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Plano Real

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Por:   •  18/2/2014  •  972 Palavras (4 Páginas)  •  611 Visualizações

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Plano Real

Plano Real foi um programa brasileiro com o objetivo de estabilização e reformas econômicas, iniciado oficialmente em 27 de fevereiro de 1994 com a publicação da Medida Provisória nº 434 no Diário Oficial da União. Tal Medida Provisória instituiu a Unidade Real de Valor (URV), estabeleceu regras de conversão e uso de valores monetários, iniciou a desindexação da economia, e determinou o lançamento de uma nova moeda, o Real.[1]

O programa foi a mais ampla medida econômica já realizada no Brasil e tinha como objetivo principal o controle da hiperinflação que assolava o país. Utilizou-se de diversos instrumentos econômicos e políticos para a redução da inflação que chegou a 46,58% ao mês em junho de 1994, época do lançamento da nova moeda. A idealização do projeto, a elaboração das medidas do governo e a execução das reformas econômica e monetária contaram com a contribuição de vários economistas, reunidos pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.[2]

O presidente Itamar Franco autorizou que os trabalhos se dessem de maneira irrestrita e na máxima extensão necessária para o êxito do plano, o que tornou o Ministro da Fazenda no homem mais forte e poderoso de seu governo, e no seu candidato natural à sua sucessão. Assim, Fernando Henrique Cardoso elegeu-se Presidente do Brasil em outubro do mesmo ano.[2]

O Plano Real mostrou-se nos meses e anos seguintes o plano de estabilização econômica mais eficaz da história, reduzindo a inflação (objetivo principal), ampliando o poder de compra da população, e remodelando os setores econômicos nacionais.[3]

Importancia do Plano Real

O plano real conseguiu mudar o rumo dessa história. Desarmou o sistema de indexação, restabeleceu a confiança em que o governo não faria loucuras na economia e virou uma página complicada da história brasileira.

Valorização do real e seus reflexos na economia

Nas últimas semanas, o real vem ganhando força e valor frente à desvalorização da moeda americana, o dólar. Nos momentos mais críticos da crise, especialmente no final do ano passado, a cotação da moeda norte-americana disparou, levando muitos a acreditar que comprar essa moeda seria um investimento interessante.

Em artigos específicos chegamos até a comentar que o dólar, ao menos sobre o aspecto prático de comprar a moeda e deixá-la em casa, não era exatamente um investimento, mas sim uma operação de hedge. Ou seja, comprar valeria a pena para quem pretendia utilizar a moeda no curto prazo e que, com a tendência momentânea de alta, se protegeria comprando mais barato.

Quando pensamos em um país forte e economicamente estável, faz todo sentido ter uma moeda forte e parruda. Na verdade, o correto é ter uma paridade que premie uma economia ajustada e competitiva. Entretanto, temos alguns problemas crônicos em nossa economia que deixam brechas e problemas circunstanciais que precisam ser tratados. E vamos discuti-los.

O primeiro diz respeito à competitividade de nossos produtos no mercado externo, que deixam de ser tão baratos por inúmeros motivos – não só pela questão da moeda. É importante lembrar que o custo da mão de obra no Brasil (encargos e sistema de trabalho engessado), a baixa produtividade e alta tributação influenciam o preço, que se mostra alto para todos os padrões – inclusive os nossos.

Outro ponto que representa um perigo real é a questão da dívida pública. Atualmente, somos credores líquidos em dólar, o que significa que nossos ativos em dólar são maiores que nossa dívida em moeda americana. Simplificando, se o dólar cai a dívida sobe e vice-versa. A dívida,

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