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Deixe Sua Estrela Brilhar (pp 15 -60)

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Por:   •  2/10/2014  •  1.232 Palavras (5 Páginas)  •  645 Visualizações

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Deixe sua estrela brilhar (pp 15 -60)

YAZIGI, E.A. Deixe sua estrela brilhar: criatividade nas ciências humanas e no planejamento. São Paulo: CNPq/Editora Plêiade, 2005;

“No principio Deus criou o céu e a terra, a criação a partir do nada é exclusiva de Deus, onde Ele expressa o cúmulo da subjetividade. Três religiões básicas – judaica, cristã e islâmica – crêem no Deus único e têm em comum que tudo foi criado por Sua vontade exclusiva, diferentemente de explicações mitológicas, em que o universo surge de ingredientes pré-existentes” (p.15)

“nossa criação nunca se dá a partir do zero; isso não é humano” (p.15)

“Dessas crenças apreendemos que o pensamento mitológico congrega duas visões: uma explicação dualista, onde o mundo é produto de forças antagônicas, e uma emanacionista, onde se verifica o efluxo de um ou a combinação de dois” (p.16)

“a fim de entender a importância da historicidade no processo criativo, comentado na primeira parte deste livro. Ei-lo: O olho não se farta de ver, nem o ouvido se farta de ouvir. O que aconteceu, de novo acontecerá; e o que se fez, de novo será feito: não há nadade novo dabaixo do sol! Às vezes ouvimos dizer: Veja: esta é uma coisa nova! Mas ela já existiu em outros tempos, muito antes de nós. Ninguém se lembra dos antigos, e aqueles que existem não serão lembrados pelos que virão depois deles.” (p.17)

“Se discursos e ensaios não tivessem importância, Sócrates, Platão, Aristóteles e inúmeros outros não teriam chegado aos dias de hoje, com tanta potência.” (p.20)

“Num país tão carente de recursos, mas com vontade de se emancipar, é muito preocupante constatar a existência de grande quantidade de repetições e disparates nas disciplinas de humanidades” (p.21)

“Hoje o dinamismo da sociedade moderna exige, cada vez mais, que as pessoas sejam criativas, no trabalho e na própria vida pessoal. E então, como resolver o problema de uma massa incrível de indivíduos que permanece à deriva profissional, por falta de capacidade criadora? Esta pequena introdução ao estudo da criatividade nas ciências humanas e no planejamento não pretende receitar panaceias que tirem almas do limbo” (p.22)

“A imaginação é um recurso simplesmente fabuloso, talvez o maior dom com que o homem foi dotado. Por isso mesmo Albert Einstein dizia que ela é mais importante do que o conhecimento” (p.23)

“Os gregos pensaram em quase tudo. Aristóteles (p.165), bem antes de Cristo, já classificava a imaginação como uma das formas de conhecimento. Em seu tratado Sobre a alma, reconhecia a existência de fantasma...” (p.23)

“Em duas palavras, toda criação humana consequente é tributária da memória – mas é claro que sem imaginação não se consegue dar um salto maior, a menos que este seja produto do acaso. O grande problema da amnésia é que as práticas humanas resultam em alienação, que acaba povoando o mundo de absurdos tecnológicos e administrativos, para maior infernização de nossas vidas.” (p.25)

“Ter consciência da idéia da estrutura social e utilizá-la com sensibilidade é ser capaz de identificar as ligações entre uma grande variedade de ambientes de pequena escala. Ser capaz de usar isso é possuir imaginação sociológica” (p.27)

“Os documentos não falam por si sós: é apenas com a leitura das entrelinhas, dos subtextos, com o auxílio da imaginação, que podemos trazer luz sobre o que se procura.” (p.27)

“...intuição. Classicamente, o trabalho científico tem de começar com a identificação de um ou mais problemas, senão a narrativa fica sem rumo, parte em qualquer direção. A solução pode ser buscada por dois meios: o primeiro, óbvio, racional, repetitivo, já conhecido de outras circunstâncias; o segundo, a ser alcançado em conformidade com uma suposição, a hipótese. A intuição, recurso nem sempre explicável por meios lógicos, pode ter peso decisivo na solução do problema, pois é ela que dá musculatura a hipótese, com ou sem uso da intuição.” (p.28)

“Não é minha atribuição fazer justiça a Santos Dumont. Seu papel foi o de ter dado um passo decisivo num processo de acúmulo anterior de conhecimentos que não eram somente seus.” (p.32)

“ Em ciências humanas, com milhares de pessoas pensando sobre as mesmas coisas, as novas teorizações também podem ocorrer paralelamente, embora nem sempre possam ser construídas com os mesmos fatos e com a mesma concatenação de idéais. Os grandes temas mundiais florescem em todos lugares, especialmente depois que a informatização se tornou banal.” (p.33)

“É preciso também lembrar que as disciplinas não são tributárias de um único paradigma, mas diversos deles, como é mais comum nas ciências humanas. São as correntes ou escolas, como se diz vulgarmente.” (p.38)

“Com a ciência nascente, os progressos científicos foram se propagando criando de paradigmas.

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