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O ensino de geografia

Por:   •  13/4/2015  •  Artigo  •  1.113 Palavras (5 Páginas)  •  185 Visualizações

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  1. DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE

Ser social é sentir necessidade de crescer e de fazer transformações; transformações que afetam toda a sociedade, modificando valores, conhecimentos e hábitos, provocando uma nova adaptação nos costumes dos indivíduos em seu modo de viver.

Bem como na natureza nem todas as coisas ou pessoas são perfeitas, nascemos com deficiências, sejam elas visíveis ou não no corpo humano, necessidades que impede de sermos “normais”.

Ser deficiente é possuir incapacidade, impedimentos ou inadaptações, que nos faz pensar, pois todos estamos deficientes em algum aspecto ou em algum momento de nossas vidas. Portanto, podemos definir portadores de deficiência como sendo aqueles que apresentam diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, que acarretam dificuldades de adaptação no meio social.

Em muitos lugares os deficientes são percebidos como seres distintos e colocados à margem dos grupos sociais. Ignoram que eles também são seres humanos dotados de sentimentos, emoções e elaborações mentais, buscando a cada dia os seus direitos à igualdade, oportunidades e participação na sociedade, tentando combater a discriminação e lutando por uma inclusão social.

A dignidade humana não permite esse tipo de discriminação, através da Constituição é garantido o direito à educação e ao acesso à escola a todos, sem distinção de origem, raça, sexo, cor, idade e deficiência. De acordo com o 2º item do artigo 58 das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.      

É preciso refletir, no que se refere à inclusão de (PNEE) Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais quanto ao ensino, pois estes necessitam de recursos especializados para desenvolver seu potencial e superar ou minimizar suas dificuldades.

2.1 Deficiência auditiva

Audição è um forte elemento cognitivo para uma criança adquirir os primeiros elementos da comunicação verbal. Um bebê sem deficiência auditiva reage aos ruídos do ambiente e fixa o olhar nos lábios de um adulto, com 3 ou 4 meses de vida, com 5 meses começa a emitir fonemas que vão sendo acrescentados pelos adultos à medida que a criança emite sons e a partir dos 10 meses as palavras começam a fazer sentido e depois as frases.

Já com um bebê que tem a deficiência auditiva è diferente, a criança tem dificuldades em articular a palavra e compreender a linguagem, por isso è necessário que descubra a deficiência o mais cedo possível para que possa ser introduzida a língua de sinais. A criança ouvinte forma seus conceitos através de informações que recebe da sociedade e do ambiente, já a criança surda fica em desvantagens, a aprendizagem è lenta, o que prejudica na formação de conceitos.

A deficiência auditiva ou surdez é a incapacidade parcial ou total de audição, causada por doença posteriormente ou de nascença.

Existem dois tipos de deficiência: a auditiva ou surdez e a hipoacúsia. A surdez è quando a audição não é funcional na vida do ser humano e a hipoacúsia acontece naquele onde a audição, ainda que deficiente é funcional com ou sem prótese auditivo.

Um professor ao observar seus alunos dentro de sua sala de aula pode encontrar fatores que condenem ser sintomas de casos de deficiência auditiva, como: excessiva distração, freqüentes dores de ouvido, ouvido purgante, dificuldade de compreensão, intensidade de voz inadequada para cada situação do tipo quando fala muito alta ou muito baixo. A audição é o sentido que mantém o ser humano em permanente contato com o meio ambiente, por isso se torna uma tarefa difícil para as crianças surdas o processo de aprendizagem, elas se tornam dependentes em grande parte das atividades escolares.

Libras é uma língua de modalidade gestual-visual que utiliza, como meio de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão.

Existem diferentes sistemas de comunicação gestual, sendo a língua de sinais, linguagem sinalizada, alfabeto dactilógico (alfabeto manual) e o sistema de auxílio à leitura orofacial.

A língua de sinais é um sistema de sinais independente da língua falada, ela não é compreendida universalmente, a cada país ela se difere uma da outra, no Brasil temos a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).

Alfabeto dactilógico (ou alfabeto manual) é um sistema em que cada letra do alfabeto escrito corresponde a uma configuração particular das mãos e dos dedos. Esse sistema utiliza, na realidade, uma escrita no espaço. O alfabeto manual é usado para expressar nomes de pessoas, de localidades e outras palavras que não possuem um sinal. Exemplo: B-R-A-S-I-L.

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Figura 1 – Sistema Gestual

Sistema de auxílio à leitura orafacial: dentro do sistema de sinais como as libras e o português sinalizado, os gestos correspondem a conceitos próprios ou palavra oral. No sistema de auxílio à leitura labial, os gestos não têm razão de exibir sem a fala.

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