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Agroecologia

Por:   •  29/7/2015  •  Abstract  •  2.682 Palavras (11 Páginas)  •  314 Visualizações

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Práticas agroecológicas como processos de desenvolvimento sustentável no território camponês

                                      Discente: Eric Leimi Kobayashi 

                                                   3º ano de graduação em Geografia

                                                          FCT- UNESP Presidente Prudente

                                                                Docente: José Mariano Caccia Gouveia  

PRESIDENTE PRUDENTE

2014

Introdução:

O estudo desta pesquisa tem como foco principal, trazer a importância das práticas agroecológicas camponesas como uma alternativa sustentável na produção de alimentos saudáveis,  beneficiando se no desenvolvimento do território camponês e  fortalecendo o na economia horizontalmente (escala local) com a população urbana.

 Para compreendermos a importância desse conhecimento agroecológico, é  preciso entender que este conhecimento está articulada com diversos conhecimentos da ciência, destacando se principalmente a ciência  geográfica, pois, esta ciência propicia a analisar e compreender suas diversas visões de perspectivas como os fenômenos socioeconômico, socioterritorial e o socioambiental.

Também, é preciso lembrar que o Território e um fruto da ciência geográfica, tornando se assim, a essência da existência do camponês, pois,  através da territorialização do camponês num determinado espaço territorial, cria se uma identidade do camponês a este espaço, lembrando que a base do conhecimento agroecológico tem a referencia a partir da “agricultura tradicional” praticada pelos “camponeses tradicionais”, mas, nos dias de hoje, essa prática tradicional agrícola é cada vez mais desterritorializado por “paradigma do capitalismo agrário”.

Podemos dizer que a prática agroecológica é um processo teórico-metodológico alternativo para a “transição”  promovendo a reterritorialização do território camponês contemporâneo como uma forma de “r’existência” ao paradigma do capitalismo agrário, ela está arraigada pelos “conhecimentos tradicionais agrícolas” que fortalecem o conhecimento para a “autossustentação”, e com a inovação “técnico-cientifico-informacional” poderá ainda mais a fortalecer e “r`existir“ nesse modelo da lógica de produção capitalista utilizando se as “ferramentas intelectuais” como uma “revolução agroecológica” para a produção agrícola sustentável e garantindo assim a alimentação saudável, melhoria na economia local (campo-cidade), desenvolvimento do território camponês e na soberania alimentar.

Objetivo geral:

O objetivo geral deste estudo referente a pesquisa sobre as práticas agroecológicas, é, ao mesmo tempo, compreender a importância desse conhecimento como uma alternativa para superar as mudanças na questão agrária atual que vem causando e acelerando os “impactos ambientais”, “desigualdades sociais” e “econômicos” a partir da introdução da lógica de produção capitalista.

Podemos dizer que o estudo  trará o conhecimento agroecológico na  práxis através de levantamento bibliográficos, pesquisa na web, participação nos eventos referente ao tema da pesquisa possibilitando as trocas de experiências, conhecimentos técnico-cientifico, e, promovendo a partir desses estudos teóricos “seminários” que estruturam o fortalecimento desse conhecimento para se “materializar” e promover uma harmonia entre as relações socioeconômicos, socioterritoriais e socioambiental .

É de extrema importância a articulação de diversos conhecimentos tanto científicos quanto tradicionais baseados na agricultura sustentável, e, por relacionar a questão socioeconômico, socioterritorial e socioambiental, torna se ainda mais privilegiado a “ciência geográfica” que tem a capacidade de interagir diversos conhecimentos  adquirindo se assim uma “visão totalitária” que contribui para entender os processos destas interações tanto do “sistema natural” quanto do “sistema social” .

Objetivo específico:

O objetivo especifico desta pesquisa, trás, uma contribuição ao “camponês” na produção de alimentos saudáveis a partir de “sementes crioulas”, isso quer dizer, são sementes naturais sem a modificação genética como no caso de sementes transgênicos utilizados para o “agronegócio” na produção de alimentos em larga escala.

O uso de “sementes crioulas” pode trazer para o camponês, benefícios sustentável pois, estes “sementes naturais” diferentemente dos “sementes transgênicos”, podem ser usadas varias vezes. Os “sementes transgênicos”, diferentemente das “sementes naturais” que produzem sementes férteis, só produzem “sementes esterilizados”, por consequência disso, o camponês ao usar as “sementes transgênicas” para a produção de alimento como por exemplo a soja, além de ela não ser natural ela não e autossustentável para a produção de alimentos.

Já com o uso de “sementes crioulas” para a produção de alimentos, o camponês poderá se beneficiar da sua capacidade fértil dos sementes nas próximas produções, contribuindo assim,  na autonomia sustentável e na melhoria da renda familiar do” camponês”.

Justificativa:

O presente tema da pesquisa: “praticas agroecológicas como processo  de desenvolvimento sustentável no território camponês” trás uma profunda importância tanto para a sociedade acadêmica quanto para a sociedade em geral, tanto no “campo quanto na cidade”, pois, trata se de uma abordagem teórico-metodológica, enfatizando a estudar e compreender a relação “socioeconômico”, “socioterritorial” e o “socioambiental”, as dinâmicas naturais e as sociais que estão inter-relacionadas num determinado espaço territorial.

Na questão acadêmica, estão relacionadas as teorias de vários autores que estudam sobre a importância do camponês e as práticas agroecológicas deste,  como uma alternativa sustentável para a produção de alimentos saudáveis e para o desenvolvimento territorial na escala local com respectivas melhorias nas rendas dos camponeses e a sua relação de solidariedade com a população urbana , trás  também, sobre os conceitos geográficos como o território e a sua relação de identidade com o camponês que necessitam da terra como meio de sobrevivência, e, a compreensão  das dinâmicas socioambientais como uma “ferramenta intelectual”  para atuar de forma intencional num determinado espaço sem prejudicar o “sistema natural”.

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