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Crise Economica De 2008

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Por:   •  4/3/2014  •  1.847 Palavras (8 Páginas)  •  478 Visualizações

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Setor externo: A Crise Internacional de 2008

O capitulo 9.7 é dividido em três partes onde explica como se deu a crise de 2008, quais foram às conseqüências e como o Brasil se portou diante dessa crise para poder superá-la.

Origem da crise de 2008

A crise de 2008 teve inicio no mercado de auto risco nos Estados Unidos que após um grande aquecimento se paralisou levando a grandes perdas financeiras, principalmente de grandes instituições financeiras que apostara em uma maior duração desse aquecimento de mercado. Essa situação levou a grandes bancos centrais dos Estados Unidos, Canadá e Europa a uma intervenção conjunta, onde teve uma redução do PIB e uma diminuição nos investimentos financeiros por causa da instabilidade do mercado financeiro.

No geral a maioria das crises financeiras começa com a super valorização dos ATIVOS (imóveis, ações), onde as pessoas têm uma ilusão de que esses bens nunca vão se desvalorizar, levando a um endividamento excessivo, pois muitos investidores se alavancam com empréstimos feitos com garantias os seus bens ativos. Esses empréstimos são concedidos, pois com a super valorização dos bens ativos a oferta de créditos e a liquidez aumentam gradativamente.

O aumento do crédito aumenta a facilidade de se adquirir bens ativos, com a demanda se tornando superior a oferta, acaba por conseqüência aumentando ainda mais os preços dos ativos, levando por sua vez a mais um empréstimo com base o mesmo bem ativo que é concedido, por causa do aumento do mesmo. Esse segundo empréstimo é usado para adquirir mais ativos para fazer mais empréstimos, criando então a chamada bolha de ativos. Quer levam os investidores a viver em um padrão de vida superior aos seus rendimentos permitiriam causando uma queda expressiva nas poupanças familiares.

Em determinado ponto o preço de imóveis se paralisam, daí em diante a certeza do aquecimento dos ativos continuarem começa a acabar, com esse receio os investidores se afastam e o preço dos ativos começas a voltarem ao normal, com essa normalização dos preços os bancos vendo que vão perde parte de seus investimentos começam a exigir um valor adicional para suprir a desvalorização dos ativos, isso causa um grande aumento na oferta dos ativos que acaba superando a demandas levando novamente a mais uma desvalorização dos ativos, onde os bancos continuam a pressionar para receberem a diferença e a oferta continua a aumentar e a demanda não consegue acompanhar a oferta causando uma situação oposta a que criou esse aquecimento, a oferta se torna em muito superior a demanda, diminuindo mais ainda os preços dos ativos e os bancos exigem mais garantias, e o pânico se estabelece, no entanto a crise de 2008 apresentou muitos outros fatores e elementos para a sua ocorrência, onde podemos analisar no diagrama seguinte retirado do livro “Economia” de Marcos Antonio S. Vasconcellos e Manuel Henríquez Garcia.

Na seqüência “a.”, são listadas as condições gerais do mercado financeiro e na seqüência “b.”, como o mercado imobiliário foi afetado, levando ao estouro da bolha em setembro.

Fatores que levaram a crise de 2008

a. Condições do mercado financeiro

- Desregulamentação do sistema financeiro

- Crescimento de operações estruturadas

- Aval das agencias de riscos

- Relaxamento quantos aos riscos

- Estímulos a empréstimos para população de baixa renda e sem cadastro.

- Grande liquidez do sistema financeiro internacional, com grande compre de títulos públicos norte-americanos.

b. Seqüência de eventos no mercado imobiliário dos Estados Unidos

- Aumento dos empréstimos hipotecários.

- Grande expansão do mercado imobiliário norte-americano.

- Aumento dos preços dos imóveis.

- Preço dos imóveis chega ao Maximo e começam a cair.

- Aumenta a inadimplência

- Investidores se afastam

- Bancos são obrigados a cobrir fundos

- Mercado interbancário paralisa

- Falência do bando Lehman Brother

- Crise nos Estados Unidos

- Crise Mundial

CONSEQÜÊNCIAS

Em setembro de 2008 com a concordata do banco Lehman brother que levou a danos consideráveis a finanças de grandes países, levou as nações a pensarem no gigantesco problema existente no sistema financeiro, pois os Estados Unidos já estava em grave recessão há dez meses e o crash imobiliário já durava dois anos.

Para conter os avanços das conseqüências da falência do banco Lehman Brother os governos tiveram de reagir agressivamente. As instituições financeiras centrais do G8 tiveram de injetar bilhões de dólares para salvar as principais instituições financeiras da falência, isso causou um prejuízo de três trilhões de dólares aos cofres públicos do G8.

As conseqüências da crise podem ser divididas em três etapas:

- Primeira etapa (julho de 2007 a agosto de 2008):

A crise é predominantemente bancaria, com redução gradual de credito e desalavancagem dos bancos. Os países desenvolvidos entrem em forte desaceleração do nível de produção.

- Segunda etapa (entre setembro de 2008 a outubro de 2008):

Após a falência do banco de Lehman Brothes uma crise sistêmica se estabeleceu, levando a um enorme rombo fiscal no Reino Unido, na Espanha e na Irlanda. Paralisação de mercado interbancário cuja principal função é evitar a liquidez do sistema bancário, levando os bancos centrais e tesouros a injetarem bilhões para evitar a falências de grandes bancos. E o pânico se estabeleceu, afetando a bolsas e os preços das commodities.

- Terceira etapa (a partir de outubro de 2008):

Os países emergentes começam a serem afetados pela

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