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Inclusão Roteiro de Entrevista

Por:   •  11/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  894 Palavras (4 Páginas)  •  295 Visualizações

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ESCOLA INCLUSIVA: LEI X REALIDADE

MACHADO, Josué Patrício. RU 355442.

POLO SÃO LEOPOLDO

UNINTER

Resumo

A inclusão é recente na legislação brasileira e  está longe de ser uma realidade nas escolas. Embora as escolas e os professores se dizem não estarem preparados, é um direito do educando a inclusão com direito à aprendizagem no seu tempo e respeito  às suas reais necessidades. Não basta integrar é preciso incluir.

Palavras-chave: Lei  - Inclusão – Exclusão - Integração

             A inclusão das pessoas com deficiência nas escolas regulares é bem recente no Brasil. Foi mencionado na Constituição de 1988 que é dever do Estado garantir ““atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. Nos artigos 205 e 206, afirma-se, respectivamente, “a Educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho” e “a igualdade de condições de acesso e permanência na escola”.

  Mas infelizmente na realidade o que vemos não é bem isso. Existe um enorme abismo entre a Lei que ampara as pessoas com deficiência e a realidade das escolas.

A escola inclusiva deve não só contemplar uma proposta pedagógica diferenciada para a criança/adolescente com necessidade especial, mas também um ambiente físico adequado às suas necessidades bem como profissionais especializados para seu atendimento.

Por exemplo, numa escola de educação infantil pública, observando um aluno de 4 anos com laudo de retardo mental leve, ainda em processo de conclusão do mesmo com suspeita de autismo, chega-se a conclusão do quanto ainda é preciso avançarmos no processo de inclusão.

Estamos nos encaminhando para a metade do ano e a criança ainda aguarda auxiliar para um turno, tendo somente num deles. A professora, com mais 14 (quatorze) crianças, ainda tem muita dificuldade em lidar com a criança, seja nos momentos onde se recusa a participar das atividades com os demais ou tenta se retirar da sala. A sala é pequena, cheia de crianças e com poucos recursos didáticos.

Para esta criança, o ideal seria uma proposta pedagógica voltada especialmente para ele, com uma auxiliar em tempo integral com a professora titular, que pudesse acompanhar o aluno em todas as atividades, incentivando-o regularmente, podendo levá-lo para o pátio quando entrasse em crise e quisesse sair da sala. A sala, por sua vez, deveria ter um espaço maior, onde pudesse ser disponibilizado outras atividades caso o menino quisesse fazer outra coisa, respeitando seu tempo de aprendizagem. A professora titular, por sua vez, deveria ter cursos de formação continuada frequentes e especializados na deficiência que ela vivencia diariamente, para que pudesse fazer intervenções que pudessem auxiliar diretamente no desenvolvimento do aluno. A escola poderia proporcionar espaços adequados a um atendimento externo ou mesmo uma sala diferenciada que pudesse ser atrativa para o aluno.

Mas a realidade da escola pública está longe de ser assim. Acolhe o aluno como prevê a Lei, mas deixa de prestar um atendimento de qualidade por vários motivos: financeiros, políticos, etc.

Percebemos que neste caso a inclusão ocorre, pois segundo o Portal da Educação, 2018,

Inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino,

independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. O termo é           associado mais     comumente à inclusão educacional de pessoas com deficiência física e mental.

Nem sempre o fato de a criança/adolescente estar na sala de aula significa que ele está incluído realmente. Pode estar dentro de uma sala de aula regular e estar excluído. Segundo o site Redem.org:

Um dos principais argumentos utilizados contrários à inclusão de crianças e demais pessoas com deficiência na rede regular de ensino é que, devido o despreparo de professores, escolas com salas de aula superlotadas e a maioria das escolas ainda não contar com atendimento educacional especializado, acessibilidade, interprete de Libras, auxiliar de vida escolar, mobiliários adaptados, material pedagógicos em Braille ou em outros formatos acessíveis, recursos de tecnologia assistiva, comunicação alternativa, somado a outros problemas educacionais, alunos com deficiência são excluídos do processo educacional mesmo dentro da própria sala de aula.

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