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Gestao Ambiental

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Por:   •  10/4/2014  •  1.827 Palavras (8 Páginas)  •  261 Visualizações

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A EMPRESA, O MEIO AMBIENTE E A GESTÃO AMBIENTAL

• Introdução

A relação da sociedade com o meio ambiente tem sido cada vez mais palco de preocupações frente à ameaça da sobrevivência humana em relação à degradação dos recursos naturais, à extinção das espécies da fauna e flora, ao aquecimento da temperatura do planeta por causa da emissão de gases poluentes fizeram a questão ambiental ocupar um lugar de destaque nos debates internacionais, fazendo parte da rotina de grandes corporações a principio.

As empresas têm sido incentivadas a adotar ações que condizem com a situação ecológica ligada ao social do planeta, Neste sentido, o gerenciamento ambiental não pode separar e nem ignorar o conceito de ambiente empresarial em seus objetivos, pois o desenvolvimento deste conceito possibilita melhores resultados nas relações internas e externas, com melhorias na produtividade, na qualidade e nos negócios.

• Conceitos importantes:

Meio Ambiente:

O meio ambiente, podendo ser chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não vivas que ocorrem na Terra, ou alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos.

O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes:

• Na Ecologia :Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, mesmo com uma massiva intervenção humana e de outras espécies do planeta, incluindo toda a vegetação, animais, micro-organismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.

• Segundo a ONU: Recursos naturais e fenômenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica e magnetismo, que não são originados por atividades humanas.

• No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) estabelecida pela Lei No. 6.938 de 31 de agosto de 1981 e regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990 define meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

• Na Conferência de Estocolmo, organizada pelas Nações Unidas em 1972, que abordou o tema a relação da sociedade com o do meio ambiente, sendo assim a primeira atitude mundial a tentar preservar o meio ambiente, este foi definido como sendo "o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas”.

A preservação do meio ambiente depende muito da sensibilização dos indivíduos de uma sociedade. A cidadania deve contemplar atividades e noções que contribuem para a prosperidade do meio ambiente.

Ecossistema

Denomina-se ecossistema o conjunto das comunidades de uma área específica, levando em consideração os fatores ambientais que constitui um biótopo (local onde vive uma comunidade), como: tipo de solo, intensidade luminosa (temperatura), índice pluviométrico (quantidade de chuva), umidade, salinidade, acidez, turbidez, bem como

os fatores abióticos de uma localidade.

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Recursos Naturais.

Toda matéria ou energia que a natureza coloca à disposição do homem são sempre recursos naturais. O homem depende desses recursos para sobreviver e ter qualidade de vida. O ar que se respira, a luz do sol, a água dos rios, a madeira das florestas e as reservas minerais são recursos naturais. Transformados em bens e serviços, os recursos naturais vão gerar conforto. O combustível que move carros e ônibus, a energia elétrica que permite usar um computador ou ver TV, o gás que aquece o banho, a comida, as roupas, a água que você ingere tudo isso foi direta ou indiretamente retirado da natureza.

Recursos naturais são, portanto, todas as riquezas da biosfera que podem ser aproveitadas pelo homem. Alguns desses recursos podem ser renovados, outros não.

Chamamos de recurso natural não-renovável aquele que é finito ou que só pode ser renovado ao longo de um intervalo de tempo geológico muito longo. Minerais são recursos naturais não renováveis. Recursos fósseis como petróleo, carvão mineral e gás natural levam muito tempo (no mínimo alguns milhões de anos) para se formar, por isso se incluem entre os não renováveis.

Recurso renovável é aquele que não se esgota, que pode ser reciclado ou reproduzido num ritmo constante. O ar e os ventos, a luz do sol, a água são recursos naturais renováveis. A flora e a fauna também são renováveis porque se reproduzem e voltam a ficar disponíveis. Disponíveis desde que sejam bem cuidados, claro. Cuidar dos recursos naturais implica usá-los de forma econômica e racional, para que os renováveis não se deteriorem por mau uso e os não renováveis não se esgotem rapidamente. Isso é consumo responsável

É importante fazer um apanhado histórico sobre os movimentos e conferências históricas pelo Brasil e pelo mundo para que possamos ter embasamento teórico e conhecimento sobre a história do pensamento sustentável.

CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO 1972

Começamos pela conferência de Estocolmo, realizada entre os dias 5 a 16 de junho de 1972 e teve a sua importância, pois foi a primeira atitude mundial em tentar organizar as relações de Homem e Meio Ambiente.

Realizada na capital da Suécia a conferência contou com a presença de 113 países e mais 400 instituições governamentais e não governamentais e foi Presidida pelo canadense Maurice Strong. Naquela época acreditava-se que o meio ambiente era uma fonte inesgotável e a relação homem com a natureza era desigual. Essa conferência foi muito importante, pois pela primeira vez o mundo se direcionou para a população global, a poluição atmosférica e a intensa exploração dos recursos naturais.

Dentro da reunião as posições dos países foram diversas dentre elas os Estados Unidos foi o primeiro a se dispor a reduzir a poluição na natureza. Já os países subdesenvolvidos não aprovaram as decisões de reduzir as atividades industriais, pelo fato de terem a base econômica focada na industrialização.

O Brasil, em regime militar, defendeu a tese do desenvolvimento econômico a qualquer preço, sem qualquer restrição de natureza ambiental. O então ministro do Planejamento, João Paulo dos Reis Velloso afirmou que quanto maior a poluição, maior o progresso.

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