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Metodologia De cálculo Do PIB

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Por:   •  29/8/2014  •  1.004 Palavras (5 Páginas)  •  369 Visualizações

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PIB

Um carro de 2006 não é computado no PIB de 2007, pois o valor do bem já foi incluído no cálculo daquele outro ano.

O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai.

O consumo depende dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB também. Por isso os juros altos atrapalham o crescimento do país.

Os investimentos das empresas também influenciam no PIB. Se as empresas crescem, compram máquinas, expandem atividades, contratam trabalhadores, elas movimentam a economia. Os juros altos também atrapalham aqui: os empresários não gastam tanto se tiverem de pagar muito pelos empréstimos para investir.

Os gastos do governo são outro fator que impulsiona o PIB. Quando faz obras, como a construção de uma estrada, são contratados operários e é gasto material de construção, o que ele eleva a produção geral da economia.

As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e é gasto em investimentos e consumo.

Como o PIB é calculado?

O PIB pode ser calculado de três formas diferentes: pela ótica da oferta, pela ótica da demanda ou pela ótica do rendimento. do PIB não deve variar de acordo com o método de cálculo utilizado. Os três diferentes métodos de cálculo do PIB devem sempre apresentar o mesmo resultado.

Desde 1990, o cálculo e a divulgação do PIB brasileiro são realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – órgão federal subordinado ao Ministério do Planejamento.

Cálculo do PIB pela ótica da demanda

De acordo com a ótica da demanda, o valor do PIB é calculado a partir das despesas em bens e serviços de utilização final contraídas pelos diversos agentes econômicos. É importante salientar que esse tipo de cálculo exclui todos os bens e serviços intermediários utilizados na produção dos bens e serviços finais.

Segundo a ótica da demanda, o PIB corresponde à despesa interna total do país, que inclui a despesa das famílias em bens de consumo (consumo privado), a despesa do Estado em bens de consumo (consumo público) e a despesa das empresas com investimento em bens de capital (formação bruta de capital fixo) e em existências de matérias-primas e produtos (variação de existências).

A utilização da despesa interna como base de cálculo do Produto Interno Bruto deve também considerar a soma das exportações e importações do país durante o período de apuração. Uma vez que a despesa interna é dirigida não só a bens que foram produzidos no país, mas também a bens que não foram produzidos no país (bens importados), esses não devem ser incluídos no PIB. Por outro lado, há bens que devem ser incluídos no PIB, mas que não serão consumidos no país (as exportações), e que por isso não estão incluídos na despesa interna.

PIB = C + G + O + Q - M

C = CONSUMO PRIVADO

G = CONSUMO PÚBLICO

O = INVESTIMENTO = FBCF + VEST

Q = EXPORTAÇÃO

M = IMPORTAÇÃO

PIB = C + G + FBCF + VEST + Q - M

FBCF = FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO

VEST = VARIAÇÃO NOS ESTOQUES

Ao divulgar os resultados do PIB, o IBGE também divulga a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que é justamente a conta de investimentos do PIB e mede o quanto as empresas aumentaram os bens de capital – aqueles que servem

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