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Os Conflitos No Sudão e Criação do Sudão do Sul

Por:   •  5/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.185 Palavras (5 Páginas)  •  270 Visualizações

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Grupo: Arthur Bezerra, Guilherme, Iuri, Rafael, Pedro e Stephanie

Tema: Conflitos no Sudão: Criação do Sudão do Sul

participantes do conflito interno

Primeira Guerra Civil: Governo do Sudão e Exército Rebelde Anyanya.

Segunda Guerra Civil: Governo do Sudão e Exército Popular da Libertação do Sudão.

Crise de Heglig: Governo do Sudão e Governo do Sudão do Sul.

Conflitos Tribais Sudaneses: As principais tribos envolvidas são: Messiria, Maalia, Rizeigat e tribos árabes Bani Hussein que habitam Darfur e Cordofão Ocidental, e etnias africanas Dinka, Nuers e Murle que habitam o Sudão do Sul.

2. Descrever um breve histórico do conflito, caracterizando a sua motivação política (religiosa, econômica, étnica etc);

Um ano antes da independência do Sudão, em 1955, iniciou-se a primeira guerra civil, em que o sul exigia mais autonomia regional devida a negligência do governo central com as áreas periféricas do país. Por 17 anos o governo sudanês lutou contra o exército rebelde Anyanya. O conflito encerrou-se com a assinatura do tratado de Adis Abeba, assinado em 1972, que concedia autonomia regional provisória (que não significava independência) ao Sudão do Sul.

Em 1983 o então presidente Gaafar Niemery impôs a todo país o islamismo e começou a seguir a Charia: em que a religião se funde a política. A parte não-islâmica/Cristã ao sul não concordou e com isso a região autônoma foi abolida junto ao tratado de Adis Abeba, o governo lançou uma retaliação, e em resposta o Sul forma o Exército Popular da Liberação do Sudão com a liderança de John Garang, começando assim a segunda Guerra Civil. Várias facções derivaram-se do EPLS, causando várias baixas de sulistas para sulistas do que nortistas. A guerra cessou com a assinatura do Amplo Acordo de Paz em 2005 que previa 6 anos de autonomia ao Sudão do Sul.

3. Identificar as estratégias militares (guerrilha, atos terroristas) e não militares (denúncias, utilização de informação etc) de ambas as partes no conflito;

Durante a Primeira Guerra Civil Sudanesa, O governo sudanês combateu o grupo rebelde Anayanya - grupo paramilitar -, que visavam uma representação e autonomia regional maior. O ex-tenente Joseph Lagu reuniu grupos de guerrilhas ao comando de seu Movimento para Libertação do Sudão. Esse exército utilizava-se de táticas de guerrilha para atacar as tropas do governo central.

O Exército Popular da Liberação do Sudão, por parte do Sudão do Sul, O EPLS foi fundado como um movimento de guerrilha em 1983 e foi um participante fundamental da Segunda Guerra Civil Sudanesa. Em contradição ao governo sudanês, que declararam que o Sudão é um estado islâmico, foi formado o EPLS. O EPLS sofreu divisões durante a guerra, várias facções surgiram a partir dele, como o EPLS-Nasir. O EPLS, em tentativa de desarmar rebeliões, praticou atos genocidas em dezenas de aldeias, entre conflitos tribais, civis sofriam tortura para entregar suas armas, supostamente o incendiamento de mais de 7.000 casas e estupro de centenas de mulheres e meninas.

4. Verificar e contextualizar a participação de agentes externos no conflito;

Em 1996, os EUA enviaram quase US$ 20 milhões em equipamento militar através da Etiópia, da Eritreia e do Uganda para ajudar a oposição sudanesa a derrubar Omar al-Bashir (então presidente do Sudão). Funcionários norte-americanos negaram a ajuda que foi destinada ao EPLS, mas houve relatos, de forças de elite dos EUA noutros locais que estavam trabalhando com as forças rebeldes do exército sudanês.

5. Apresentar o cenário atual (estável, conflituoso, sequelas sociais etc) e perspectivas;

Após um acordo de paz, em 2015, o conflito terminou. Segundo o acordo, Machar voltaria ser vice de Kiir. No entanto, três meses depois, Machar foi novamente expulso do governo e o conflito armado foi retomado em julho de 2016 e atualmente o cenário está bem conflituoso e não aponta nenhuma perspectiva de paz.

O Sudão do Sul enfrenta a maior crise de segurança alimentar de sua história, segundo as Nações Unidas. De fevereiro para cá, o número de pessoas que lutam para encontrar comida no país aumentou de 4,9 milhões para 6 milhões e esses números só tende a aumentar.

A única maneira de acabar com essa situação desesperadora é cessar o conflito, garantir acesso sem

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