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A Analise da monarquia

Por:   •  19/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.103 Palavras (5 Páginas)  •  271 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

DE HISTÓRIA

MARISA SIMÃO DE SOUZA

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

AMÉRICA LUSA

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Bocaiuva

2015

MARISA SIMÃO DE SOUZA

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

AMÉRICA LUSA

Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: História da América, metodologia do Ensino de História, História do Brasil Imperial, Seminário da Pratica v.Pofs: Fabiane Taís Muzardo, Fabiane Luzia Menezes Santos, Gleiton Luiz de Lima, JulhoZamariam.

Bocaiuva

2015

MORNARQUIA PLURICONTINENTAL E REPUBLICAS: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A AMÉRICA LUSA NOS SÉCULOS XVl-XVlll.

Analisando o texto de João Fragoso e Maria Fátima Silva Gouvêa percebe-se o crescimento expansivo da América lusa ao longo dos anos; sendo que para o tráfico de escravos, chegaram á mesma América 29.275 africanos e no século seguinte 784.457 cativos; tendo um crescimento mais de 25 vezes.

Por serem de várias partes do mundo os africanos causaram uma confusão nesta parte do Atlântico sul, formando uma verdadeira Babilônia. São pessoas de diferentes sociedades, culturas e idiomas. A essas pessoas se uniram outras como os açorianos, nonhotos, etc.

Apesar desta torre de Babel estar espalhada, no século XVll, ao longo de uma costa de milhões de quilômetros com maior concentração e  Ilhas de povoamento como o recôncavo  baiano, deu tudo certo ,eles se organizaram conforme  normas do antigo regime que é monarquia,catolicismo,ideia de autogoverno,etc. Reconhecidas por todas e tendo  por base uma economia escravista .Eles tiveram  sucesso  não somente na economia mas também alcançou  êxito em todas as áreas.

Como os habitantes da América Lusa eram de várias partes do mundo, tornou- se difícil explicar a formação da sua sociedade. Eram misturas de vários povos, cada qual com seu costume.

Desde a década de 1970, alguns trabalhos vêm questionando o esquematismo excessivo na história do Brasil Colônia. Então a sociedade brasileira se resumiria em senhores e escravos, e a colônia seria um simples corolário da expansão mercantil europeia.

Segundo os autores esses questionamentos se deram até ao fim dos anos 80, onde tudo era voltado para o estudo da sociedade escravista. Buscavam também ampliar o escopo de analise para além da relação metrópole, visando incorporar a esta também África, o que era sem dúvida essencial para se compreender uma sociedade escravista. A África e a Ásia eram quem abasteciam os circuitos negreiros com produtos orientais.

Depois de muitas mudanças a monarquia passa a ser entendida como a cabeça da república. Ela era a mais importante, pois era capaz de decidir, de articular as jurisdições das várias partes que compunham o conjunto do corpo social, seja no reino, seja no ultramar. A partir desse momento, no caso português, a ideia de um império ultramarino hierarquizado e rígido passa a ser substituído pela de uma monarquia pluricontinental caracterizada pela presença de um poder central fraca demais para impor-se pela coerção, mas forte o suficiente para negociar seus interesses com os múltiplos poderes existentes no reino e nas conquistas.

Para monarquia pluricontinental há somente um reino, que é o de Portugal. Para ela a Coroa e as primeiras nobrezas viviam de recursos oriundos não tanto da Europa, mas do ultramar, das conquistas do reino.

A monarquia pluricontinental se torna uma realidade graças à ação cotidiana de indivíduos que viviam espalhados pelo império em busca de oportunidades de acrescentamento social e material; indivíduos que não se colocam passivos diante das regras gerais e que se utilizam das fraturas existentes no permanente diálogo travado entre regras gerais e locais.

As câmaras. Municipais eram responsáveis pela administração cotidiana do abastecimento, do comércio externo e da justiça ordinária.

Nota-se que nem todos os assuntos que diziam a respeito da sociedade colonial eram tratados com frequência pelo ultramar e coroa. Os assuntos mais tratados eram os que diziam respeito à ordem militar, à ação e aos desmandos dos agentes administrativos e aos pedidos de mercês.

A república tinha autonomia para estar interferindo em assuntos que diziam respeito às esferas mais amplas e gerais do império como um todo.

As repúblicas existentes na América Lusa estavam sobre a tutela do governo geral ate o século XVIII, elas partilhavam a mesma concepção de mundo. Pertencendo a mesma monarquia se viram do mesmo lado, sentiram então a necessidade de se unir e cuidar do bem em comum e assim diminuir os conflitos existentes.

A confluência entre o tema monarquia pluricontinental e as repúblicas na América leva-nos a discutir o estatuto da conquista. Sobre esse assunto Pedro Cardim nos afirma que;

os domínios extra europeus das Coroas Ibéricas foram tratados como “conquistas”(...) [resultando] sérias consequências quanto aos direitos políticos gozados,pelas suas instituições e pelos seus habitantes: eram territórios escalonados numa posição inferior face aos domínios europeus das Coroas ibéricas, estando as suas populações desprovidas de alguns dos mais substantivos direitos políticos,como por exemplo a “honra” de tomar parte na assembleia de Cortes.

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