano de 1872, em razão do governo brasileiro precisar conhecer melhor o país, e para isso precisava coletar dados estatísticos. Em 1872, o censo marcaria 9.930.478 milhões de habitantes, sendo 5.123.869 homens e 4.806.609 mulheres. A população escrava correspondia em 15,24%. Antes da abolição da escravidão em 1888, ainda se encontrava mais de 650 mil escravos.

Dados de 1872 indicam que a região Nordeste era a mais povoada com cerca de 46,6% da população total, seguido da região Cafeeira (Sudeste) que havia 40,7%, o Sul com 7,3% e o Norte e o Centro-Oeste com respectivamente 3,3% e 2,2% da população total (IBGE, EHB, 1990, p. 34). A região que tinha mais escravos era a região Sudeste, cerca de 66% correspondia à quantidade de escravos.

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