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A ALTA IDADE MÉDIA E A EDUCAÇÃO FEUDAL

Por:   •  9/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  437 Palavras (2 Páginas)  •  135 Visualizações

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A ALTA IDADE MÉDIA E A EDUCAÇÃO FEUDAL

A sociedade feudal, a formação estrutural indissociável às populações ocidentais durante o período do medievo, possui particularidades de organização, de trabalho, de cultura e social, e econômicas muito características ao ambiente do feudo. Sobretudo, seguindo a dinâmica da hierarquia feudal, a hegemonia dos poderes, sobretudo religioso e nobiliário, e da escassa, mas não inexistente, permeabilidade a outras culturas e sociedades. Sendo esta a tônica da sociedade medieval, ao repousar a atenção sobre a educação no feudo, encontra-se esses fatores regendo as conformidades educacionais e estabelecendo o modus operandi durante a Idade Média.

Neste período, em que surgem escolas e ambientes para a transmissão do saber, é que se difunde a hegemonia cristã de forma a abranger a sociedade do ocidental no conceito de Cristandade. Deste modo, sabendo-se não haver o conceito de religiosidade individual, sendo as práticas e dogmas cristãos inerentes a vida da sociedade como um todo, consegue-se observar a permeação da Igreja na prática de ensino. As escolas monásticas e catedrais, sobretudo, são organizadas e coordenadas pela mesma, permeadas pelo estudo sacro, e por ele somente como no primeiro caso, e posteriormente pela adição da formação de outros saberes gramaticais, lógicos e artísticos, nas escolas catedrais, ambas com a finalidade da formação do corpo do clero. Ainda sob esse espectro, durante a época de Carlos Magno, é fundada a escola palaciana, que mesmo permeada pelo ideal religioso, tinha no ensino da gramática e da retórica os saberes destinados à formação da nobreza. Também a cavalaria passou por esses processos educacionais, transformando a os dogmas cristãos de serviço e honra na ética da cavalaria, introduzindo uma formação nobre aos cavaleiros, que frequentemente eram compostos por membros da nobreza, e separando-os da “massa de armas”.

A educação do povo, entretanto, era orientada nos saberes práticos e laborais, e nos ambientes de trabalho em que os ensinamentos eram repassados e executados, sendo o principal responsável por conferir a população geral, os trabalhadores, camponeses, agregados ao feudo, um sentido de civilidade. Os saberes não-advindos da prática laboral vinham também da religiosidade, mas não através do estudo sacro, e sim na participação dos ritos e festas cristãs. Percebe-se que o espectro educacional, sem nenhum interesse de fazer qualquer comparação direta sobre os méritos e métodos educacionais, ou com relação à organização de sociedades completamente distintas, é permeado por um estigma que o acompanha por diferentes épocas da história do ocidente. As formações escolares seguem o curso de como a sociedade se organiza e do que se pretende aos seus membros, assim como nos outros espectros citados, na educação também se orienta sob a lógica hierárquica.

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