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A Arte Moderna: Liberdade e Ação

Por:   •  31/8/2021  •  Resenha  •  843 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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Arte moderna: liberdade e ação

        Antipassadismo cultural e liberdade de criação são as marcas principais da arte moderna. Ao mesmo tempo que desejavam demolir os padrões e a ideologia realista-naturalista vigentes, os artistas modernos não queriam se prender a normas rígidas e valorizavam o ilogismo e a subjetividade.

        Na Europa não houve uma arte moderna uniforme. Houve, sim, um conjunto de tendências artísticas, muitas vezes provenientes de países diferentes, com propostas específicas, embora as aproximassem certos traços mais ou menos comuns, como o sentimento de liberdade criadora, o desejo de romper com o passado, a expressão da subjetividade e certo irracionalismo.

        Paris era o grande centro cultural europeu da época, de onde as novas ideias artísticas se irradiavam para o resto do mundo ocidental. Essas tendências, que surgiam na Europa antes, durante e depois da Primeira Guerra Mundial, receberam o nome de correntes de vanguarda.

Vanguardas: Antecipar o Futuro

Do francês avant-garde, a palavra vanguarda significa “o que marcha na frente.”

Artística ou politicamente, se chama de vanguardas aos grupos ou correntes que apresentam uma proposta e/ou uma prática inovadoras. Como se tivessem “antenas” que captassem as tendências do futuro, as vanguardas acreditam perceber, ou compreender, antes de todos aquilo que mais trade será o senso comum. Sua missão é, no caso, com suas ações (muitas vezes incompreendidas), fazer o futuro acontecer agora.

As Vanguardas europeias

CUBISMO.

O movimento cubista teve início na França, em 1907, com o quadro Les demoiselles d’Avignon, do pintor espanhol Pablo Picasso. A partir de então, em torno de Picasso e do poeta francês Apollinaire formou-se um grupo de artistas que cultivaria as técnicas cubistas até o término da Primeira Guerra Mundial, em 1981.

A convivência entre escritores e artistas plásticos desse grupo favoreceu uma rica troca de ideias e técnicas, de modo que os poetas assimilavam técnicas pictóricas, e os pintores, ideias filosóficas e poéticas.

Os pintores cubistas opõem-se à objetividade e à linearidade da arte realista e da renascentista. Buscando novas experiências com a perspectiva, os cubistas procuram decompor os objetos representados em diferentes planos geométricos e ângulos retos, que se interceptam e se sucedem, de tal forma que o espectador, como seu olhar, possa remontá-los e ter uma visão do todo, de face e de perfil, como se tivesse dado uma volta em torno deles.

Na literatura, essas técnicas da pintura correspondem à fragmentação da realidade, à superposição e simultaneidade de planos ( por exemplo, mistura de assuntos, espaços e tempos diferentes). A literatura cubista apresenta, assim, características como ilogismo, humor, antiintelectualismo, instantaneismo, simultaneidade, linguagem predominantemente nominal e mais ou menos caótica.

As principais expressões do Cubismo europeu foram:

  • Na pintura: Picasso, Braque, Picabia, Léger, Mondrian;
  • Na literatura: Apollinaire, Cendrars e outros.

Entre os modernistas brasileiros a década de 20 podem ser notadas certas influências cubistas nas obras de Oswald de Andrade.

O FUTURISMO.

Em 1909, no jornal parisiense Le Figaro, o italiano Filippo Tommasio Marinetti publica o Manifesto Futurista, que surpreende os meios culturais europeus pelo caráter violento e radical de suas propostas.

Muito mais do que por obras, o movimento difunde-se por meio de manifestos (mais de trinta) e conferências, tendo sempre à frente a figura de seu líder, Marinetti.

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