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Modal Marítimo

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Por:   •  5/11/2014  •  2.580 Palavras (11 Páginas)  •  259 Visualizações

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SUMÁRIO

1. HISTÓRICO..............................................................................................................3

2. IMPORTANCIA DO MODAL MARÍTIMO NO BRASIL..................................3

3. FORMAS DE NAVEGAÇAO..................................................................................4

4. EMPRESAS QUE UTILIZAM O MODAL............................................................4

5. TRANSPORTES DE CARGAS EM CONTAINERS............................................5

6. TIPOS DE NAVIOS DE TRANSPORTE...............................................................7

7. VANTAGENS E DESVANTAGENS.......................................................................7

8. PRINCIPAIS PORTOS DO BRASIL......................................................................8

9. CONCLUSAO............................................................................................................9

1. HISTÓRICO

Dentre os meios de transportes, o mais antigo é o transporte marítimo, pois é utilizado desde a Antiguidade. No entanto, seu incremento aconteceu efetivamente após o término da Primeira Grande Guerra, resultado de grandes inovações no campo tecnológico, as quais resultaram em significativas evoluções.

A navegação marítima nas épocas antiga, medieval e moderna, foi o mais importante meio de difusão comercial e cultural. Foi pelo mar que os portugueses descobriram novos mundos, que os vikings fizeram as suas conquistas e muito mais. A história do barco é tão antiga quase como a do homem, antes de trabalhar a pedra o homem descobre que um tronco suficientemente grande é capaz de o fazer flutuar, depois com o evoluir da civilização, quem sabe cem, mil ou cem mil anos depois vai aprendendo maneiras de mudar a forma desse tronco tornando-o mais estável e melhor, chegando mais tarde a barcos e caravelas (Gomes, 2004).

Têm-se verificado inúmeros avanços na tecnologia de navegação desde a idade média, quando os navegadores mediam a altura (ângulo em relação à linha do horizonte) da estrela polar (no hemisfério norte) para saber a latitude usando o astrolábio, passando pelo advento do relógio utilizado para medir a longitude, até os dias de hoje, em que avançadas tecnologias, tais como o GPS e comunicação via satélite, são utilizadas para saber a localização e orientação de navios com precisão em qualquer hora ou situação meteorológica.

Um dos canais naturais mais longos e importantes para a travessia entre os oceanos Atlântico e Pacifico é o Estreito de Magalhães, descoberto em 1520 por Fernão de Magalhães, mas com a evolução da industria e exigências cada vez maiores pelo mercado são necessárias infra-estruturas cada vez mais sofisticadas, por exemplo os portos, como a construção de canais e diques para a uma mais rápida travessia de navios, um desses exemplos é o Canal do Panamá.

O Canal do Panamá é talvez o canal de ligação entre oceanos mais importante do mundo, tem 82 km de extensão interligando os oceanos Pacifico e Atlântico. Foi inaugurado a 15 de Agosto de 1914 e representou um triunfo estratégico e militar importantíssimos para os Estados unidos, visto que serviu de apoio à primeira guerra mundial. Revolucionou ainda os padrões do transporte marítimo até então utilizados e serve agora como uma das principais ligações marítimas entre Nova York e Califórnia, outrora feita pelo Estreito de Magalhães que era uma rota longa e perigosa.

2. IMPORTANCIA DO MODAL MARÍTIMO NO BRASIL

Um dos modais mais importantes para a indústria e a logística no Brasil, o transporte marítimo ainda não tem todo o seu potencial devidamente utilizado. Sua importância está diretamente ligada a intermodalidade, à geração de novos empregos, ao aumento na movimentação de cargas no país e ao fortalecimento do setor de logística no mercado nacional. Apesar de todas as dificuldades que enfrenta - com portos ainda inadequados, burocracia e altas tarifas, para citar apenas algumas - o setor movimenta mais de 350 milhões de toneladas ao ano. Fica fácil imaginar o quanto este número pode melhorar se houver uma preocupação e um trabalho efetivos para alterar este quadro.

É triste explicar como um país cujo litoral é de 9.198 km e que possui uma rede hidroviária enorme, ainda não explore adequadamente o transporte marítimo. É óbvio que o investimento necessário para otimizar e modernizar este sistema é grande e que a movimentação de cargas por ele não tem a mesma velocidade do transporte aéreo ou ferroviário. Mas são 16 portos com boa capacidade, com destaque para os de Santos (SP), Itajaí (SC), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Paranaguá (PR) e Vitória (ES). Existem ainda duas hidrovias para o transporte fluvial no interior do Brasil e com os países vizinhos do sul e sudeste (as hidrovias Paraná-Paraguai e Tietê-Paraná). Então, fazer o setor, responsável por 11,72% do movimento de carga registrado no país, crescer é difícil, mas não impossível.

O modal marítimo é fundamental para promover e integrar o país interna e externamente. Afinal, são oito bacias com 48 mil km de rios navegáveis, reunindo, pelo menos, 16 hidrovias e 20 portos fluviais. Entre 1998 e 2000, 69 milhões de toneladas foram movimentadas. Modernizado e adequado às exigências de um mundo globalizado, o transporte marítimo pode diminuir distâncias internas e ser decisivo na consolidação do Mercosul, além de aumentar o comércio com os demais continentes.

Outro grave problema em relação aos portos é o custo de embarque por contêiner. Apesar de ter diminuído em quase US$ 300, o valor ainda é muito alto comparando-se aos portos estrangeiros. Há muita burocracia e os portos nacionais ainda não têm o mesmo preparo que os europeus ou asiáticos. Falta preparo e maiores investimentos para suportar um aumento significativo nas exportações.

O Governo demonstra preocupação com o setor de transportes, tendo iniciado uma reestruturação, quando foram criados o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte (Conit), o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), a Agência Nacional

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