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O Espaço E A Indústria

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Por:   •  2/4/2014  •  859 Palavras (4 Páginas)  •  304 Visualizações

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O espaço e Indústria – pp . 15 – 57 – Geografia das Industrias.

O espaço não é humano porque o homem o habita, mas porque o constrói e reproduz, tomando o objeto sobre o qual recai o trabalho em algo que lhe é próprio. Por outro lado, o espaço passa a ser produzido em função do processo produtivo geral da sociedade. É assim um produto histórico que sofreu, sofre um processo de acumulação técnica cultura apresentando a cada momento as característica e determinações da sociedade que o produz. O Homem transforma a natureza, humanizando-a, apropriando-se dela e incorporando-a ao seu universo. A sociedade interfere na sua produção. Mas os objetivos e as necessidades são os da classe dominante.

Isto quer dizer que a sociedade como todo se articula, através do processo de produção geral, na criação do espaço, mas como o modo de produção está assentado em relações de poder conferidas pela propriedade privada, torna extremamente diferenciada a apropriação do produto do trabalho, que deve ser entendida em suas múltiplas determinações quais sejam: econômicas, sociais, políticas, filosóficas, culturais e jurídicas.

A Introdução da análise marxista na geografia tornou evidente o entendimento do espaço como um produto de relações sociais vistas em função de uma formação econômica da sociedade, origem na relação homem-natureza. O espaço, além de produto da existência humana é também, condição e meio do processo de reprodução geral da sociedade.

Atividade Industrial se concentra em pontos do espaço, isso significa desenvolver a integração de vastas áreas. Isto significa que é necessário analisar a indústria dentro da produção capitalista. As mudanças filosóficas acompanham, explicam e detonam a criação de uma nova sociedade. O racionalismo embasa a nova concepção do universo, tornando obsoleta a concepção teológica. Enquanto a Idade Média estava impregnada pela ideia de que a riqueza era cercada por um conjunto de regras morais impostas ela sanção da igreja. O capitalismo prega novos valores e uma nova filosofia que não limite as novas potencialidades de riqueza descobertas pelos homens.

No início o homem é atraído para cidade onde começa a desenvolver um tipo de trabalho e, consequentemente, um modo de vida completamente diverso. A Produção passa a requerer a divisão do trabalho, ferramentas especializadas, sistema de transportes organizado e comércio desenvolvido. Fato que exigia racionalidade e eficiência, contrariamente aquela desenvolvida no campo, onde o ritmo de trabalho é dado pelas condições naturais.

A Introdução da máquina que não tem por objetivo aliviar o trabalho do homem e sim baratear as mercadorias, acaba produzindo a intensificação do trabalho, desqualificando-o e transforma-o operário em uma parte da máquina. Com isso o trabalho perde seu conteúdo e passa a ser coercivo.

O processo de industrialização, ao provocar uma profunda alteração na divisão social espacial do trabalho, implica mudanças radicais na vida do homem. Isso implica na Infra-estrutura, mão de obra, proximidade de outras indústrias complementares gastos de produção e socializa as desvantagens (poluição, congestionamentos e etc.)

A cidade aparece como a justaposição de unidades produtivas, através da articulação entre os capitais individuais e a circulação

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