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A educação na Alta Idade Média: A nova cultura escolástica

Por:   •  31/7/2015  •  Resenha  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  1.459 Visualizações

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Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Aluna: Jéssica de Jesus Bravosi Curso: Pedagogia Ano: 1°

Disciplina: Historia da Educação I

A educação na Alta Idade Média: A nova cultura escolástica

O autor Franco Cambi ilustre pedagogo italiano, uma das vozes mais reverenciadas e admiradas da pedagogia italiana evidencia, neste capitulo IV o desenvolvimento da educação Romana em diferentes épocas desde Roma arcaica até a chegada do cristianismo buscando apresentar modelos educativos das diferentes épocas. Roma arcaica entre etrusca e magna Grécia: Modelos Educativos. O mundo etrusco caracterizava-se pelas artes refinadas, da pintura à escultura, apresentava um sentido de vida marcante, valorização tanto da vida quanto da morte e leitura dos signos celestes. A Grande Grécia apresentava com viva expansão e transformação, acarretando em conflitos sociais e culturais. Roma distingue-se como agroexportador apresentava uma ampla afinidade com a religião e a terra a agricultura e o comércio estavam se desenvolvendo de maneira rentável, contribuindo para o bem social. Observando que a mesma lutava em busca de autonomia do mundo etrusco, além disso, tinha o acréscimo do exercito. A família era o bem mais valioso, Pater familiar (pai de família) era o formato fundamental na formação de seus filhos como cidadão, tinha o direito de via e de mortes sobre os seus filhos. 

A lei das doze tábuas foi o principio que perdurou sendo o texto basilar da educação romana, onde todos tinham o direito de presenciá-la, essa lei pautava na dignidade, a coragem, a firmeza sendo valores supremos de um homem, a família era guiada exclusivamente pelo pai. Em abreviação a educação arcaica foi de modo familiar e civil, o pai era responsável pela vida do filho, educava para a sociedade, As mulheres ostentavam a função de esposas e mães, ela tinha um papel familiar educativo, educava o filho para sua existência, a mulher em Roma era valorizada o que se opõe da Grécia. Existiam os marginais que são crianças brutalizadas e coagidas ao medo do pai, sujeita a doenças, a morte precoce e fechadas no domínio da vida familiar.

No começo do período V teve uma densa transformação no modelo grego, a cultura, política e filosofia se tronam exemplares helenizados. Grécia conquista Roma com sua cultura, seu conhecimento e seu estilo de vida. A filosofia prenunciou grandes modificações, grupos sociais foram contra essas mudanças pensavam que a filosofia corrompia os jovens e assim foram desenvolvidas fileiras opostas de um lado apoiavam os filósofos gregos e outros à expulsão de alguns filósofos gregos. A pedagogia Romana mudou totalmente tornando assim, racional tendo como ideal de Paideia, na formação de homens pela cultura. Conforme Cambi apresenta no texto Marco Túlio, no de Oratore fala que o apropriado orador deve ser ligado na sociedade e na política, além da habilidade de falar. Cícero escreveu ensaios relativamente importantes que entraram para as escolas filosóficas helenísticas como modelos de educação, uma que fala de amizade e a outra que fala de velhice que ensinam o bem em adquirir a amizade e como enfrentar à com astúcia a velhice.

Roma passa a adquirir tradições helenísticas adota o grego como língua culta. A arquitetura romana aproxima cada vez mais com a grega em aspectos de formosura e perfeição. A literatura é recriada usando a lírica alexandrina ou romance luciânico. A filosofia tem papel fundamental, tornar o homem cidadão, ela surge da reflexão e esta nos ensina que “estamos no mundo para uma ajuda recíproca”, e que desse mundo nós fazemos e devemos contribuir para o bem estar social. (pag. 111). Para Marco Terêncio Varrão a amostra de aprendizagem era o liberal onde era visto diversas disciplinas como musica, aritmética entre outros, modelo seguido por outros pensadores. Marco Quitiliano mostra um modelo de pedagogia retórica, baseado numa aprendizagem didática excitando a memória e a mente. Temos Marco Aurélio em que o autor cita que deu inicio em suas atividades de filosofo desde os doze anos, sua obra fala que o individuo não busca a perfeição mais sim equilíbrio e a sabedoria.

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