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A Receita Médica

Por:   •  8/5/2021  •  Relatório de pesquisa  •  767 Palavras (4 Páginas)  •  112 Visualizações

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atransferência é a transferência do entrevistador em relação ao entrevistado, ou seja, a contratransferência é um instrumento importante de diagnóstico terapêutico, que informa o analista do mundo interno daquele paciente. Para Freud

“A transferência é um conjunto de sentimentos positivos ou negativos que o paciente dirige ao psicanalista, sentimentos estes que não são justificáveis em sua atitude profissional, mas que estão fundamentados nas experiências que o paciente teve em sua vida com seus pais ou criadores. Portanto, a característica da transferência é repetir padrões infantis num processo pelo qual os desejos inconscientes se atualizam na pessoa do analista” (FREUD,1912 – p.133).

Bleger traz em seu livro "Temas de Psicologia Entrevista" (1998) a questão da ansiedade na entrevista. Quando o entrevistado se depara com a ansiedade em meio a entrevista, seus mecanismos de defesa e essa ansiedade podem aumentar. Isso acontece porque na entrevista, trazer situações novas, podem causar um perigo daquilo que sua personalidade desconhece e gerar essa ansiedade no indivíduo. Essa ansiedade é de grande importância na entrevista, onde o entrevistador precisa estar atento aos fatores que essa condição traz a ele e ao entrevistado. Deve-se estar atento, não somente ao motivo dessa ansiedade, como também ao grau de intensidade da mesma, porque a ansiedade pode aparecer por conta da relação interpessoal do indivíduo, mas também pode causar uma certa perturbação, causando assim, um descontrole se ultrapassar um certo nível.

De certa forma, a ansiedade na entrevista acaba sendo um fator de suma importância ao entrevistador e ao entrevistado. Pois assim que detectado o motivo dessa ansiedade aparecer, tanto o entrevistado como o entrevistador, conseguem trabalhar juntos e compreender melhor os fatores pelos quais elas aparecem e quando se atuam segundo essa compreensão.

A própria personalidade do entrevistador, faz dele suas próprias ferramentas de trabalho. Isso significa que tudo o que o entrevistador diz ou mostra, transfere ao entrevistado. É importante o entrevistador manter um certo cuidado e agir com uma identificação projetiva com o entrevistado, observando e controlando tudo o que ocorre de forma que impactem o estado emocional e a desorganização ansiosa.

Diferente do psiquiatra e do médico, que receita uma medição ao paciente, em uma entrevista com o psicólogo, a passagem do normal ao patológico acontece de modo imperceptível. Acontece que, o psicólogo desenvolve condutas aos entrevistados, trazendo a ansiedade, fobias com o intuito de estudar a fundo o causador daquele fator, e fazer o entrevistado buscar novos meios de lidar com essa situação. Diferente do psiquiatra e do médico que prescreve medicamentos com a finalidade de acabar com o “sofrimento” do paciente em um curto período.

“A pressa em fazer diagnósticos e a compulsão a empregar drogas são outros dos elementos desta fuga e deste ritual do médico diante do doente. Nisso se desenvolve a alienação do psicólogo e do psiquiatra e a alienação do paciente, e toda a estrutura hospitalar e de sanatório passa a ter o efeito de um fator alienante a mais”.(BLEGER, 1998 – p.29).

No campo da psicologia clínica existem diversas situações típicas de pacientes. Mas antes, é importante entender que para uma pessoa procurar uma entrevista, é necessário

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