DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DEGEO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT[pic 1]

CAMPUS UNIVERSITARIO DE RONDONÓPOLIS – CUR

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DEGEO

Disciplina: Cartografia  

Docente: Gustavo B. M. Alves

Discente: Reverson Madureira de Sousa

        

Resenha sobre o livro “A Cartografia”, Fernand Joly.

 

Cartografia é a ciência que estuda e desenvolve os mapas. E a linguagem cartográfica refere-se a linguagem visual própria dos mapas ou seja tudo que aparece no mapa (simbologia) refere-se a linguagem visual / cartográfica.

Ao longo da história as representações cartográficas têm evoluído acompanhando o desenvolvimento tecnológico da nossa civilização, novas técnicas e ferramentas foram e continuam sendo desenvolvidas e podem ser utilizadas na confecção de mapas e cartas cada vez mais diversos e parecidas a realidade e compreensíveis por todos, assim a linguagem cartográfica refere-se a linguagem visual própria dos mapas. Essa linguagem foi criada com o objetivo de facilitar a leitura e a compreensão das informações dos mapas, então ao se desenhar um mapa essa linguagem cartográfica nos auxilia no entendimento do que se quer representar. E como faço para entender essa simbologia? Basta consultar a legenda do mapa.

É por meio da simbologia que conseguimos identificar, por exemplo, a localização de cidades, portos e aeroportos, o traçado de rodovias e ferrovias, o curso de rios, o tipo de clima ou vegetação de certa área e outros. Embora não exista uma padronização obrigatória para cada formação representada em um mapa, existem varias linguagens visuais básicas que de acordo com a simbologia utilizada auxiliam o leitor a compreender imediatamente o fenômeno representado. Um exemplo clássico de uma linguagem visual é o uso da cor azul para representar rios, lagos, mares e oceanos.

Escala cartográfica é a redução da área a ser representada no mapa. Existem dois tipos de escala; a escala gráfica e a escala numérica e o tamanho da escala esta ligado aos detalhes que o mapa tem, por exemplo, se pegar um mapa que representa uma área menor o leitor ira vê muito mais coisas como, por exemplo, rua, escola, posto de saúde, etc. Se aumentar a escala a quantidade de detalhes desaparece, você pode ate saber que coisa esta ali, mas não se vê nada e isso se deve por que afastou a imagem e viu um grau de detalhe menor.

As representações cartográficas vão partir do principio do globo. As pessoas se acostumou a dizer que a Terra é redonda, mas ela não é redonda perfeita, pois ela tem um achatamento nos pólos, por isso ela é um geóide e para se fazer a representação da Terra se utiliza projeções cartográficas dentre elas se tem a projeção cilíndrica que é a mais conhecida e que ainda hoje se utiliza que é a de Mercator.

A grande característica da projeção cilíndrica são as deformações nas áreas de elevadas latitudes. A forma é igual (mantém a forma da representação), ou seja, ela é conforme = área distorcida e forma igual.

Outras duas projeções são a cônica que tem como sua característica paralelos que são em círculos e os meridianos que são retos e convergem para o mesmo ponto. E a projeção azimutal que tem como característica paralelos em circulo e os meridianos são retos e começam em um ponto e se espalham, portanto eles são divergentes.

O espaço geográfico é repleto de informações que podem ser mapeados daí a dificuldade de representar todas essas informações em um único mapa, por tanto os mapas precisam ter um tema daí a cartografia temática que nada mais é que um mapa com tema especifico. Dentro desse conceito de tema, os mapas precisam responder onde ocorre esse fenômeno? E tambem em que escala ocorre? E apartir daí se terá alguns conceitos dentro das representações, por exemplo, as representações qualitativas expressão fenômenos que se diferenciam pela sua natureza, ou seja, o tipo indicando sua localização ou extensão no espaço. As representações quantitativas expressão fenômenos que se diferenciam em quantidades ou em ordens.