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A GLOBALIZAÇÃO E FRAGMENTAÇÃO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

Por:   •  8/4/2018  •  Seminário  •  1.673 Palavras (7 Páginas)  •  384 Visualizações

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CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS - CCH

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

        GLOBALIZAÇÃO E FRAGMENTAÇÃO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

 ROGÉRIO KAESBAERT

Francisco Luan Adrião da Silva

Gean Lucas Lima do Nascimento

John David Rodrigues da Silva Fernandes

Maria da Conceição de Jesus Araujo Carmo

Thiago Albuquerque Alves

Sobral, 2017

Francisco Luan Adrião da Silva

Gean Lucas Lima do Nascimento

John David Rodrigues da Silva Fernandes

Maria da Conceição de Jesus Araujo Carmo

Thiago Albuquerque Alves

        GLOBALIZAÇÃO E FRAGMENTAÇÃO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

 ROGÉRIO KAESBAERT

Trabalho apresentado a disciplina de Organização do Espaço Mundial, orientada pelo Professor Dr. Luiz Antonio Araújo Gonçalves, como requisito para obtenção de aprovação na referida disciplina, do curso de licenciatura em Geografia, Centro de Ciências Humanas, da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA.

                                          Sobral, 2017

INTRODUÇÃO

     

       O presente trabalho aborda a China como grande potência econômica emergente nas ultimas três décadas diante do dinamismo e da voracidade com que o Estado chinês tem expandido seus interesses em termos econômicos e políticos nas últimas três décadas, vem logo à nossa mente a questão: estaria a China moldando um novo processo ou mesmo um novo padrão de globalização. Ao mesmo tempo em que se fortaleceu como um dos Estados econômica e politicamente mais fortes do planeta, numa transformação considerada por alguns como a mais extraordinária da história, a China promoveu essa dinâmica conjugada à intensificação das desigualdades socioeconômicas internas e mesmo a uma espécie de fragmentação política de seu território, criando toda uma escala altamente diferenciada ou seletiva de abertura aos investimentos estrangeiros e à entrada de suas distintas regiões nos circuitos do grande capital globalizado. A China se tornou a maior potência emergente do mundo contemporâneo, tendo recentemente superado o Japão como segunda economia do mundo e com previsões de que poderá ultrapassar os Estados Unidos até o final da década de 2020 – já tendo superado este país em termos, mais estritos, da produção industrial.

Uma das evidências mais claras da ascensão da China como grande potência seu papel comercial cada vez mais incisivo em relação às “periferias” mundiais: em 2009. Tal como o Japão no passado, a China – com um crescimento constante e dos mais expressivos do mundo nas últimas três décadas – tem marcado sua trajetória de sucesso econômico pela incorporação e aperfeiçoamento de tecnologias provenientes do Ocidente. Devemos ressaltar também as pretensões do programa espacial chinês que, na contramão de iniciativas ocidentais (Estados Unidos, Rússia e União Europeia) para projetos conjuntos, lançou sua própria miniestação no final de 2011 e planeja uma estação orbital completa entre 2020 e 2022.

     Em sete artigos, esta coletânea apresenta uma tradução da globalização a partir de seus contextos históricos e territoriais, além dos dilemas e efeitos econômicos e sociais inerentes.

     O livro descreve transformações, crises e desafios do mundo contemporâneo, promovidos pela globalização e suas características antagônicas, entre libertadora e democrática ou fragmentadora, pautada em processos de desenvolvimento temporal e geográfico desiguais.

A força político-cultural da civilização chinesa e o legado socioeconômico do “socialismo real”

China é um império milenar, que já constituiu uma das civilizações mais ricas e inovadoras do planeta, o que ajuda a explicar o orgulho que seu povo nutre ainda hoje por sua cultura e pela unidade de seu vasto território – em parte, ainda, um “império”, se considerarmos o domínio que a maioria étnica há exerce sobre áreas como o Tibet. É importante destaca alguns dos elementos históricos e culturais que explicam justamente como a china está caracterizada no mundo contemporâneo, em várias regiões do mundo, muitas vezes a identidade étnica ou nacional acabam sendo reinventadas ou revigoradas em função do período e das crises social política ou econômica. Na China, porém, ao contrário da Rússia nos anos 1990, não é em função de uma crise que a identidade nacional é reforçada – ao contrário, é a partir do boom econômico e da paralela necessidade, dentro do modelo instituído, de um estrito controle político sobre a liberdade de expressão

O país está moldado em um novo processo de globalização e fragmentação do espaço, que ao longo de sua história, promoveu mudanças de uma forma bem dinâmica simultaneamente a intensificação e a fragmentação política e as desigualdades social e econômica, resultando assim na abertura de portos para os estrangeiros, a china se tornou a potência, mas emergente que existe atualmente o que lhe dar um papel muito importante na nova ordem mundial a partir da queda do murro de Berlim.

O papel comercial da china é incisivo em relação as zonas periféricas mundiais e evidencia uma clara ascensão ao longo do tempo transformado a china em uma grande potência, um fato importante é que a medida que a china se torna um grande produtor e vendedor de produtos manufaturados para exposta produtos que incorporam uma tecnologia mais sofisticada os países próximos na Ásia do Sudeste são beneficiados recebendo assim industrias a qual constitui-se na mão de obra intensiva.

Além dessas raízes culturais (ou “civilizacionais”) bem mais longínquas, é fundamental entender o atual processo de globalização chinês a partir das bases socioeconômicas implantadas no decorrer de sua abertura ao imperialismo ocidental, especialmente no século XIX e, mais recentemente, nos cerca de 60 anos de “socialismo” Para entendermos a instalação desse “socialismo real” – ou, como alguns preferem, “capitalismo burocrático” ou estatal, pelo papel desempenhado pela elite dominante, que são pessoas privilegiadas e subordinadas a sua maior parte à burguesia dos países capitalistas – é importante relembrar alguns pontos da história do grande império chinês. Hoje, muitas das contradições vividas pela China após seu período de abertura, a partir dos anos 1980, podem ser compreendidas também quando nos reportamos a esses períodos mais distantes.

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