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Relatório Levantamenteo Sísmico

Por:   •  19/7/2022  •  Artigo  •  1.556 Palavras (7 Páginas)  •  73 Visualizações

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[pic 1]

Relatório levantamento Sísmico

Curso:Geofísica(2º/17)

Disciplina:Princípios de Geofísica 1

Professor:Marcelo Rocha

Aluno: Lucas Granich Guimarães Costa

Matrícula:17/0149587

Sumário

1.Resumo…………………………………………………………………...   3

2.Introdução……………………………………………………………….   4                          

3.Fundamentação Teórica…………………………………………..   4

4.O Campo………………………………………………………………….   8

5.Resultados e Análise…………………………………………………  9

6.Análise de Resultado.

7.Conclusão.

9.Referências Bibliográficas.

1.Resumo.

                Nessa saída à campo da disciplina de princípios de geofísica 1, colocamos em prática o conhecimento adquirido em sala de ala ministrado pelo Professor Marcelo Rocha, aprendemos a como fazer um levantamento sísmico usando o método de refração, extremamente usado mundo a fora, para casos de descobrir a densidade das camadas do subsolo e onde se encontram as interfaces, a qual profundidade e o tamanho delas(em profundidade).

                  Aprendemos também a como utilizar todos os equipamentos usados num levantamento sísmico de refração, o martelo, o geodo, os geofones e também aprendemos numa aula pós campo a como trabalhar e interpretar os dados resultantes do campo, usando softwares específicos.

2.Introdução.

       No curso de graduação do curso de geofísica da Universidade de Brasília, e sendo assim faço uma disciplina chamada Princípios de Geofísica, chamada também de PG 1, a disciplina é dividida em 3 módulos: o 1º módulo ministrado pela Professora Roberta Vidotti, no qual estudamos de maneira introdutória os métodos geofísico de gravimetria e magnetometria, o 2º módulo é ministrado pelo Professor Marcelo Rocha no qual estudamos o método sísmico, tanto a sísmica de refração quanto de reflexão, dando um foco na sísmica de refração, já no 3º módulo vemos os métodos relacionados a geofísica aquática, sendo ministrado pelo Professor Marco Ianniruberto.

      No 2º módulo vimos a teoria por trás do método sísmico, e para testar os conhecimentos dos alunos e também para ensinar como é feito um levantamento sísmico no campo, o professor Marcos, agendou um campo no dia 10 de outubro de 2017 e esse campo foi coordenado pelo aluno de Pós-graduação Márcio.

       Esse campo foi realizado com o intuito de fixar o conhecimento adquirido em sala de aula e também de adquirir novos conhecimentos, de como preparar todo o equipamento para o levantamento e também como realizar o mesmo, e depois como armazenar o equipamento de volta de maneira á não desgastar ou estragar o equipamento durante o transporte.

       Na aula seguinte á do campo aprendemos á como trabalhar e traduzir os dados de uma maneira que tivesse utilidade para o objetivo do campo, para isso usamos softwares específicos para o levantamento sísmico.

       No final, conseguimos aprender com sucesso como funciona um levantamento sísmico, em específico o de refração, e conseguimos ter uma experiência prática de campo que é extremamente importante para qualquer estudante e futuro profissional na  área.

3.Fundamentação Teórica.

            O levantamento sísmico consiste tem como objetivo estudar o solo,suas camadas e interfaces, usa um princípio físico básico, que é o da densidade, sabendo a densidade do meio podemos dizer ou supor do que ele é feito e quais matérias ele possui, e para descobrirmos a densidade do meio usamos alguns conceitos físicos, quanto maior a densidade de um meio mais rápido será a velocidade da onda, por isso que o som se propaga numa velocidade maior na água do que no ar, e também usamos outro conceito da física ondulatória que é refração, ou seja se uma onda, passar de um meio menos denso para um mais denso, o ângulo do sentido da onda será distorcido,também conhecida como lei de Snell-Descartes(figura1).

[pic 2](Figura1)

         Uma das consequências da lei de Snell-Descartes que é extremamente importante para a sísmica de refração é o cálculo do ângulo crítico, pois é devido ao angulo crítico que calculamos a velocidade das camadas inferiores(Figura 2).

[pic 3](Figura 2)

     Usando a lei de Snell-Descartes, podemos deduzir o cálculo para achar as velocidade das camadas, o ângulo crítico e usando o conceito de velocidade que é variação do espaço dividido sobre a variação do tempo

Deduzimos que:

[pic 4]

(Representação do caminho da onda e os fatores importantes a serem considerados)

[pic 5]

Legenda:(Tanto para representação quanto para a equação a cima)

Tr:Tempo de viagem da onda

X=Distância entre a fonte e o geofone

Z=Profundidade da camada

V1=velocidade da onda na camada 1

V2=velocidade da onda na camada 2.

0=ângulo de refração

A segunda parte da fundamentação teórica é referente à elasticidade de um corpo sólido,quando colocado sobre uma condição de Stress-Strain(Stress e Tensão) e como ele reage a isso:

[pic 6]

Ou seja, um corpo pode ser submetido a uma certa stress se deformar e depois, ao retirar o stress , ele volta ao seu estado normal, depois de passar o ‘’yeld point’ ele se deforma mas não volta a sua forma anterior, e se colocar mais stress ele atinge o ‘failure point’,ou ponto de fratura’’ e se rompe, e é exatamente isso que gera a oscilação do solo que é captada pelo geofone.

A onda que deforma nessa direção é conhecida como onda Rayleigh, e vai realizar uma deformação do solo dessa maneira:

[pic 7]

ou seja, vai ter variação do vetor y, e por conseguinte o sismograma vai ler da seguinte maneira:

[pic 8]

a cada subida quer dizer que o geofone subiu também, mostrando assim as chegadas os valores das amplitudes. é conhecido que a velocidade é a variação do espaço percorrido dividido pela variação do tempo, ou seja é algo proporcional se a velocidade não alterar, teremos uma reta linear passando pelos pontos das primeiras chegadas, ou seja se houve variação do ângulo da reta quer dizer a velocidade alterou, ou seja a densidade alterou, usando as relações de tempo,espaço e velocidade podemos dizer qual é a profundidade da camada, como já foi explicada mais a cima

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