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Inclusão: Aspectos Históricos E Noções Básicas Sobre As Deficiências Intelectual, Visual E Auditiva.

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Por:   •  4/5/2014  •  7.801 Palavras (32 Páginas)  •  835 Visualizações

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Unidade 1 – Inclusão: Aspectos Históricos e Noções Básicas Sobre as Deficiências Intelectual, Visual e Auditiva.

INCLUSÃO E FATORES HISTÓRICOS MUNDIAIS

Vamos iniciar, assistindo a um vídeo no qual atentaremos sobre a questão da inclusão na escola.

Inserir vídeo do MEC - domínio publico: caminhos para a inclusão.

duração 26 min.

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=124136

Mas, até chegarmos aqui, tivemos um longo caminho. Vamos ver como tudo aconteceu.

Antigamente, a sociedade tinha uma visão um pouco diferente. A princípio, a atenção era direcionada para outras prioridades.

Com relação aos deficientes, temos um primeiro momento, que foi chamado de fase do Extermínio. O que era diferente assustava, dava medo, (medo de contaminar), o que é diferente provoca medo e deve ser eliminado.

Então, podemos levantar alguns pontos que caracterizava a sociedade antigamente:

Culto à beleza

A pessoa com deficiência não tinha direito à vida.

Era condenada à morte.

Quando não era morta, era tratada como os bobos da corte,

Com a chegada do Cristianismo , podemos observar algumas alterações:

• Filho deficiente à era visto como castigo dos céus; ou

• Eles eram vistos como possuídos pelo demônio;

• Achavam que o comportamento diferente era determinado por forças sobrenaturais

Segregação (religioso/ assistido / caritativo; institucionalizado)

• Crença no sobrenatural, amaldiçoados por deuses;

• As pessoas doentes ou com alguma anomalia eram colocadas de lado pela sociedade;

• Pessoas com deficiência à portadoras de alma – filhos de Deus à, pelos valores éticos, tinham o dever de amar o próximo;

• Passaram a ser acolhidos em instituições religiosas (mas eram vistos como incapazes e doentes);

• Sec. XVI: deficiência tratada com alquimia, magia e astrologia;

• Sec. XVII: avanços da medicina, deficientes mantidos em asilos, hospitais psiquiátricos e conventos;

• Sec. XVIII: deficiência eram resultados de lesões e disfunções no organismo;

• Ciência questionou os dogmas religiosos;

• Objetivo: aliviar a sobrecarga da família e da sociedade;

• Eles eram mandados para asilos e hospitais, junto com doentes psiquiátricos, delinquentes e prostitutas;

• Com a revolução industrial: deficiente passou a ser relacionado com incapacidade, dependência, inutilidade e não era interessante para os governantes;

• Eram deixados longe dos olhos para não provocar nenhum constrangimento ético ou moral (atitude natural);

• Surgiram as residências clínicas, com o intuito de dar uma educação especial (mental).

Integração (Princípios da educação especial) – via de mão única.

• Nos anos 60/70 à desinstitucionalização à educar em ambiente menos restritivo;

• Alguns considerados aptos passaram a ser encaminhados para escolas regulares, classes especiais ou salas de recursos.

• O deficiente passou a ser encarado como “necessidades educacionais especiais” à problemas de aprendizagem à requeria atenção mais específica e maiores recursos educacionais à reorganização curricular, formação de professores, novos métodos de ensino, posturas na atuação e responsabilidade das escolas;

• Modelo médico da deficiência à problema está no indivíduo à ele que precisava mudar para se adaptar à sociedade ou ser mudado através da reabilitação ou cura.

Inclusão (quebra de paradigma) – via de mão dupla.

A Educação Especial, no Brasil, seguiu o seguinte caminho:

Na época da República: Não havia necessidade, pois muitos iam para roça ou ficavam escondidos em casa.

No século XIX:

• 1854 à Serviço de atendimento aos cegos: Imperial Instituto dos meninos cegos (com o decreto imperial 1.428), e, em 1891, foi instituído como: Instituto Benjamim Constant (Decreto 1.320 de 1891);

• 1857 à Imperial Instituto do surdo-mudo que, em julho de 1957, tornou-se o Instituto Nacional de Educação de Surdos.

No século XX:

• 1905 – Escola Rodrigues Alves – DF e DV (RJ);

• 1909 – Colégio dos Santos Anjos – DM (SC);

• 1920 – Primeira Sociedade/associação (RS) – Sociedade Pestalozzi (Canoas).

• 1926 – Porto Alegre Instituto Pestalozzi;

• 1932 – Escola Estadual São Rafael – DV (MG);

• 1935 – Instituto dos Cegos (PE) e o Instituto Pestalozzi em Belo Horizonte;

• 1936 – Instituto dos cegos na Bahia;

• 1948 – Instituto Pestalozzi - DM (RJ) É ministrado, em 1950, o primeiro curso de especialização para professores nesta área;

• 1950 – AACD (SP);

• 1954 – Inicia-se o movimento das APAES, com Beatrice e George Benis;

• 1962 – Federação das APAEs (12);

• Até a ditadura, eles eram chamados pelo termo “excepcionais”;

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