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HINA - CRESCIMENTO ECONÓMICO

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Por:   •  4/4/2014  •  Seminário  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  251 Visualizações

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HINA – CRESCIMENTO ECONÔMICO

A incrível velocidade do crescimento econômico da China impressiona. O país mais populoso do planeta é, também, o campeão no recebimento de investimentos externos. Em 2003, conseguiu atrair 52,7 bilhões de dólares e desbancou os Estados Unidos no ranking mundial dos países que mais receberam investimentos estrangeiros. Um dos setores mais prestigiados é o automobilístico. Em outubro, a Ford anunciou um reforço de um bilhão de dólares nos seus investimentos no país para os próximos anos. Apesar do acelerado crescimento econômico, o maior desafio dos chineses, ainda é a desigualdade social: dois terços dos chineses vivem em áreas rurais extremamente pobres e a renda per capita é compatível com as piores do terceiro mundo. Nos centros urbanos da China, o salário varia de 30 a 80 dólares mensais e a renda per capita é de 760 dólares anuais. No campo, onde vivem 900 milhões de chineses, ganha-se menos de 250 dólares por ano. O país começou a se preparar para a abertura econômica em 1978, quando o então líder Deng

Xiaoping trocou os dogmas de Karl Marx pelos de Adam Smith e deu uma guinada, que incluiu a abertura de zonas comerciais nas províncias costeiras, o aumento de investimentos estrangeiros e a liberalização do comércio e do mercado agrícola, tendo como ingredientes fartos subsídios, mão-de-obra barata e repressão brutal à oposição. Foi quando sob o bordão “Enriquecer é glorioso”, que o então país de Mao começou a experimentar os desafios e prazeres da livre iniciativa na economia. O princípio básico do comunismo, a propriedade estatal, começou a cair por terra em 1997, quando o Congresso chinês anunciou um gigantesco programa de privatização. Dois anos depois, os chineses comemoraram cinqüenta anos de comunismo ao mesmo tempo em que realizava uma manobra histórica: depois de treze anos de negociações, fecharam um acordo para a esperada abertura de sua economia à globalização. Foi quando em menos de uma década o país se transformou numa das maiores economias do mundo.

Em 2001, a China oficializou sua entrada no mundo da globalização, ao ingressar de forma definitiva na Organização Mundial do Comércio (OMC). Com um fabuloso mercado potencial de mais de um bilhão de consumidores, o gigante oriental representava um dos mais tentadores e difíceis mercados internacionais, mas enfim abriu suas portas para o mundo. Com a economia globalizada, a China precisa atualmente criar 80 milhões de empregos e, ao mesmo tempo, assimilar o golpe que deverá arrasar setores inteiros defasados em relação à concorrência externa, como a indústria automobilística. Já as indústrias têxteis, de calçados e de brinquedos, deverão aumentar as exportações em 200%. A mão-de-obra barata é o grande chamariz para a entrada de capital externo. Na maioria das regiões da China, o salário, por exemplo, na linha de montagem é de menos de dois reais por hora. Um operário brasileiro ganha quatro vezes mais. Um mexicano, seis vezes. Um americano não pega no batente por menos de um salário vinte vezes maior. Nessas condições, montar bases para exportar é um ótimo negócio.

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