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Trabalho De Geografia

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Por:   •  17/3/2014  •  3.025 Palavras (13 Páginas)  •  324 Visualizações

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Geografia Ensino Médio

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20/06/11

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO

O MUNDO CONTEMPORÂNEO: ECONOMIA E GEOPOLÍTICA

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO

As fases do capitalismo

O início do capitalismo ocorreu no século XIII, a partir da desestruturação do sistema feudal, que por sua vez modificou o setor produtivo e as relações de trabalho, nesse momento houve o renascimento comercial que ficou caracterizado pela transição do feudalismo para o capitalismo.

O capitalismo passou a ser dominante no mundo ocidental a partir do século XVI. A transição que houve do feudalismo para o capitalismo foi bastante desigual; foi mais rápida na parte ocidental da Europa e mais lenta na parte central e oriental. A transição foi bem mais acelerada no Reino Unido, do que nos outros países.

O capitalismo foi se evoluindo gradativamente, aos poucos foi se sobrepondo sobre outras formas de produção, até ter sua hegemonia, que ocorreu em sua fase industrial.

Considerando seu processo de desenvolvimento, pode-se dividir o capitalismo em 3 fases: capitalismo comercial, industrial e financeiro.

O Capitalismo Comercial

Essa etapa do capitalismo se estendeu do século XV até XVIII. Houve uma expansão de potencias, como Espanha e Portugal, que tinham como objetivo descobrir uma nova rota para as Índias, e tirar a supremacia da Itália no comércio com o Oriente, através do Mediterrâneo. Foi uma época marcada por Grandes Navegações e descobrimentos, mas também de escravidão e genocídios de muitos nativos da América e África. Os europeus comandaram esse processo de colonização e exploração.

Esse termo capitalismo comercial se deu porque o acúmulo de riquezas ocorreu por meio do comércio. A economia nesse período funcionava sob a intervenção governamental, pois promover e aumentar o poder do Estado. A riqueza e o poder de um país era medido pela quantidade de ouro, prata e pedras preciosas.

Durante o capitalismo comercial tudo que pudesse ser vendido como lucro virava mercadoria na mão dos comerciantes europeus. O negócio mais lucrativo foi o tráfico de escravos negros.

Neste período também se acumulava riquezas tendo uma balança comercial favorável, ou seja, mais exportar do que importar. As colônias garantiam grande lucro, visto que eram obrigadas a vender os seus produtos por preços baixos, e comprar das metrópoles coisas que necessitavam por preços altos.

Essa fase foi fundamental para se desenvolver o capitalismo, pois permitiu o grande acúmulo de capitais na mão da burguesia européia. Essa acumulação inicial de capitais criou condições, no Reino Unido e depois em outros países, para que ocorresse a Revolução Industrial.

Capitalismo Industrial

O capitalismo industrial foi marcado por transformações na economia, na sociedade, na política e cultura. Uma de suas características mais importantes foi a de transformar da natureza, uma quantidade bem maior de produtos aos consumidores, o que multiplicava o lucro dos produtores. Foi o período de introdução de técnicas no espaço, que levou a profundas mudanças no âmbito da geografia.

A essência do sistema não era mais o comércio. O bom lucro vinha da produção de mercadorias.

O mecanismos da exploração capitalista foi chamada por Karl Marx de mais valia.

Mais valia: o trabalhador assalariado recebe uma remuneração por cada jornada de trabalho. Mas o trabalhador produz um valor maior do que aquele que recebe em forma de salário. Essa parte de trabalho não pago fica no bolso dos donos das fábricas, minas e etc. Assim todo produto vendido traz uma parte que não é paga aos trabalhadores, permitindo o acúmulo de capitais.

Por isso que o regime assalariado é a melhor forma de trabalho no capitalismo. O trabalhador assalariado alem de produzir mais, tem condições de comprar os produtos. Com isso a escravidão foi “extinta” quando o trabalhador assalariado começou a predominar.

Com o aumento da produção também houve o aumento da necessidade de mão-de-obra, energia, matéria-prima e mercado para os seus produtos. A industrialização estava não só no Reino Unido, mas também se expandindo para o restante da Europa para os Estados Unidos, Canadá e até mesmo incipiente no Japão.

Nessa nova fase do capitalismo a burguesia industrial, ao contrário da fase comercial passou a ser um empecilho. Consolidou-se uma nova doutrina econômica, o liberalismo.

*** Importante!!

Liberalismo Econômico: Adam Smith defendia o indivíduo contra o poder do Estado e acreditava que cada um, ao buscar seu próprio interesse econômico, contribuiria para o interesse coletivo de modo mais eficiente. Por isso era contrário a intervenção do Estado na economia e defendia a “mão invisível” do mercado, idéia que foi expressa pelas palavras francesas “laissez-faire, laissez-passer” (deixa fazer, deixa passar), ou seja, a eliminação das interferências do Estado em assuntos econômicos.

Mudanças importantes estavam ocorrendo: a produtividade e a capacidade de produção aumentavam rapidamente; e a produção em série crescia. Na segunda metade do século XIX, estava acontecendo a Segunda Revolução Industrial. Um dos aspectos importantes desse período foi a introdução de tecnologias e novas fontes de energia, passou a haver um interesse para a pesquisa cientifica com o objetivo de desenvolver novas e melhores técnicas de produção.

A descoberta da eletricidade beneficiou não só as industriais como a sociedade em geral, melhorando a qualidade de vida. Com o desenvolvimento do motor, e utilização de combustíveis derivados do petróleo, foi aberta novas formas de transporte.

Com o grande aumento da produção, houve também competição para se ganhar mercados consumidores e novas fontes de matérias-primas.

Foi nessa época que ocorreu a expansão imperialista na África e Ásia. Esses continentes foram partilhados entre os países imperialistas. Com essa partilha consolidou-se a divisão internacional do trabalho, em que as colônias se especializavam em fornecer

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