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ATPS De Desenvolvimento Economico

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Por:   •  27/8/2014  •  4.404 Palavras (18 Páginas)  •  238 Visualizações

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1. CONCEITOS (PIB, ÍNDICE DE GINI, CURVA DE LORENS E IDH)

1.1 PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO)

O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região, seja ela uma cidade, um estado, um país ou mesmo um grupo de nações. Sua medida é feita a partir da soma do valor de todos os serviços e bens produzidos na região escolhida em um determinado período. Quando falamos de um PIB nacional, podemos descrevê-lo como a soma de todos os bens de um país, e quanto maior esse PIB, mais demonstra o quando esse país é desenvolvido. Para o cálculo do PIB é considerado apenas bens e serviços findos. A fórmula para o cálculo é a seguinte: PIB = consumo privado + investimentos totais feitos na região + gastos do governo + exportações importações. Cabe destacar que para o levantamento do PIB, são medidas as produções na indústria, na agropecuária, no setor de serviços, o consumo das famílias, o gasto do governo, o investimento das empresas e a balança comercial. Entra no cálculo o desempenho de 56 atividades econômicas e a produção de 110 mercadorias e serviços.

Na seção on-line da revista veja, encontramos algumas definições que achamos muito relevantes; entre elas, cabe uma definição de Cláudia Dionísio, economista da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, onde ela relata que muitos dados utilizados para a apuração do PIB brasileiro são sigilosos. O motivo seria porque algumas empresas privadas não divulgam seus resultados e mandam os dados para o IBGE sob a garantia de sigilo. Dessa forma, outros analistas não teriam condições de determinar com precisão qual o valor correto, mas apenas realizar estimativas sobre o desempenho da economia. A medição do PIB foi aplicada no mundo e, conseqüentemente, no Brasil em 1948, ficando em seguida sob responsabilidade do Fundo Monetário Internacional (FMI) – que tratou de espalhar seus conceitos às nações. No Brasil, a responsabilidade pelo cálculo já esteve a cargo da Faculdade Getúlio Vargas até 1990. Em seguida, o IBGE passou a fazer a medição.

O método moderno de aferição do desempenho dos diversos setores da economia foi estabelecido pelo economista britânico Richard Stone (1913-1991). Em 1940, ele formulou os princípios do cálculo. Com a adoção quase instantânea de seu método em quase todo o mundo, Richard Stone foi imediatamente reconhecido no mundo econômico. Posteriormente, ele seria reconhecimento ainda mais com o prêmio Nobel de Economia, com o qual o economista foi agraciado em 1984.

1.2 COEFICIENTE DE GINI

O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, e publicada no documento "Variabilità e mutabilità" ("Variabilidade e mutabilidade" em italiano), em 1912. Esse coeficiente é comumente utilizado para calcular a desigualdade da distribuição de renda. O índice de Gini aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de "0 a 1", onde o zero corresponde a completa igualdade de renda, ou seja, todos têm a mesma renda e 1 que corresponde à completa desigualdade, isto é, uma só pessoa detém toda riqueza, e as demais nada tem. Na prática, o índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2007, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil aparece com um índice de 0,580, sendo um dos últimos de um ranking composto de 180 países, superando apenas as nações Namíbia, Lesotho, Botswana, Sierra Leoa, República Africana, Swzilândia, Bolívia, Haiti e Colômbia. Esse índice também pode ser utilizado para medir o grau de concentração de qualquer distribuição estatística, tais como, medir o grau de concentração de posse de terra em uma região, da distribuição da população urbana de um país pelas cidade, de uma indústria considerando o valor da produção ou o número de empregados de cada empresa, dentre outros.

Em 2013 o IDH brasileiro foi de 0,730 numa escala de 0 a 1. O relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado em 2013 apresenta o Brasil na 81ª posição (mesmo lugar de 2012) entre 186 países, porém, se comparado ao longo dos últimos anos, esse indicador projeta uma tendência de crescimento sustentado ao longo dos anos.

1.3 CURVA DE LORENZ

A Curva de Lorenz (ou curva de concentração de Lorenz) consiste num gráfico muito utilizado pelos economistas e que procura ilustrar a desigualdade existente na distribuição do rendimento entre as famílias numa determinada economia ou sociedade. Este gráfico consiste num diagrama em que num dos eixos é colocada a variável Rendimento e no outro a População, ambos representados por classes percentuais. Nesse diagrama é então representada uma linha representativa da percentagem de rendimento que cabe a cada grupo da população, o que permite fazer uma leitura do tipo: "os x% da população mais pobre detêm y% do total de rendimento". Quanto mais afastada da diagonal estiver esta linha, maior é a concentração do rendimento, ou seja, maior será a desigualdade na repartição do rendimento entre as famílias. Essa curva pode ser complementada com o Índice de Gini, o qual quantifica o grau de concentração dos rendimentos.

1.4 IDH (ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO)

O conceito de desenvolvimento humano nasceu definido como um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser. Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma mudança de perspectiva: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano.

O conceito de Desenvolvimento Humano também parte do pressuposto de que para aferir o avanço na qualidade de vida de uma população é preciso ir além do viés puramente econômico e considerar outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana. Esse conceito é a base do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e também do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicados anualmente pelo

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