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A Inserção dos Migrantes no Sudoeste do Paraná

Por:   •  7/3/2019  •  Resenha  •  448 Palavras (2 Páginas)  •  143 Visualizações

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A inserção dos migrantes no sudoeste do Paraná

O sudoeste do Paraná é composto por 42 municípios. O processo de colonização e transformação territorial se deu em 1940, onde houve a inserção dos migrantes descendentes de italianos, alemães e poloneses provenientes, sobretudo do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.  O território ficou marcado através da cultura destes colonizadores, a produção caracterizava-se pela economia ervateira, onde nas regiões fronteiriças a permanência de argentinos e paraguaios, visando a extração da erva-mate, constituindo cerca de 25% da população do sudoeste do Paraná, em 1940 a argentina que era a principal compradora da erva mate passou a produzir, diminuindo a população na região para o total de 1%, no sudoeste do Paraná. Após a decadência da erva mate, o principal atividade regional passa a ser a criação de suínos, e secundariamente a casa de animais selvagens, com finalidade de obter peles e couro.

As terras não eram pouco habitadas até 1940, a população que se tinha nesta época era proveniente do norte que vieram depois da queda do café e de gaúchos e catarinenses, mas foi só em 1950 que o fluxo de migração aumentou, de 1940 á 1970 surgiram mais de 27 cidades, esta migração vem principalmente do sul-rio-grandense, devido a indisponibilidade de terras e a incapacidade do estado em absorver o incremento demográfico no espaço urbano. O governo de Vargas incentiva a colonização de áreas remotas com o projeto “marcha para o Oeste”, para ocupar efetivamente as terras do interior do Brasil. Umas das 7 colônias instaladas, promovidas pelo Governo Federal, na rota da Marcha para o Oeste foi a Colônia Agrícola Nacional General Osório (CANGO), instituída em 1943, absorvendo pequenos produtores rurais vindos de outras regiões com a distribuição de lotes gratuitamente. O trabalho do CANGO era realizar o povoamento e colonização, com realização de obras, pontes, estradas, facilitando a locomoção e comercialização, e a construção de indústrias, casas, hospitais, etc.

Com a divisão de pequenas propriedades, para produção de alimentos para o mercado interno, a presença do estado através do CANGO foi fundamental para facilitar o processo migratório das famílias.

Os primeiros municípios a surgir foram Clevelândia e Palmas, e algumas vilas e povoados. Em 1940, a população total do sudoeste era de apenas 40,724 habitantes, distribuídos entre os municípios de Pato Branco, Chopin; Mangueirinha, Clevelândia e Palmas, na década seguinte a população aumentou 130% representada agora por 94.158 habitantes. Na década de 60 a população total se multiplicou para 200% em relação à década de 50, agora já eram 289.218 indivíduos. Em 1970 teve um aumento de 370% chegando a uma população de 445.493 habitantes e destes apenas 90.808 são naturais do Paraná, 364 de origem estrangeira.

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