RESENHA TEXTO GEOGRAFIA: O CLIMA, OS SOLOS E A BIOTA, IN GEOGRAFIA DO BRASIL

RESENHA TEXTO GEOGRAFIA: O CLIMA, OS SOLOS E A BIOTA, IN GEOGRAFIA DO BRASIL.

        As Florestas são as formações predominantes nos domínios vegetais do espaço brasileiro, variam conforme a macrorregião climática onde se localiza (Bacia Amazônica, Região costeira, Sul e regiões subtropicais). Existindo outros dois grandes domínios vegetais os cerrados e as caatingas, localizados numa diagonal de climas mais secos, que vão do Pantanal Mato-grossense até o Nordeste, respectivamente. Esse padrão espacial é resultado da expansão e retração das florestas, cerrados e caatingas provocados pela alternância de climas úmidos e secos nas regiões tropicais, durante os períodos glaciais do Quaternário. A região biogeográfica onde o território nacional localiza-se é denominada Neotropical, causa da expansão das bacias hidrográficas dos crátons da Antiga Gondwana. A flora existente nessa época geológica conforme estudos de fósseis de plantas e de sedimentos com depósitos de pólen, foi compilada em: Flora Devoniana, Carbonífera, Permiânica, Triássica, Jurássica, Cretácea, Terciária e Quaternária (flora atual com alguns elementos extintos).   A Fitogeografia é o ramo de estudos dentro da ciência geográfica que trata da classificação e espacialização dos domínios climáticos a partir dos domínios morfoclimáticos. No Brasil, entanto, o conceito de agrupamento por domínio morfoclimático se faz falho, uma vez que, apresenta conjuntos de semelhanças azonal. Os domínios que imperam atualmente (que se formam e transformam-se a mais ou menos 1,8 milhões de anos, período quaternário) são:

1. As Terras Baixas, Florestas da Amazônia:

1.1 Florestas de Inundação:

1.1.1 Mata de Igapó (permanentemente inundadas).

1.1.2 Mata de Várzea (inundação periódica).

1.2 Florestas de Terra Firme.

Se considerada dentro dos limites do nosso território é delimitada de pela Caatinga a Nordeste (transitando entre esses dois domínios a Zona de Cocais, e pelo Cerrado Centro-Oeste, a floresta é assim "barrada" por uma faixa de matas secas. Compreendendo diversos tipos de florestas, regidas pelas precipitações sendo que essa não é homogênea em todo região amazônica, consequentemente, forma uma mosaico de florestas.

2. As Florestas Costeiras (Mapas Atlânticas): Hueck (1972)

2.1 Mata pluvial tropical das Planícies Costeiras;

2.2 Mata pluvial tropical das encostas montanhosas do trecho norte;

2.3 Mata pluvial tropical das encostas montanhosas do trecho sul, estrato altitudinal inferior;

2.4 Mata pluvial tropical das encostas montanhosas do trecho sul, estrato altitudinal superior;

2.5 Formações abertas e rochosas acima do limite altitudinal de florestas;

2.6 Ecossistemas associados: complexo dos cordões litorâneos (restingas) e manguezais.

Originalmente ocupavam cerca de 1,1 milhão de Km² do Brasil, devido as atividades antrópicas (massivamente para uso agrícola e ocupação humana), principalmente no período colonial, a mesma atualmente ocupa 5% da área inicialmente encontrada pelo colonizador. Sua denominação, a partir dos estudos de fitogeografia, torno-se genérica, já que a grande variedade de matas tropicais úmidas nesse domínio existente não corresponde apenas a essa zona (algumas variedades também presentes na Amazônia), acompanham a distribuição da umidade trazida pela Massa Polar Atlântica.  

3. As Depressões Interplanálticas Semi-Áridas do Nordeste: Caatinga

Ecologicamente classificada em:

3.1 Caatinga seca não-arbórea (não formam dossel, crescem em grupos);

3.2 Caatinga seca arbórea (predomínio de Pau-pereiro e arbustos isolados);

3.3 Caatinga arbustiva densa (árvores isoladas, em bosques);

3.4 Caatinga de relevo mais elevado (bosques densos com alta pluviosidade);

3.5 Caatinga do Chapadão do Moxotó (planalto arenoso, com muitas cactáceas arbóreas).

 Associações vegetais que formam matas secas e campos, com xeromorfia (adaptações às condições climáticas severas, seca), predominantemente matas abertas, deciduias com inúmeras espécies. As condições para as atividades humanas não devem ser relacionadas com pobreza de ecologia nas caatingas, pois, existem muitas espécies frutíferas, plantas que produzem fibras, ceras e óleos.

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