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Relevo Brasileiro

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Por:   •  5/9/2014  •  520 Palavras (3 Páginas)  •  453 Visualizações

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As classificações do relevo brasileiro - divisões do território em grandes unidades - baseiam-se em diferentes critérios, que refletem o estágio de conhecimento à época de sua elaboração e a orientação metodológica utilizada por seus autores. A primeira classificação brasileira, que identifica oito unidades de relevo, é elaborada, nos anos 40, por Aroldo de Azevedo. Em 1958 é substituída pela tipologia de que acrescenta duas novas unidades de relevo. Uma das classificações mais recentes (1995), e aqui adotada, é a de Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP. Seu trabalho é baseado no projeto Radambrasil, um levantamento realizado entre 1970 e 1985 que fotografou o solo brasileiro com um equipamento especial de radar instalado num avião. Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planícies, planaltos, depressões e montanhas.

O relevo brasileiro tem formação antiga e resulta principalmente da ação das forças internas da Terra e da sucessão de ciclos climáticos. A alternância de climas quentes e úmidos com áridos ou semi-áridos favoreceu o processo de erosão.

Entre as principais características do nosso relevo, destaca-se o predomínio das formações sedimentares recentes, que ocupam 64% da superfície. Tais formações se sobrepõem aos terrenos pré-cambrianos, mais antigos, que formam o embasamento de nosso relevo, de origem cristalina, e que afloram em 36% do território. Como reflexo dessa estrutura geológica, de base sedimentar, a altimetria do relevo brasileiro vai caracterizar-se pelo predomínio das baixas e médias altitudes.

Tipos de Relevo - Conjunto das diferenças de nível da superfície da crosta terrestre resultantes de mudanças que podem durar milhões de anos. O relevo é formado por dois tipos de força que atuam simultaneamente: as internas e as externas.

Forças Internas – Também chamadas de agentes endógenos, as forças internas são responsáveis pela criação do relevo. Origina-se da crosta da Terra ou do manto (camada localizada abaixo da crosta). Abrangem o tectonismo, o vulcanismo e os abalos sísmicos.

O tectonismo compreende movimentos lentos na crosta terrestre que provocam o deslocamento dos continentes. Esses podem ser verticais ou horizontais. Os verticais levantam ou rebaixam a crosta em longo espaço de tempo e acontecem, por exemplo, na península Escandinava (norte da Europa), que, a cada século, sobe 38 cm. Os horizontais são deslocamentos intensos que levam à formação das cadeias de montanha. Ocorrem nas áreas de choque das placas tectônicas e causam grandes enrugamentos ou dobras, que chegam a atingir quilômetros de altitude. O vulcanismo atua quando o magma, rochas em fusão vindas do manto terrestre, atinge a superfície e os abalos sísmicos quando tremores na superfície terrestre provocam movimentação entre blocos de rochas situados na crosta.

Forças Externas – Conjunto de elementos que modelam o relevo terrestre. Os principais são o intemperismo e a erosão. O intemperismo, processo de degradação das rochas provocado pelo clima, pode ser físico – as rochas sofrem mudanças no tamanho e no formato em função dos contrastes térmicos entre o dia e a noite – ou químico – a ação da água altera a composição química das rochas. Já a erosão é causada pela água da chuva e dos rios, pelo vento, pelo gelo e pelo mar, que

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