A Evolução Do Sistema Educacional No Brasil

Primeiramente, com a influência do Renascimento como o anúncio de uma nova época com descobrtas científicas, geográficas e artísticas, ocorreu a ressureição dos ideais greco-romanos da arte, da moral, da política e da educação. Era um novo momento para a história da educação. Fora das portas das universidades escolásticas, o homem aprendia um universalismo novo, com caráter mundano, livre e aberto chamado Humanismo. Com interesses enciclopédicos e educação humanitária, com novas virtudes, esse novo homem incluiu a gramática, retórica, poesia, história e ética.

O ensino nas escolas humanistas tinham forte preocupação com a prática didática e era dividido em três etapas: elementar – se baseava no estudo, na leitura e na escrita; gramatical – ensino avançado quanto ao estudo gramatical da língua e sua estrutura lógico-formal; e suṕerior – compreendida no estudo e análise das obras dos clássicos, por exemplo Platão. Além de se basear na prática da atividade física como um ato de fortalecimento do espírito.

A educação moderna em sua amplitude gera discuções quanto aos seus objetivos. Por um lado, existe a educação como formadora de cidadãos compatíveis com o projeto político do Estado, sendo uma educação conformista com característica de convivência pacífica. Por outro lado, a formação crítica do cidadão, muitas vezes, vão contra os ideais do Estado.

A educação na modenidade ganha status de objeto do saber científico, e se torna cada vez mais importante na sociedade, para a formação do cidadão. Ela visa a formação de um indivíduo formal e normativo. Nessa época a pedagogia altera profundamente o papel dos promotores educacionais baseado no saber, na família e na escola.

Uma questão que a Modernidade levantou diante da educação é a da institucionalização do ensino, buscando os melhores projetos para corresponder com as necessidades da época. Em 1518 surge na França, o colégio Real da França, onde a disciplinas que se destacavam eram: filosofia, retórica, direito civil, medicina e línguas. Colégio esse, que era gratuito e mantido pela ordem dos dominicanos e mais tarde pelos jesuítas. Enfim, mais tarde se tornaria uma tendência sobre o ensino público, o domínio clerical sobre ele e alvo de críticas pelos humanistas franceses como o François Rebelais e o Michel Montaigne.