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FANEROZÓICO – CENOZÓICO – TERCIÁRIO – OLIGOCENO E MIOCENO

Por:   •  16/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  994 Palavras (4 Páginas)  •  157 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

GEOLOGIA

FANEROZÓICO – CENOZÓICO – TERCIÁRIO – OLIGOCENO E MIOCENO

Alunos: Daniel Penno e Edson de Almeida

PALMAS - TO

2019

  1. INTRODUÇÃO

O planeta Terra foi formado há cerca de 4,5 bilhões de anos, o mesmo que o sistema solar. Sua atmosfera foi sofrendo alterações no decorrer do tempo geológico. As primeiras formas de vidas estão datadas em mais de 3,5 bilhões de anos, constituindo-se de organismos com uma estrutura celular simples, sem núcleo organizado, denominados seres procariontes.

Para o estudo da idade da Terra, foram feitas subdivisões em blocos de tempo, baseados nos grandes eventos no desenvolvimento da vida. Divide-se em três grandes blocos: Arqueano, Proterozóico e Fanerozóico, este subdividido em três eras: Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica.

De acordo com CARVALHO e CRUZ (2008), os restos ou vestígios de animais e vegetais que existiram nessas eras e ficaram preservados em rochas sedimentares, são estudados pela Paleontologia. É através dessa ciência que são analisados os registros fossilíferos que refletem as mudanças da flora e da fauna, as extinções em massa e as mudanças climáticas ocorridas ao longo do tempo geológico.


  1. REVISÃO DE LITERATURA

OLIGOCENO

O Oligoceno, terceira época da era Cenozoica, compreendeu-se durante um curto período (de 34-23 M.a.), mas registrou diversas mudanças na flora e fauna do planeta, como o aparecimento dos primeiros elefantes, das gramíneas e dos primatas antropoides.

O termo Oligoceno vem do grego oligos, que significa poucos, e xainos, que significa novo, fazendo uma referência aos poucos novos mamíferos que surgiram nesta época em comparação com o Eoceno. O Oligoceno se divide nas idades Rupeliana (34-28 M.a.) e Chattiana (28-23 M.a.).

O clima dessa época, se manteve quente e úmido, no entanto, um pouco mais ameno que no Eoceno, dando origem a campos e pradarias. Ocorreu-se a separação da América do Sul da Antártida, completando o isolamento do continente Antártico. Fato este, que resultou na criação da Corrente Circumpolar Antártida, que impedia as correntes quentes oceânicas de se aproximarem da Antártida, fazendo com que sua temperatura diminuísse ainda mais, aumentando a calota polar e provocando o recuo no nível do mar. Gerou-se então, um clima um pouco mais frio, tornando a terra mais seca, reduzindo-se as áreas de florestas e culminando no aumento das áreas abertas e prados, compostos por arbustos menores.

Como abordado anteriormente, com o resfriamento do clima, grande parte da fauna foi exterminada, pois eram animais de pequeno porte e não resistiram ao frio. Em seu lugar, surgiram animais de porte avantajados, ancestrais dos atuais elefantes, rinocerontes e hipopótamos. Alguns grupos se mantiveram como o gambá, o porco-espinho e a toupeira. Castores, esquilos, ratos, camundongos e coelhos surgiram entre os roedores. Entre os carnívoros, os canídeos e os felídeos destacavam-se.

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Figura 1 - Esqueleto de "Hoplophoneus sp", um felídeo, tornou-se o maior predador do Oligoceno - era dotado de poderosos dentes muito compridos, o que lhe valeu o nome de tigre-de-dentes-de-sabre

O principal acontecimento no mundo, foi a formação dos Andes, que desenhou uma nova paisagem no oeste da América do Sul e alterou toda a dinâmica climática do hemisfério Sul, porque barrou os ventos vindos do Pacífico e os desviou para o norte. A Austrália libertou-se em definitivo da Antártica, isolando-se de todos os continentes e, por isto, as famílias de animais e de plantas evoluíram sozinhas, o que explica sua fauna com características muito próprias.

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Figura 2 - Vista aérea da cordilheira dos Andes.

Segundo CARVALHO e CRUZ (2008), no Brasil, temos o exemplo da bacia de Taubaté, cujos sedimentos foram depositados no Neo-Oligoceno/Eomioceno.

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Figura 3 - Paraphysornis brasiliensis, um predador de quase dois metros de altura, originário da bacia de Taubaté.


MIOCENO

No Mioceno, quarta época da era Cenozoica, compreendendo de 23 a 5,30 milhões de anos atrás, continuou-se a diversificação dos mamíferos e das angiospermas.

Foi um momento de climas mais favoráveis que os do Oligoceno e do Plioceno, graças a uma expansão da calota antártica em cerca de 50%, marcado por uma expansão dos campos e cerrados correlacionada a um clima mais árido no interior dos continentes.

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