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Industrialização e Ecônomia do Brasil

Por:   •  28/2/2016  •  Seminário  •  2.420 Palavras (10 Páginas)  •  244 Visualizações

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ESCOLA ESTADUAL JOSÉ RODRIGUES LEITE

INDUSTRIALIZAÇÃO E ECONÔMIA BRASILEIRA

Denisson Fernandes da Silva

Maria Bethânia Carvalho Saenz

Francisco André Santiago dos Santos

Turma 305-CHINA

Rio Branco

2015

INTRODUÇÃO

Essa produção irá apresentar como se deu o inicio da industrialização brasileira, ressaltando o modelo agrário-exportado em que o Brasil vivia e uma linha do tempo desde a Era Vargas até Fernando Henrique Cardoso e também mostrar as características do Governo Dilma em relação á Industrialização, levantar dados autênticos para essa questão e fazer um posicionamento quanto a atual fase do Brasil nesse governo. Mostraremos também alguns acordos econômicos feitos no Brasil em épocas anteriores com o intuito de dar uma balançada na economia.

A PRÉ-INDUSTRIALIZAÇÃO

Até o início da década de 1930, o espaço geográfico brasileiro foi estruturado exclusivamente ao redor do modelo primário-exportador, fazendo com que a configuração das atividades econômicas fosse dispersa e com rara ou ausente interdependência. Dentre os produtos que faziam parte da pauta comercial brasileira destacaram-se a cana-de-açúcar, o algodão, o ouro, a borracha e o café.

Como tais atividades se encontravam dispersas no espaço, por convenção denomina-se de configuração em Arquipélago Econômico Regional por que as regiões brasileiras formavam uma espécie de ilhas, e cada uma delas integrava-se diretamente com o mercado externo, sem se articularem em um mercado nacional. 

IMPULSO INDUSTRIAL

Embora a industrialização do Brasil tenha tido uma enorme influência das fábricas em nosso território, o processo Industrial passa á ter uma preocupação governamental, incentivada nesse primeiro momento pelo estado.

A crise do modelo agrário-exportador em 1929, provocada pela queda da Bolsa de Valores de Nova York desestabilizou a oligarquia cafeeira e promoveu uma politica industrializante. Ao passo que os cafezais apontavam um declínio assustador de rendimento, os investimentos que eram colocados no setor primário passam para as atividades tipicamente urbanas e, em especial, no setor secundário.

A crise estimulou a necessidade de produção de bens de consumo no país por conta da redução drástica das importações.

A concentração de riqueza na Região Sudeste, principalmente no eixo Rio-São Paulo, faz com que haja também uma concentração de indústrias na região, destacando-se como pioneira na industrialização nacional. Diversos são os fatores que concorreram a favor do fenômeno, conhecidos por formarem a chamada economia de escala dentre eles se destacam: Energia, mão de obra qualificada, mercado consumidor e transporte.

A organização do espaço industrial brasileiro é melhor compreendida por meio da atuação de diferentes administrações públicas federais. Algumas administrações merecem destaque: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, o período compreendido pela Ditadura Militar e, por fim, os governos Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso.

Getúlio Vargas (1930-1945/1950-1954)

Caracterizado pela nacionalização da economia, em que foi adotado o modelo de Substituição das Importações, criando as chamadas indústrias de base necessárias para o impulso de outros ramos industriais. Foram criadas neste período a Companhia Siderúrgica Nacional, importante centro de produção de aço, a Companhia Vale do Rio Doce, atual Vale, empresa responsável pela exploração dos diversos minerais utilizados pelas indústrias e criou a Petrobras, importante produtora de energia. Cabe lembrar, também, a sistematização da Consolidação das Leis Trabalhistas, necessária para a organização das relações de trabalho que vinham sendo estabelecidas no país. 

Juscelino Kubitschek (1956-1961)

JK, por sua vez, participa da organização do espaço industrial brasileiro por meio da internacionalização da economia. Tal prática política abriu espaço para a entrada de capitais (investimentos) estrangeiros, em especial aqueles ligados à indústria automobilística (“motor” da economia). Esse período é marcado pelo tripé da economia: capital estatal alocado em indústrias de base e em investimentos em comunicação, energia e transportes notadamente, ao passo que o capital privado nacional concentrou-se no investimento de indústrias de bens de consumo não duráveis e o capital privado internacional voltado ao desenvolvimento de indústrias de bens de consumo duráveis. 

GOVERNOS MILITARES

Os diversos presidentes que compunham o período militar, entre 1964 e 1985, apresentaram duas características marcantes: modernização da economia e autoritarismo político. A modernização da economia deu-se via aprofundamento da dívida externa, responsável pela experiência do Milagre Econômico (1968-73), quando o Brasil apresentou exorbitantes taxas de crescimento econômico, acima de 10% ao ano.

Ao longo dos governos militares, foram surgindo sinais de desgaste do modelo político-econômico adotado nesse período. A década de 1980 é conhecida, nesse contexto, como “a década perdida”, pois neste período o Brasil vivenciou os maiores índices de inflação, com constantes correções monetárias diárias e retração da atividade industrial.

COLLOR E FHC

       A década de 1990 é marcada pela implementação do modelo político-econômico neoliberal na administração pública federal, onde surgem as ondas de privatizações de nossas estatais. Período em que há um processo de desregulamentação da economia por meio da flexibilização das leis trabalhistas, maior abertura do mercado nacional para produtos, capitais e serviços internacionais, além da redução de investimentos em setores sociais e criação de agências reguladoras.

A onda de desconcentração espacial das indústrias que já vinha sendo registrada desde a década de 1970 sofre um efeito catalisador a partir desse período, por meio da chamada Guerra Fiscal, em que cidades em vários pontos do Brasil oferecem incentivos, e até mesmo renúncias fiscais e financiamento do parque industrial de empresas, no intuito de hospedar empreendimentos.

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