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Continente África

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Por:   •  20/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.850 Palavras (12 Páginas)  •  223 Visualizações

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O continente África

Considerada o berço da humanidade – teses indicam que o gênero homo tenha surgido no continente africano há mais de 2 milhões de anos – a África em sua história recente vive inúmeros conflitos políticos e uma grave crise social e econômica. O continente africano possui uma das maiores diversidades cultural do planeta. Na chamada África Branca, ao norte, predominam os povos caucasóides e semitas e na chamada África Negra, ao sul do Deserto do Saara, encontram-se os povos pigmeus, bosquímanos, hotentotes, sudaneses e os bantos. Esta diversidade por sua vez, se reflete nas mais de mil línguas diferentes que existem no continente africano, sem contar os inúmeros dialetos. Em algumas regiões inclusive, fala-se o português com algumas influências locais, como Moçambique e Angola.

O terceiro maior continente da terra, situado entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, possui baixa densidade demográfica como consequência das características de seu território. Com uma extensão de cerca de 30 milhões de km² e mais de 800 milhões de habitantes em 54 países, a África é frequentemente dividida em cinco regiões de acordo com características geográficas e demográficas: a África Oriental, África Ocidental, África Setentrional, África Central e África Meridional.

Ao norte o continente é delimitado pelo Mar Mediterrâneo, na costa ocidental encontra-se o Oceano Atlântico, na costa oriental o Oceano Índico e o Istmo de Suez que a liga com a Ásia e, ao sul com os Oceanos Atlântico e Índico sendo cercada pelas ilhas de Madagascar, Reunião, Maurício, Cabo Verde, Seychelles, Canárias e Madeira.

Em torno de 20 países do continente africano a população sofre de subnutrição crônica. Com um PIB (Produto Interno Bruto) de 1% do total mundial, é na África Subsaariana onde se encontram os países considerados os mais pobres do mundo e os maiores índices de desnutrição e propagação de epidemias. Característica que se ameniza em regiões como a África do Sul e ao norte na Líbia, Argélia e Nigéria. O que acentua ainda mais as discrepâncias do continente.

O clima é equatorial ou tropical na maior parte do país, exceto no extremo norte e extremo sul onde é temperado. O deserto do Saara, ao norte, é uma das regiões mais áridas do planeta e ocupa um terço do território africano. Em contraste, na bacia do Rio Nilo (o maior do mundo, em extensão) se encontram as regiões mais férteis do planeta, onde surgiu a civilização egípcia (Egito Antigo). O Kilimanjaro é o ponto mais alto da África com 5.895m.

A vegetação africana constitui-se basicamente de savanas e florestas equatoriais onde se encontra uma grande variedade faunística. Nas savanas encontram-se os leões, girafas, leopardos e hienas, entre outros animais. E nas florestas equatoriais encontram-se principalmente símios, aves, anfíbios e répteis. A principal ameaça para esses ecossistemas já foi a caça predatória praticada pelos colonizadores, principalmente nas savanas. Mas, atualmente o maior problema encontrado é o processo de desertificação provocado pelo desmatamento nas florestas equatoriais. Nas savanas esse processo é ainda mais grave por causa das condições climáticas propícias ao processo de desertificação, como baixa densidade pluviométrica e solo frágil.

África no mundo global

Para se falar em globalização, deve-se levar em consideração que: “Globalização é a crescente interdependência de economias e sociedades, gerada pela progressiva liberalização do comércio internacional e pela integração dos mercados financeiros, e tornada possível pela rápida e ampla evolução e difusão das tecnologias de informação e comunicação (TIC).” O que nos leva a repensar com olhares críticos o estado de extrema pobreza em que se encontra a África.

A Economia da África consiste no comércio, na indústria, e nos recursos dos povos. É o continente mais pobre do mundo. Embora algumas partes do continente tenham conseguido ganhos significativos nos últimos anos, dos 175 países revistos no relatório humano de desenvolvimento de 2003 das Nações Unidas, 25 das 53 nações africanas foram classificadas como tendo o mais baixo nível de vida entre as nações do mundo. Isto é em parte devido a sua história turbulenta. Desde o século XX, com a descolonização da África, a corrupção e o descaso das autoridades contribuíram para empobrecer sua economia.

Porém, algumas nações alcançaram relativa estabilidade política, como é o caso da África do Sul, que possui sozinha 1/5 do PIB de toda a África. O principal bloco econômico é o SADC, formado por 14 países. O atraso econômico e a ausência de uma sociedade de consumo em larga escala, colocam o mercado africano em segundo plano no mundo globalizado. O PIB total da África é de apenas 1% do PIB mundial e o continente participa de apenas 2% das transações comerciais que acontecem no mundo. Cerca de 260 dos 783 milhões de habitantes da África vivem com menos de 1 dólar ao dia, abaixo do nível da pobreza definido pelo Banco Mundial.

Ao contrário das economias da China e da Índia que cresceram rapidamente, também a América Latina experimentou um crescimento moderado, a África estagnou-se e regressou nos termos de comércio externo, de investimento, de renda per capita, e das outras medidas do crescimento econômico. A pobreza teve os efeitos difundidos, incluindo baixas na esperança de vida, violência e instabilidade. Ao redor das décadas, houve muitas tentativas mal sucedidas de melhorar as economias de países africanos individualmente. Entretanto, dados recentes sugerem que algumas partes do continente estão crescendo rapidamente. O Banco Mundial relata que a economia de países africanos subsaarianos cresceu nas taxas que combinam taxas globais. As economias das nações africanas em crescimento rápido estão até acima das taxas médias globais. As nações superiores em 2007 incluem Mauritânia com crescimento em 19.8%, Angola com 17.6%, Sudão com 9.6%, Moçambique com 7.9% e Malawi com 7.8%.

A África é o continente mais pobre do mundo, onde estão quase dois terços dos portadores do vírus HIV do planeta, a continuidade dos conflitos armados, o avanço de epidemias e o agravamento da miséria colocam em causa o seu desenvolvimento. Algumas nações alcançaram relativa estabilidade política, como é o caso da África do Sul, que possui sozinha um quinto do PIB de toda a África.

Distinguindo-se pelas elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e pela baixa expectativa de vida e abrigando uma população jovem, a África caracteriza-se pelo subdesenvolvimento. Aparecendo

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