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UM POUCO SOBRE ÓLEO

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Por:   •  10/11/2013  •  Artigo  •  1.834 Palavras (8 Páginas)  •  571 Visualizações

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UM POUCO SOBRE O PETRÓLEO

O petróleo (óleo de pedra) é um líquido oleoso, insolúvel em água, mais leve que ela, de cor variando entre amarelo e negro, encontrado em jazidas, no subsolo da crosta terrestre.

O petróleo é uma mistura de compostos orgânicos, predominando nitidamente os hidrocarbonetos.

O petróleo é retirado das jazidas por meio de perfurações na crosta terrestre, através das quais se atinge o poço petrolífero.

Inicialmente, o petróleo jorra espontaneamente, em razão da grande pressão de seus gases; depois de certo tempo, a pressão interna torna-se insuficiente para levar o petróleo à superfície da crosta terrestre, e a extração é feita por meio de bombas. Obtém-se, assim, o petróleo bruto.

A seguir, o petróleo bruto é submetido a processos mecânicos de purificação: por decantação, é separada a água salgada bem como a matéria em suspensão (particularmente areia e argila) etc. Após o tratamento mecânico, o petróleo é submetido a um processo de fracionamento.

Atualmente, o petróleo é um dos recursos naturais dos quais a sociedade é dependente. Inúmeros materiais são fabricados a partir dessa matéria prima, e o petróleo é um assunto constantemente discutido na televisão e nos jornais devido à sua influência na economia, sendo inclusive sinônimo de riqueza e poder de um país. Por esse motivo, o petróleo já foi motivo de diversas guerras, tais como a Primeira Guerra do Golfo, a Guerra Irã-Iraque, a luta pela independência da Chechênia e a invasão estadunidense no Iraque.

A HISTÓRIA DO PETRÓLEO

A utilização do petróleo vem de épocas bem remotas. Não se sabe ao certo quando essa matéria prima despertou a atenção do homem. O petróleo era conhecido por diversos nomes, entre eles: betume, azeite, asfalto, lama, múmia, óleo de rocha.

Referências esparsas da fase pré-histórica levam a crer que o petróleo é conhecido do homem há 4 mil anos a.C. Foi descrito por Plínio em sua História Natural e, segundo Heródoto, grande historiador do século V a.C, Nabucodonosor usou o betume como material de liga na construção dos célebres jardins suspensos da Babilônia.

Segundo descrito na Bíblia, o petróleo foi usado na Torre de Babel e na Arca de Noé (Gênesis - cap. 6, V. 14) como asfalto, para sua impermeabilização. Além disso, descoberta arqueológica, efetuada há alguns anos, revelou indícios do emprego do asfalto, no século IV, como material de construção de cidades.

No Egito, esse óleo teve grande importância na iluminação noturna, na impermeabilização das moradias, na construção das pirâmides e até mesmo no embalsamamento de múmias. O petróleo era conhecido desde essa época, quando aflorava naturalmente na superfície.

Alexandre, O Grande ficou maravilhado com o fogo que emanava de forma inextinguível do petróleo na região de Kirkuk (atual região do Iraque), onde atualmente há uma crescente produção petrolífera. Milênios antes de Cristo, o petróleo era transportado, vendido e procurado como útil e precioso produto comercial.

No entanto, foi apenas no século XIX, nos EUA, que o petróleo teve seu marco na indústria moderna. Isso graças à iniciativa do americano Edwin L. Drake, que, após varias tentativas de perfuração, encontrou petróleo.

A ORIGEM DO PETRÓLEO

Acredita-se que nosso planeta, a Terra, tenha idade da ordem de bilhões de anos. A idade de uma jazida de petróleo pode variar de 10 a 400 milhões de anos, de tal forma que o petróleo está localizado apenas nas bacias sedimentares. Junto desse recurso mineral, encontram-se associados a água e o gás natural (metano e etano).

Grandes e inúmeros fenômenos marcaram esse período, como erupções vulcânicas, deslocamento dos pólos, separação dos continentes, movimentação dos oceanos e ação dos rios, acomodando a crosta terrestre. Sendo assim, ao longo de milhares de anos, restos de animais e vegetais mortos depositaram-se no fundo de lagos e mares e, lentamente, foram cobertos por sedimentos (pó de calcário, areia etc). Dessa forma, consideram-se remotas as chances de encontrar petróleo nas rochas ígneas e metamórficas.

Mais tarde, esses sedimentos se transformaram em rochas sedimentares (calcário e arenito). As altas pressão e temperatura exercidas sobre essa matéria orgânica causaram reações químicas complexas, formando o petróleo.

Inicialmente é necessário realizar alguns estudos para se localizar uma possível jazida. Conhecimos de Geologia e de Geofísica são empregados de forma a se avaliar o solo e o subsolo. A geologia realiza estudos na superfície que permitem um exame detalhado das camadas de rochas onde possa haver acumulação de petróleo. Na sequencia, pode-se usar explorações Geofísicas no subsolo. Um dos métodos mais empregados é o da sísmica, no qual se usam explosivos para produzir ondas que se chocam contra a crosta terrestre e voltam à superfície, sendo captadas por instrumentos que registram determinadas informações de interesse.

Uma vez localizada uma jazida, parte-se para a etapa de perfuração. Na etapa de perfuração, obtém-se a certeza da presença ou não do petróleo. A perfuração pode ser feita em terra ou no mar. Em terra, é feita por meio de uma sonda de perfuração (Figura 1). No mar, as etapas de perfuração são idênticas. A diferença é que são feitas por meio de plataformas marítimas. A profundidade de um poço pode variar de 800 a 6.000 metros. Uma vez encontrado petróleo, diversos poços são perfurados, de forma a estudar a viabilidade comercial de exploração daquela jazida.

Uma vez verificada a viabilidade comercial, inicia-se a etapa de produção. O petróleo pode ser expelido espontaneamente devido à pressão interna dos gases, ou pode ser necessário extraí-lo por meio de métodos mecânicos. Uma vez verificada a viabilidade comercial, inicia-se a etapa de produção. O petróleo pode ser expelido espontaneamente devido à pressão interna dos gases, ou pode ser necessário extraí-lo por meio de métodos mecânicos.

Durante o processo de extração do petróleo pode ocorrer também a extração do Gás Natural. principalmente, nas bacias sedimentares brasileiras, onde o gás natural, muitas vezes, encontra-se dissolvido no petróleo. Dessa forma, o gás natural (tecnicamente chamado de Gás Associado ao Petróleo) é separado

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