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A CIDADE NA HISTÓRIA

Por:   •  13/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.572 Palavras (7 Páginas)  •  56 Visualizações

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“A CIDADE NA HISTÓRIA”.

2021

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“A CIDADE NA HISTÓRIA”.

Trabalho apresentado à Universidade

, como requisito parcial à aprovação no terceiro semestre do curso de História.

2021

INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata-se de uma produção textual visando discorrer a respeito do tema “A cidade na história” com base nos materiais disponibilizados por esta instituição de ensino superior, bem como, pesquisas realizadas com intuito de que houvesse uma maior aprendizagem sobre o referido assunto.

Inicialmente cabe informar que a constituição das cidades na Antiguidade tinha por objetivo principal ser centro de comércio a fim de promover o sustento de famílias e também como fortificações de guerra contra inimigos.

Estas surgiram como pequenas aldeias às margens de rios, pois a pesca e demais atividades forneciam trabalho ao povo que se instalaram naqueles lugares em busca de emprego, sendo que com o crescimento das atividades econômicas estas cidades passaram a ser constituídas de formas mais complexas e maiores, juntamente com o crescimento populacional da época.

Assim, restou-se necessário fundar Estados a fim de que houvesse a defesa militar e a construção de grandes obras, sendo algumas dessas: de irrigação, templos, canais etc.

A primeira civilização em destaque foi a grega, pois as suas cidades eram consideradas grandes centros comerciais, políticos, religiosos, artísticos e com autonomia organizacional.

Sendo que as cidades gregas mais conhecidas foram Atenas e Esparta, visto que estas dominaram o comercio no mar Egeu e parte do Mediterrâneo durante séculos, deixando como legado aspectos que inspiraram em outras civilizações, podemos utilizar como alguns destes: filosóficos, político, jurídicos, militares e artísticos que até hoje são perceptíveis.

Discorrerei, portanto, a respeito das situações elencadas anteriormente, bem como demais questões relacionadas a estas, conforme orientado no portfólio semestral.

“A CIDADE NA HISTÓRIA”

As primeiras cidades surgiram, em geral, às margens de rios, tornando-se posteriormente o centro das civilizações, pois acompanharam a evolução e desenvolvimento humano desde a Antiguidade até os dias atuais.

O marco inicial da Idade Antiga foi o surgimento da escritura cuneiforme, sendo esta a primeira forma de escrita da humanidade, que foi criada pelos sumérios e foi utilizada em toda a Mesopotâmia.

Temos por caso de maior notoriedade na Antiguidade a cidade de Roma, visto que a partir da República os romanos expandiram-se e passaram a dominar economicamente e culturalmente toda a Europa e parte da Ásia durante séculos.

Esta tinha por características principais os prédios cívicos que foram construídos em honra ao Império, bem como fóruns, anfiteatros, e etc. Também chamava atenção o fato de o centro da cidade ser protegido por muralhas (que tinham por função a proteção da cidade contra inimigos) e os templos destinados aos deuses serem localizados em cima dos montes, tornando-se possível, ainda, ver o sistema de esgoto e aquedutos cortando a cidade.

Entretanto, com a invasão dos povos bárbaros e a destruição acarretada por estes houve a queda do império romano, momento no qual os habitantes se viram obrigados a irem para o campo atrás de refúgio e segurança, deste modo, houve a descentralização política e a diminuição drástica do comércio, motivos que alavancaram a ruralização desta região.

Neste sentido, torna-se importante mencionar a respeito da Antiguidade Tardia, que denominou um período de tempo impreciso entre a Antiguidade Clássica e a Idade Média.

Esta se iniciou com o declínio do Império Romano do Ocidente e se estendeu até a conquista islâmica e a ação do Império Bizantino na refundação da Europa Oriental. Até os dias atuais há um debate sobre a existência e a localidade no tempo da Antiguidade Tardia e este é presente na historiografia mundial, sendo que os principais argumentos em defesa deste período surgiram através dos historiadores alemães, assim os debates chegaram a Inglaterra, onde ofereceram uma releitura deste conceito e houve uma reavaliação de suas características.

Uma corrente de pesquisadores defende que as raízes da cultura medieval já estavam presentes no desenvolvimento do cristianismo, deste modo acreditam que há traços de continuidade incontestável entre a Roma Imperial e a Alta Idade Média.

Há ainda outra corrente de pesquisadores que defende a importância dos povos germanos como responsáveis pela manutenção da tradição romana, a ênfase é dada sobre uma continuação do ponto de vista político, cultural e institucional do que foi chamado de civilização clássica.

Portanto, o uso do termo Antiguidade Tardia sugere que há uma continuidade de características sociais e culturais da Antiguidade Clássica que permaneceram presentes até a Idade Média.

A Idade média é tida como um dos quatro grandes períodos da história, a mesma iniciou-se com a queda do Império Romano e encerrou-se após a tomada da capital pelos turcos em 1453, este período divide-se me dois: Alta e Baixa Idade Média.

As cidades Medievais tinham por principais características um traçado irregular e tortuoso, que nos lembra um labirinto, suas ruas, apesar de pavimentadas eram muito estreitas e estas também eram cercadas por muralhas, a fim de que houvesse a proteção contra os inimigos da época. Podia-se observar também as que possuíam uma praça aberta no centro, rodeada de edificações importantes, como igrejas e castelos.

Na Alta Idade Média houve a consolidação do feudalismo, sistema socioeconômico predominante na era medieval na Europa Ocidental, já no Oriente invés da descentralização política o período foi marcado pelos impérios Bizantino e o Árabe.

Já na Baixa Idade Média o feudalismo chegou ao auge e logo decaiu, pois este sofreu transformações que só se concluiriam na Idade Moderna, momento que seria substituído pelas monarquias nacionais e pelo sistema mercantilista.

Neste período o feudo era a base econômica e a estrutura política foi marcada pelo sistema de vassalagem e suserania, momento no qual havia pouca mobilidade e uma forte hierarquia entre classes sendo que o cenário religioso era dominado pela Igreja. Por tais motivos a Idade Média foi considerada por muito tempo como uma época de insignificante desenvolvimento científico, tecnológico e artístico.

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