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A Arquitetura Ao Longo De Tempo

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Por:   •  26/8/2014  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  1.383 Visualizações

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A arquitetura ao longo do tempo

Platão dizia que “A arquitetura e todas as artes manuais implicam numa ciência que tem, por assim dizer, sua origem na ação e produzem coisas que só existem por causa delas e não existiam antes “ . “Logo depois, Aristóteles corroborava esse pensamento de seu mestre dizendo que a arte da arquitetura era o resultado de certo gênero de produção esclarecida pela razão”. Vitrúvio que é considerado o fundador da estética da arquitetura, percebe na arquitetura três aspectos: a solidez, a utilidade e a beleza, dando, assim, importância maior ao lado praticam ou técnico, deixando o artístico propriamente dito por ultimo. Quando, porém, se detém com mais vagas a dissertar sobre os componentes de uma ampla definição da arquitetura, empresta maior atenção é às categorias diretamente ligadas à estética. Propõe o ilustre arquiteto e teórico seis divisões à sua visão do que seja arquitetura: Ordenação, Disposição, Euritmia, Simetria, Convivência e Distribuição. Aos leigos, depois dele, sobrou a impressão de que uma obra arquitetônica é sempre e unicamente uma obra onde interessa a beleza aparente, não interessando como foi feita.

A presença de Vitrúvio ainda é constatada nos escritos de Isidoro de Sevilha. Ele distingue três partes na construção: o traçado da planta e respectiva disposição dos fundamentos, a elevação dos muros e a ornamentação.

Entrados os anos na Idade Média... A arquitetura gótica, desenvolvida para a glória de Deus, foi uma verdadeira integração entre a ciência e as artes, pois a estereotomia chegou à perfeição, simbolizando ela, com seus engenhosíssimos cortes de pedras, todo o conhecimento aplicado à estabilidade de gigantescas construções, que exigiam conhecimentos interdisciplinares, que iam desde a mecânica dos solos e grafoestática até conhecimentos empíricos, é verdade, mas corretos, de resistência dos materiais.

O Renascimento, aparecido na Itália, fez ressurgir a estética de Vitrúvio, que voltou pelas palavras de Leon Battista Alberti, o teórico do Renascimento. Sim, uma arquitetura nova regida pelos antigos. Velhas determinações orientando as relações entre cheios e vazios das novas construções. Obras imensas e arrojadas, onde as cimalhas, molduras, pilastras não passavam de acessórios decorativos dos parâmetros de pedra ou de tijolos.

Depois do Renascimento veio o Maneirismo, que foi sucedido pelo Barroco, que veio dar lugar ao Neoclássico.

O Neoclássico e a Revolução industrial coincidiram no tempo, e esta última, foi provocando sucessivamente alterações básicas no modo de vida e no modo de julgar a arte, agora ao alcance de um numero crescente de pessoas. O que era restrito aos intelectuais e ricos, era agora de domínio publico e popularizou-se a noção de estilo. Todo progresso advindo dessa época em diante naturalmente se refletiu nas construções, cuja modernização começou pelas pontes, e pelas construções vinculadas a novos programas jamais suspeitados pelos velhos arquitetos, como os programas referentes às estradas de ferro, por exemplo.

A partir dessa época é que se definiu completamente a diferença entre o engenheiro e o arquiteto.

Na França, dois pensadores arquitetos expuseram suas teorias. Um deles foi Eugène

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